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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

PIAGET: O desenvolvimento moral na criança


Piaget, ainda, argumenta que o desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas:


anomia (crianças até 5 anos): geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é certo ou errado. Um bebê que chora até que seja alimentado é um exemplo dessa fase.
heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade): O certo é o cumprimento da regra e qualquer interpretação diferente desta não corresponde a uma atitude correta. Um homem pobre que roubou um remédio da farmácia para salvar a vida de sua esposa está tão errado quanto um outro que assassinou a esposa, seguindo o raciocínio heteronômico.

autonomia: legitimação das regras. O respeito a regras é gerado por meio de acordos mútuos. É a última fase do desenvolvimento da moral.

Tendo conhecimento que as crianças e adolescentes seguem fases mais ou menos parecidas quanto ao desenvolvimento moral, cabe ao educador compreender que há determinadas formas de lidar com diferentes situações e diferentes faixas etárias. Cabe a ele, ainda, conduzir a criança na transição anomia - heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual.

Para que estas interações aconteçam, há a ocorrência de processos de organização interna e adaptação e essa ocorre na interação de processos denominados assimilação e acomodação.

Os esquemas de assimilação se modificam de acordo com os estágios de desenvolvimento do indivíduo e consistem na tentativa destes em solucionar situações a partir de suas estruturas cognitivas e conhecimentos anteriores. Ao entrar em contato com a novidade, retiram dele informações consideradas relevantes e, a partir daí, há uma modificação na estrutura mental antiga para dominar o novo objeto de conhecimento, gerando o que Piaget denomina acomodação.



No aspecto moral, segundo Piaget, a criança passa por uma fase pré-moral caracterizada pela anomia, coincidindo com o “egocentrismo” infantil e que vai até aproximadamente 4 ou 5 anos. Gradualmente, a criança vai entrando na fase da moral heterônoma e caminha gradualmente para a fase autônoma.
Piaget afirma que essas fases se sucedem sem constituir estágios propriamente ditos. Vamos encontrar adultos em plena fase de anomia e muitos na fase da heteronomia. Poucos conseguem pensar e agir pela sua própria cabeça, seguindo sua consciência interior.

Na fase da anomia, natural na criança pequena, ainda no egocentrismo, não existem regras e normas. O bebê, por exemplo, quando está com fome, chora e quer ser alimentado na hora. As necessidades básicas determinam as normas de conduta. No indivíduo adulto, caracteriza-se por aquele que não respeita as leis, pessoas, normas. Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o “mundo” tem suas regras. Ela descobre isso também nas brincadeiras com as crianças maiores, que são úteis para ajudá-la a entrar na fase da heteronomia.

Na moralidade heterônima, os deveres são vistos como externos, impostos coercitivamente e não como obrigações elaboradas pela consciência. O Bem é visto como o cumprimento da ordem, o certo é a observância da regra que não pode ser transgredida nem relativizada por interpretações flexíveis. A responsabilidade pelos atos é avaliada de acordo com as consequências objetivas das ações e não pelas intenções. O indivíduo obedece às normas por meio da punição. Na ausência da autoridade ocorre a desordem, a indisciplina.

Na moralidade autônoma, o indivíduo adquire a consciência moral. Os deveres são cumpridos com consciência de sua necessidade e significação. Possui princípios éticos e morais. Na ausência da autoridade, continua o mesmo. É responsável, autodisciplinado e justo. A responsabiliade pelos atos é proporcional à intenção e não apenas pelas consequências do ato. O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu egocentrismo, natural nos primeiros anos caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para sua própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação normal. Esse processo de descentração conduz ao egocentrismo (natural na criança pequena) caracterizado pela anomia, à autonomia moral e intelectual.
As atividades de cooperação, num ambiente de respeito mútuo, embasado na afetividade, preservam-na do egoísmo e do orgulho, auxiliando a criança no longo processo de descentração, conduzindo-a gradativamente da heteronomia para a autonomia moral. Um ambiente de medo, autoritarismo, respeito unilateral tende a perpetuar a heteronomia. Do egocentrismo inicial, a criança, gradualmente, vai “saindo” de si mesma, ampliando sua visão de mundo e percebendo que faz parte de um todo maior. Gradualmente, aprende a cooperar, a respeitar e a amar o próximo.

EGOCENTRISMO ———————DESCENTRAÇÃO
egoísmo – orgulho                                                       cooperação – respeito – afeto

ANOMIA -------        HETERONIA  ——- AUTONOMIA

O quadro abaixo relaciona as atitudes interiores e as fases morais:
                                                                               
ANOMIA
HETERONOMIA

Bagunça

Medo 

Devassidão  
Autoritarismo     

Libertinagem   

Imposição      
Dissolução   

Castigo   
Prêmio      
   
Unilateral  

Autocracia    

Opressão  
AUTONOMIA

Cooperação
Amor
Respeito mútuo
Livre arbítrio
 Democracia
Reciprocidade
Respeito 

Lei causa e Efeito
Tirania
                                              
O que é centração e descentração para Piaget?

Centração


Segundo a teoria de Jean Piaget, “centração é a tendência a concentrar-se em um aspecto de uma situação e negligenciar outros”. É uma das principais características do pensamento no estágio pré-operatório do desenvolvimento.

Descentração

Descentrar é pensar em vários aspectos de uma situação simultaneamente. Piaget acreditava que crianças em idade pré-escolar chegam à conclusões ilógicas por não saber descentrar.



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