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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Famílias sílábicas

Famílias silábicas

Veja como ressignificar esse trabalho na Educação Infantil


alfabetização tem constituído um grande desafio para quem é da área de educação. Segundo as especialistas em alfabetização, Josele Teixeira e Liliane Nunes os desafios vão muito além da filosofia e metodologia utilizada. Repousa no fato de constituir sentido e significado, de levar a criança a fazer descobertas da lógica da língua. Desafio partilhado no saber, fazer com confiança e conhecimento a realização de uma unidade capaz de subsidiar todos aqueles envolvidos com a promoção da leitura e escrita. “Lembrando que a leitura e a escrita só são importantes na escola porque são primordiais fora dela”, dizem.
Nesse sentido Josele e Liliane afirmam que ensinar as famílias silábicas, evidencia ensinar algo dinâmico, significativo e contextualizado que pode ser iniciado nos primeiros anos da vida escolar, por meio de atividades lúdicas na Educação Infantil contrapondo assim a mecanização e apresentação solitária das sílabas no Ensino Fundamental que tem esvaziado e dificultado o aprendizado da leitura e escrita.
A seguir você encontrará algumas atividades práticas sugeridas pelas especialistas para trabalhar com os alunos as famílias silábicas:

Continuar lendo....http://educacaoinfantil.uol.com.br/familias-silabicas/

















Ensinar matemática com jogos

Alunos aprendem de forma lúdica a conhecer os numerais e a diferenciá-los

Segundo a professora Renata Tormena de Paulo, do Colégio Franciscano Pio XII, para trabalhar o conceito de números, a instituição procura oferecer às crianças atividades que possibilitem o pensamento, a reflexão e a expressão de ideias.

Foto: Itaci Batista| Adaptação web Caroline Svitras

Por isso, envolvendo as crianças em um clima de investigação, ela desenvolveu uma atividade que permite trabalhar todas essas questões e fazer a alegria da criançada: os detetives dos números. Segundo Renata, a atividade proposta visa responder as indagações: “Qual a diferença entre número e letra?”, “quando usamos números e quando usamos letras?”, bem como “onde encontramos os números”? Veja como funciona e coloque em prática você também:

 Continuar lendo....http://educacaoinfantil.uol.com.br/aprender-matematica-com-jogos/
Adaptado do texto “Detetives da Matemática”
Revista Guia Prático do Professor – Educação Infantil Ed. 129

Contos de Fadas na Educação infantil

Contos de fadas na Educação Infantil

Como trabalhar o conto Rapunzel em diversas vertentes da educação infantil




                                          Fotos: Itaci Batista | Adaptação web Caroline Svitras

Por que Matemática e Alfabetização têm que ser trabalhadas de forma tão distintas? Na verdade, as duas áreas sendo trabalhadas juntas, ou pelo menos, dentro do mesmo contexto, facilita muito mais o aprendizado do aluno.
Melhor ainda, se isso vier acompanhado de um contexto que chame a atenção das crianças, como os contos de fadas. Veja, então, a sugestão da professora Janaina Spolidorio para trabalhar essas questões a partir do conto da Rapunzel.
1. Os alunos podem receber uma caixa ou um pacote com alguns objetos ou algumas figuras relativas ao conto, neste caso, Rapunzel. Dentro da caixa pode haver um chapéu de bruxa, cordas que simbolizem as tranças da Rapunzel, uma maçã, uma boneca bebê, entre outros elementos do conto.
2. A professora pergunta aos alunos se conhecem alguma história que tem esses elementos e pede que façam um “pré-conto” dela. Nessa parte, o trabalho de aprendizagens prévias é usado, possibilitando ao aluno um melhor desenvolvimento de habilidades necessárias ao raciocínio linguístico, além de ajudar a aprimorar a linguagem oral, tão necessária nos dias atuais.
3. Depois dessa “pré-contação”, a professora conta a história e reconta usando os elementos já mostrados, o que vem a enriquecer o momento da roda de histórias, tornando-a mais próxima dos alunos.
Alfabetização
Dentro do tema Rapunzel há uma infinidade de atividades que podem ser trabalhadas. É possível fazer um ditado de palavras, escrita de palavras já estabilizadas e um trabalho com frases feitas, que dá muito resultado. Ter um cartaz com frases que simbolizem partes da história é excelente para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Você pode, por exemplo, eleger uma frase para cada parte do texto e pedir que os alunos a ilustrem. “Rapunzel, jogue-me suas tranças” – seria um exemplo de frase feita.
Continuar lendo...http://educacaoinfantil.uol.com.br/contos-de-fadas-na-educacao-infantil/
Adaptado do texto “Tranças que vão da matemática à alfabetização”
Revista Guia Prático do Professor – Educação Infantil Ed. 108
FONTE: http://educacaoinfantil.uol.com.br/contos-de-fadas-na-educacao-infantil/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Projeto didático: Natal

