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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Sugestões de atividades: Dia do Circo


Contação de História


Um dia no circo

A vida no circo não é só brincadeira. Mostre às crianças que há muito trabalho para que o espetáculo aconteça com essa história


Por Robson A. Santos / Ilustração:Shutterstock

Objetivos:
- Estimular a imaginação das crianças;
- Vivenciar momentos de conhecimento sobre o circo;
-Promover o respeito aos animais.


A
magia da lona colorida
fazia brilhar os olhos dos meninos. Cores vibrantes lembravam um arco-íris, como se o arco colorido tivesse descido do céu para o chão. Os meninos descalços corriam pelo terreiro repleto de trailers onde moravam os artistas dos circos. Nos varais, roupas coloridas secavam ao sol. Ao longe, lavando suas ceroulas coloridas, o palhaço Julião assobiava, entre uma esfregada e outra, uma melodia tocada durante o seu número no picadeiro. Os meninos se aproximaram do senhor que, sem a maquiagem, parecia muito velho.
- Olá, criançada animada, levada e danada! Os meninos riram e se aproximaram do palhaço, que sorria para eles.
- Oi! - disse timidamente um dos meninos.
- Oi, cara de boi! - respondeu o palhaço e todos riram a valer.
- Por que no seu circo não tem leão e elefante?
- Lógico que tem leão. Olha só para minha juba! - disse o palhaço imitando o leão. Para completar a imitação, o palhaço fez cara de mau, rugiu e com as mãos em forma de garra pegou o menino. Enquanto rugia, enchia-o de cócegas. A alegria tomou conta da meninada.
O palhaço fechou a torneira do tanque e sentou-se no chão, pedindo que a meninada fi zesse uma roda ao seu redor.
- Antes os circos tinham animais. Leões, tigres e elefantes faziam parte do espetáculo. Só que muitos circos ganhavam tão pouco que mal conseguiam alimentar os animais da forma como eles mereciam, além daqueles que, ao invés de tratá-los com respeito, maltratavam os coitados. Foi aí que resolveram criar uma lei para que os circos não tivessem mais animais.
- Mas os animais eram muito legais. Meu pai falou isso!
- Sim, era muito legal, mas você já parou para pensar no perigo que as pessoas corriam também? E se algum daqueles animais fugisse e atacasse a plateia.
Enquanto falava, fazia gestos animalescos, assustando os meninos que riam das travessuras do palhaço. Para eles, a vida do circo era uma maravilha. Quando assistiam aos espetáculos acreditavam que era só magia e brincadeiras.
- Eu queria morar no circo! - disse um dos meninos - Aqui é sempre hora de brincar. Foi a vez de o palhaço rir e começar a explicar.
- Não é bem assim! Aqui no circo, quando não estamos no picadeiro, temos nossas tarefas e todos trabalhamos em conjunto, como se fôssemos uma grande família. Temos nosso tempo de folga, mas precisamos ensaiar os números, cuidar da lona, dos objetos, dos carros, da comida e de tudo aquilo que faz parte da nossa vida. Nós nos divertimos porque amamos o que fazemos, mas não é sempre que podemos só brincar, temos que trabalhar bastante. Os meninos olhavam espantados para o que o palhaço falava. Para eles a vida de circo era a maior moleza e de repente descobriam que não era bem assim.
- Outra coisa: durante o espetáculo cada um tem suas tarefas também. Quando eu termino minha apresentação, corro para vender algodão-doce no intervalo. As bailarinas vendem pipoca, refrigerante e cachorro-quente. E assim, todos ajudam para que o circo tenha condições de se manter. E falando em trabalho, o papo tá muito bom, mas preciso continuar a fazer minhas obrigações. Mas antes...
- Aqui estão ingressos para que vocês venham ao espetáculo hoje à noite - disse, tirando do bolso e entregando os ingressos para os meninos. Os garotos agradeceram e correram para suas casas. Precisavam se arrumar para assistir o espetáculo da noite. Não cabiam em si de tanta alegria. Se já gostavam de circo e de palhaço antes de conhecerem um pouco mais daquele mundo, agora estavam mais empolgados ainda.


Fantoche de caixa de leite
Vamos fazer o palhaço Julião?

1 caixa de leite (lavada e seca)
Cola, pincel e estilete
Lã colorida
Tinta acrílica branca, cor da pele, vermelha e azul
Caneta hidrocor preta
Metade de 1 bola de isopor pequena
Papel color set vermelho
Papel crepom
Olhos móveis
1. Corte a caixa de leite na frente e nas laterais.
2. Pinte a caixa com tinta cor da pele.

3. Pinte a metade da bolinha de isopor de vermelho para fazer o nariz. Decore o rosto do palhaço com a tinta e os olhos móveis. Cole pompons de lã colorida para imitar o cabelo. Faça um chapéu com o papel color set e cole na cabeça do palhaço. Faça uma gravata com papel crepom e cole no fantoche.
4. Agora é só movimentar a boca do palhaço segurando na parte de trás da caixa.

