Dizem lá na Guiné-Bissau que a primeira viagem à Lua foi feita por 
um macaquinho de nariz branco que queria trazê-la para a Terra. 
Vários macacos haviam tentado, mas nenhum conseguia alcançar a Lua. 
Certo dia, um deles teve a ideia de formar uma grande torre, em que um 
macaquinho escalaria o outro. E assim fizeram. Um foi montando nas 
costas do outro até conseguirem chegar à Lua. Mas, quando finalmente 
chegaram lá, a pilha de macacos se desequilibrou e desmoronou. O último 
macaquinho, porém, ficou pendurado na Lua, com medo de cair. Com pena, a
 Lua deu-lhe a mão para que ele subisse até ela.
Eles rapidamente se entrosaram, e um gostou muito do outro. Assim, o 
macaco de nariz branco ficou morando com a Lua, até que começou a sentir
 saudade de casa. Então, ele foi até ela e pediu para voltar ao seu 
país. A Lua permitiu, e deu-lhe de presente um tamborzinho. Ela amarrou o
 macaco e o presente em uma corda, por onde desceriam até chegar ao solo.
 Mas a Lua lhe fez um pedido: que ele tocasse o tamborzinho bem forte 
quando chegasse na Terra, para que ela, então, cortasse a corda. Mas ele
 só deveria tocar o instrumento quando estivesse seguro. Porém, ao 
começar a descer, o macaquinho, curioso, não resistiu e começou a tocar o
 tambor.
Pensando que o macaco já havia chegado, a Lua cortou a corda. O 
macaquinho despencou, se esborrachando no chão. Machucado, chamou uma 
moça que por ali passava e entregou-lhe o tamborzinho, pedindo que o 
entregasse aos homens de seu país. A moça o fez, e foi assim que, na 
África, começaram- -se a ouvir os primeiros toques do tambor.
fonte: sugestão  retirada  da revista Guia Prático para professores de educação infantil
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/93/artigo191657-2.asp
 Conto africano: A tartaruga e o elefante
              Reconto de Robson A. Santos
Lá pelas terras distantes da África, na região do Benin, as mães 
contam esta história para seus filhos. Esta história chegou ao Brasil no
 colo de uma boneca africana (não me perguntem como, só sei que foi 
assim que aconteceu). Prestem atenção na história que eu vou contar!
Certa vez, a tartaruga, que era muito astuta e arteira, 
resolveu pregar uma peça no elefante. Espalhou para todos da cidade que 
ela chegaria ao povoado montado nas costas do elefante, como se ele 
fosse o seu cavalo. Todos riram e acharam que desta vez a tartaruga 
levaria a pior. 
Com um plano na cabeça, a tartaruga foi até a floresta 
procurar o elefante que se encontrava calmamente tomando seu banho 
matinal.
— Olá, compadre elefante! Muito bom dia! Sabe o que andam dizendo de você lá no povoado? 
— Bom dia, comadre tartaruga. Não sei! O que andam dizendo? 
— Que você não entra lá porque e muito grande e desajeitado e tem medo de estragar alguma coisa.
— Ora, mas que desaforo. Não entro lá porque nem sei como chegar ao povoado. 
— Pois vamos resolver isso agora! Eu te mostro o caminho. 
Assim quando você chegar lá todos ficarão com a cara no chão. O elefante
 aceitou a oferta e se pôs a seguir a tartaruga até o povoado. Andaram 
bastante até que a malandra disse: 
— Ai, compadre, estou muito cansada. Bem que você podia me 
dar uma carona em suas costas, né? Pelo seu tamanho nem vai sentir meu 
peso. E o elefante colocou a tartaruga em suas costas e chegou à entrada
 do povoado. 
— Olha, compadre, vamos fazer uma brincadeira com a gente do
 povoado. Quando eu coçar suas costas você corre e quando eu colocar 
minhas unhas em suas costas, você empina e com isso todos ficarão 
deslumbrados.
E o elefante aceitou o combinado e assim fizeram entre 
corridas e pulos pelas ruas do povoado. Tudo ia bem, com os dois rindo à
 vontade, até que a tartaruga deixou escapar: 
— Não falei que entraria no povoado montado em meu cavalinho? - e ria para todos que a olhavam espantados. 
— Ei! - disse o elefante - Por acaso eu sou o seu cavalinho? Você me enganou! 
E pegou a tartaruga com sua tromba e começou a ameaçá-la: 
— Pois agora eu vou te jogar naquela pedreira e você vai ver só! 
— Pode me jogar que eu tenho a casca dura e nada vai me acontecer. 
— Ah é! Pois então vou te jogar naquele lodaçal, no meio da lama... 
— Na lama não, por favor. Na lama não, que tenho medo de me afogar.
— Pois é para lá que você vai! 
E jogou a tartaruga na lama. Na mesma hora em que ela afundou, já subiu rindo da cara do elefante. 
— Aqui é o lugar onde eu gosto de ficar. E ria da cara do 
elefante. Ele bem que tentou pisar nela, mas só conseguiu sujar suas 
patas. Ele pisava de um lado, ela aparecia do outro. Ele pisava do outro
 lado e ela aparecia em outro lugar. Fez isso um tempão até que se 
cansou e voltou para a floresta, de cabeça baixa. 
Quando chegou à floresta contou para os outros elefantes o
 que havia acontecido e eles ainda riram dele, dizendo que ele não devia
 ter confiado na tartaruga.
E desde então elefantes e tartarugas não são lá muito 
amigos e depois dessa presepada os elefantes quase nem aparecem no 
povoado, pois ficaram com vergonha.
 
Vamos fazer a boneca africana que trouxe essa história para o Brasil?
Boneca de miçangas
                Materiais:
                    ★Frasco 
                    de iogurte
                    ★ Tinta 
                  acrílica preta
                  ★ Pincel
                  ★ Bola de isopor
                  ★ Fio de silicone 
                  ou elástico 
                  bem fininho
                  ★ Miçangas
                  ★ Olho móvel
                  ★ Lã preta