INSTITUIÇÃO:
TURMA:
TURNO:
PROFª:
COORDENAÇÃO:
DIREÇÃO:
EXECUÇÃO: ......./....../....... a ..../...../......


JUSTIFICATIVA

Este projeto tem por finalidade desenvolver o espírito de natal nos alunos mantendo as chamas da alegria, da esperança e da confraternização.
O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno.  Acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
Portanto, a escola deve buscar meios que os alunos sejam capazes de compreender e respeitar esta data tão importante para todos nós.

 OBJETIVOS:

Criar estratégias de ensino que levem os alunos a:

- compreender o significado do Natal;
- conhecer os símbolos natalinos;
- trabalhar as diferenças socioeconômicas;
- refletir e valorizar os diversos tipos de religião;
- comparar o nosso clima ao de outros países;
- desenvolver o raciocínio lógico;
- desenvolver a expressão corporal;
- desenvolver a sociabilização;
- desenvolver a linguagem oral;
- desenvolver a percepção sonora e auditiva.
- revisar as cores;
- revisar as figuras geométricas;
- compreender o conceito de longe/perto;
- compreender o conceito em cima/embaixo;

METODOLOGIA ( estratégias de ensino)

As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva e individual com os alunos, de acordo com o planejamento de ensino.
Algumas atividades serão desenvolvidas extraclasse.

ATIVIDADES:

- confecção de painel Natal;
- desenhos com o tema no sulfite;
- colagem;
- fantasias;
- recorte;
- montagem de histórias;
- cartões;
- brincadeiras dirigidas;
- música;
- teatro com fantoche;
- poesia;
- Album educativo "Natal".

RECURSOS:

sulfite, lápis de cor, giz de cera, cartolina, EVA, CDs, aparelho de som, aparelho de DVD, aparelho de televisão, máquina digital, massinha de modelar, papel manilha, TNT, cola quente, tesoura, revistas, livros de contos, janelinha de fantoche etc.

CULMINÂNCIA:

Será realizada uma apresentação de teatro de fantoche com o tema "Natal" para as demais turmas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através de registro pelo professor através da observação da participação e do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos frente às atividades propostas durante a realização deste projeto.
No final será feito um relatório dos pontos significativos deste projeto para ser entregue a Coordenação Pedagógica.

 

                                                         " Natal tempo de Luz!".

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

19 de novembro- Dia da Bandeira


A Bandeira Nacional do Brasil foi adotada pelo Decreto nº 04, de 19 de novembro de 1889, no Governo Provisório da República. Desde então, essa data passou a ser o Dia da Bandeira, dia em que deve ser homenageada.
O uso da Bandeira é regulamentado por lei e todos temos a obrigação de saber como e quando hastear a Bandeira Nacional.
O hasteamento da Bandeira é feito, normalmente, às oito horas da manhã, e o arriamento, às 18 horas.
Entretanto, se for necessário que a Bandeira fique hasteada durante a noite, é preciso que ela esteja convenientemente iluminada.
A obrigatoriedade do hasteamento da Bandeira ocorre: no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvorada, na residência eventual do Presidente da República, nos Ministérios, na Câmara dos deputados, no Senado Federal, no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos Palácios dos Governadores, nas Repartições Federais, Estaduais e Municipais e nos navios.
Em dias de festa ou luto nacional, a Bandeira deve ser hasteada em todas as repartições públicas e instituições particulares de assistência, cultura e esportes, bem como nos estabelecimentos de ensino.
Quando não estiver hasteada, a Bandeira deve ser mantida em lugar de honra.
O lugar da Bandeira Nacional é sempre ao centro e mais elevada do que as outras bandeiras. Se comparecerem apenas duas bandeiras, a Bandeira Nacional ficará à direita. Nas paradas e procissões, ela estará ao centro, levantada, e dois metros à frente de outras bandeiras. Em caso de luto nacional, em que a Bandeira será hasteada a meio-pau, ela será levada ao alto, para depois ser baixada. No enterro de pessoas ilustres, em que a Bandeira por deferência seguirá o caixão, ela nunca será enterrada junto com o mesmo e sim retirada com todo o respeito no momento do sepultamento.
É terminantemente proibido usar a Bandeira em mau estado, colocar indicações sobre ela, utilizá-la como ornamento, roupagem ou cortina ou usá-la como propaganda.
No dia 19 de novembro- Dia da Bandeira- as bandeiras em mau estado deverão ser incineradas no quartel de uma unidade militar ou em qualquer outro local designado pelas autoridades.  