Em casa, enquanto se aprontavam, a ansiedade tomava conta deles e parecia que a hora não passava. Enfi m, o sol se escondeu, a lua sorriu e lá se foram eles para o espetáculo. Entraram e correram para sentar na arquibancada bem de frente ao picadeiro, pois não queriam perder nenhum lance. Malabaristas, bailarinas, mágicos, equilibristas, trapezistas e nada do palhaço Julião. Estavam tristes, pois queriam ver o novo amigo. O intervalo chegou e o palhaço Julião não estava vendendo algodão-doce. Perguntaram por ele para a bailarina que falou que ele não estava muito bem e devia estar descansando no seu trailer. Correram para lá, gritando pelo palhaço. Bateram na porta e ninguém atendeu. Voltaram arrasados para as arquibancadas.
O que teria acontecido com o palhaço? O espetáculo recomeçou, mas a alegria dos meninos parecia ter ido embora. Frustrados e tristes, pois o amigo não estava ali. Foi então que, pertinho de acabar o espetáculo, o mestre do picadeiro anunciou a entrada dos palhaços. Os palhaços entraram carregando um baú enorme, mas nada do Julião. Os meninos perderam todas as esperanças, mas de repente, de dentro do baú, quem aparece com um salto? Ele mesmo, o palhaço Julião! Começou a fazer suas palhaçadas e os meninos riam alto. Em determinado momento pareceu que ele olhou para eles e deu uma piscadela. Seria isso ou só o sonho de menino que queria fugir com o circo? Quando o espetáculo daquele dia terminou, os meninos fl utuavam para suas casas, na verdade acredito que eles tenham ido fl utuando pelas cores do arco-íris presente na lona do circo.
Robson A. Santos é mestre em Educação, Arte e História da Cultura, Educador Brincante, pedagogo, folclorista, escritor e contador de histórias. Contato: professorrobson@uol.com.br
 Fonte:
 http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/96/artigo211850-2.asp

atividades circo




conto infantil "Domingo no Circo"




Domingo no circo! Não há nada mais divertido.
Quando eu era criança, lembro que desde cedo eu já ficava esperando, o almoço parecia não chegar nunca! Depois vinha a sexta, e lá pela três da tarde meu pai se levantava e dizia:
- Bom, bom, será que alguém quer dar um passeio?
Era o sinal. Eu e minha irmã corríamos para tomar banho, minha mãe nos vestia com as melhores roupas e lá íamos nós, contentes da vida!
O meu número preferido era o dos trapezistas.
Eles voavam de um lado para o outro, parecendo pássaros, e o público todo ficava olhando aqui de baixo, de boca aberta.
Quando o espetáculo terminava, ainda tinha a pipoca a caminho de casa.Chegávamos cansados, mas felizes. E, de noite, eu sonhava em voar naquele céu de lona.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Caderno decorado em EVA




Cadernos decorados em EVA






domingo, 10 de janeiro de 2016

Sala de aula ideal










Sugestões didáticas retiradas da revista Educação Infantil Ano V nº 27

Painel para parede de sala de aula



 
Este painel eu fiz para a minha sala de aula do Maternal II (vesp). 

domingo, 3 de janeiro de 2016

Guia Prático da NOVA ORTOGRAFIA

Versão atualizada de acordo com o VOLP

por Douglas Tufano
(Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa)

O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.

Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.

Este guia foi elaborado de acordo com a 5.ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras em março de 2009. Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S
T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:

na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era Como fica
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar)apoia
apóio (verbo apoiar)apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia

Atenção:
essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva*
cauíla cauila**
*  bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento


Atenção:

se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo


4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.


Uso do hífen com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.

*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.

2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.

Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.

* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos:


Belo Horizonte - belo-horizontino

Porto Alegre - porto-alegrense

Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul

Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte

África do Sul - sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos.

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais

1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo

* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta

Casos particulares

1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição

6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar


Outros casos do uso do hífen

1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo

* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim

4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo

5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.

O diretor foi receber os ex-
-alunos.


REFERÊNCIA:

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?typePag=novaortografia






























segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Lembrancinhas Final de Ano

Lembrancinhas Final do Ano para minha turminha do Maternal II. Grata pela colaboração Prof. Roseli e Aux. Landerson.  Ano 2015.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Painel Natal


sábado, 14 de novembro de 2015

Atividade: Árvore de Natal

Atividade de sala com o tema Árvore de Natal com a minha turminha do Maternal II, ano 2010.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

atividades para o Dia da Bandeira

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Confecção de bichinhos de jardim




Sugestões retiradas da Revista Guia Prático para professores de Educação Infantil, ano 6, nº65, 2008.