     

atividades Dia da Bandeira



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Veja outras postagens: 



Conto: Menina Bonita do Laço de Fita ( Ana Maria Machado)



Era uma vez uma menina linda, linda.Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.Apele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.E pensava:- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?A menina não sabia, mas inventou:­- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?A menina não sabia, mas inventou:- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?A menina não sabia, mas inventou:­- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:- Artes de uma avó preta que ela tinha...Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...


Atividades Dia da Bandeira






Atividade Dia da Bandeira




Sugestão retirada da Revista Guia Prático para Professoras de Educação Infantil, novembro, 2006, ano 4, nº46 

Veja outras sugestões com o tema Dia da Bandeira no link abaixo:

Dia da Bandeira




sugestões de atividades para o "Dia da Bandeira"









quarta-feira, 5 de outubro de 2016

atividades Dia das Crianças











segunda-feira, 6 de junho de 2016

EDUCAÇÃO X DEMOCRACIA

Autora: Pedagoga: Claudia de Oliveira Andrade 

Muitas vezes, fico indignada com certas atitudes de alguns políticos que estão no poder nesse país relacionadas com os professores e demais profissionais da educação.
Quando uma determinada classe de trabalhadores se manifestam em busca de seus direitos é porque algo não está bem, ou seja, querem mudança. Costumo chamar de o “grito dos excluídos” Que mudanças são essas que os ditos “excluídos almejam? O poder público só irá ter essas respostas a partir do momento que houver o diálogo. Mas, infelizmente, às vezes quem ocupa o papel de gestor público ainda segue um modelo de administração autoritária do qual é caracterizada por obediência absoluta ou cega à autoridade, desprezando a liberdade individual ou coletiva de expressão, mesmo sabendo que o regime político brasileiro é democrático. Mas, democrático até que ponto? Que democracia é essa que os próprios educadores não podem reivindicar melhoria na educação, melhoria salarial, espaço físico adequado para comportar todos os estudantes em sala de aula, materiais didáticos para trabalhar os conteúdos com os alunos e outros recursos didáticos importantes para uma aprendizagem significativa de seus educandos? Eu penso que está na hora de certos gestores públicos refletirem sobre o seu papel em uma administração pública para que ocorram mudanças significativas nas área educacional. Pois, a figura do gestor público também é peça chave para alcançamos tais melhorias. Devemos pensar enquanto professores/educadores: Que tipo de sociedade queremos para os nossos estudantes? Qual o modelo de educação queremos para as nossas crianças? Também, não podemos esquecer da figura mais importante no processo educacional, o professor. Será que o poder público está dando condições para os nossos professores se capacitarem? Será que o poder público está dando condições salariais dignas para os nossos professores? Será que o poder público está oferecendo materiais didáticos de qualidade para os professores trabalhar os conteúdos com os educandos? Será que nossas escolas tem espaço adequado suficiente para atender a demanda de alunos em sala de aula? Muitas questões precisam ser pensadas e repensadas por esta sociedade e pelos seus gestores públicos.
Dessa forma, existem muitas razões para que a classe do magistério grite por socorro tentando buscar saídas para diversas situações que podem comprometer a aprendizagem significativa de nossos alunos. Portanto, o diálogo é a saída para resolvermos tais conflitos. Um governo não pode administrar um país, um estado ou município por meio de um modelo administrativo centralizado e fechado, ou seja, que não dê ouvidos ao clamor da população.
É de suma importância, que nós, educadores, não desistimos de lutarmos em prol de uma educação de qualidade, que não desistimos de lutar em prol de nossos direitos enquanto profissionais, que possamos nos unir a cada dia nos fortalecendo para que possamos combater esse modelo educacional hierárquico marcado por um discurso político autoritário.
Portanto, sonho com um governo democrático que valorize a educação, que reconheça a importância do professor na formação intelectual de seus educandos para que no futuro possamos ter uma sociedade mais justa e mais democrática.

domingo, 5 de junho de 2016

Resumo da Obra "Pedagogia do Oprimido"

               
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

A obra “Pedagogia do Oprimindo descreve de Paulo Freire aponta para uma educação libertadora, ética e sócio-política bem como para a contribuição da ética cristã no desenvolvimento integral do ser humano, para formação de uma sociedade mais justa e solidária.
Em oposição à educação bancária, o educador-educando se compromete com um conteúdo programático que não caracteriza doação ou imposição, “[...] um conjunto de informes a ser depositado nos educandos -, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada” (FREIRE, 2004. p. 83-84). Compromete-se com uma programação, com conteúdos, que advêm das colocações do povo, de sua existência, desafiando-o à busca de respostas, tanto em nível de reflexão como de ação. Em outras palavras, uma prática libertadora, requer que o “[...] acercamento às massas populares se faça, não para levar-lhes uma mensagem ‘salvadora’, em forma de conteúdo a ser depositado, mas, para em diálogo com elas, conhecer, não só a objetividade em que estão, mas a consciência que tenham dessa objetividade; [...] de si mesmos e do mundo”. Desse modo, busca-se juntos, educador e povo, mediatizados pela realidade, o conteúdo a ser estudado. É somente através do diálogo cujo “fundamento é o amor” que também é diálogo será possível ensaiar o inédito viável e construir uma pedagogia ética, política e social, baseada na crítica, na conscientização e na liberdade, reagindo contra todo tipo de opressão ainda vigente em nossas sociedade
Acerca do operacionalizar a pedagogia de uma perspectiva do oprimido, é preciso, segundo Paulo Freire, investigar o universo temático do povo. Busca-se, inicialmente, conhecer a área em que se vai trabalhar e se aproximar de seus indivíduos, marcando reunião e presença ativa para coletar dados, de modo a levantar os temas geradores. Estes devem ser organizados em círculos concêntricos, partindo de uma abordagem mais geral até a mais particular. Tal operacionalização demanda, ainda, e isso cabe ao educador dialógico, devolver em forma de problema o universo temático recebido do povo na investigação.
Efetivada essa etapa e com os dados em mãos, realiza-se um estudo interdisciplinar sobre os “achados” nos círculos de cultura, a partir dos quais os envolvidos apreendem o conjunto de contradições que permeiam os temas. Cada envolvido na investigação temática apresenta um projeto de um dado tema, o qual passa por discussão e acolhe sugestões. Os projetos servem, posteriormente, de subsídio à formação dos educadores-educando que trabalharão nos círculos de cultura.
Após elaboração do programa, são confeccionados materiais didáticos em forma de, por exemplo, textos, filmes, fotos, entre outros. São preparadas, também, as codificações de situações existenciais, as quais têm que ser decodificadas pelo educando e promover o surgimento de uma nova percepção da questão tratada, como também o desenvolvimento de um novo conhecimento.

CONCLUSÃO:

Ao concluir o resumo da obra ´Pedagogia do Oprimido, pude compreender que na visão de Paulo Freire, os elementos que constituem uma teoria da ação dialógica seriam a colaboração (ação conjunta onde não há um sujeito, um eu, e um objeto, um isto, mas um eu e um tu); a união (que se opõe à divisão da conquista), a organização e a síntese cultural, que seria uma resposta à invasão cultural. Se por um lado, Freire vê diferenças entre a cultura do povo e a cultura das lideranças (lideranças revolucionárias, por exemplo), o papel da síntese cultural seria o de conseguir a superação dessas diferenças (contradições acidentais, nas palavras do autor), sem o que, essas diferenças de visão e valores poderiam se tornar invasão cultural, comprometendo todo o processo de mudança e produzindo mais opressão, agora sob novas formas.