Pesquisar este blog

Tradutor

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

PARA SALVAR AS IMAGENS, CLIQUE NAS IMAGENS PARA VISUALIZAR MELHOR.

1. Escolha a imagem;
2. Clique no botão direito do mouse;
3. Escolha a opção “Salvar Imagem Como ...”
4. Escolha o local a ser salvo a imagem;
5. Clique em salvar e pronto.

domingo, 3 de junho de 2018

Formigas trabalhadoras

Objetivo(s) 

- Conhecer a rotina de um formigueiro e sua organização social.
- Promover o contato com o procedimento científico por meio da pesquisa e da observação.

Conteúdo(s) 

Formigas: organização e divisão de tarefas.

Ano(s) 

Creche, Pré-escola

Tempo estimado 

Um mês.

Material necessário 

Livros, jornais, revistas, fotografias, ilustrações e DVDs sobre formigas, agenda, três potes com tampas furadas com agulhas e duas mangueiras plásticas transparentes, algodão, água, açúcar, um formigueiro pequeno, folhas e flores.

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Visite um jardim para que os pequenos observem as formigas e contem o que sabem sobre elas. Outra opção é levar algumas para a sala, em potes com terra e tampas furadas (para permitir que os animais respirem). Com base no que for dito, levante outras questões sobre a rotina desses animais. Use a agenda para registrar, a partir de então, as observações dos pequenos.
2ª etapa 
Reorganize o formigueiro: com as mangueiras, conecte os potes entre si, em linha reta. No do centro, ponha o formigueiro. Reserve o da esquerda para as folhas e flores. Deixe o último vazio, pois será nele que as formigas vão depositar o lixo da colônia e as que morrerem. Proponha que as crianças pesquisem se as formigas realmente comem açúcar e onde conseguem os alimentos. Partindo das respostas delas, coloque o algodão umedecido com água e açúcar no pote da esquerda, junto com as folhas e as flores, que devem ser substituídas por novas semanalmente para não mofar.
3ª etapa 
Ainda com os materiais ao alcance de todos, ajude a turma a organizar as informações reunidas até o momento. Peça que as crianças ditem para você textos sobre as descobertas e selecionem imagens a fim de organizar cartazes para expor na sala. Anote tudo na agenda, inclusive os comentários das crianças sobre o formigueiro.
4ª etapa 
Conte a história A Cigarra e a Formiga. Converse sobre a divisão dos trabalhos apresentados no conto e estimule a turma a comparar com as informações pesquisadas: a rainha é a responsável pela reprodução, os soldados pela defesa da colônia e as operárias pela limpeza e busca de alimentos. Todas as formigas têm o mesmo trabalho da representada no conto?
5ª etapa 
Organize uma visita a um centro de estudos sobre formigas para observar formigueiros maiores, de diferentes espécies, conversar com biólogos e aprender detalhes sobre o trabalho dos insetos sociais.
6ª etapa 
Revise o conteúdo anotado na agenda para organizar outros cartazes. Se ainda existirem questões sem respostas, prossiga a pesquisa.

Avaliação 

Avalie os conhecimentos que as crianças tinham a respeito do assunto antes e o que sabem agora, relendo as anotações da agenda e analisando a colaboração de cada uma na organização dos cartazes. Elas devem saber as funções ocupadas pelas formigas e as diferenças entre as apresentadas em livros infantis e as reais. E têm de ser capazes de comparar as operárias, os soldados e a rainha com a sociedade humana, ressaltando diferenças e semelhanças.
Créditos: Denise Tonello Formação: Coordenadora pedagógica do Colégio Miguel de Cervantes, em São Paulo, SP.
https://novaescola.org.br/conteudo/6156/formigas-trabalhadoras

Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias

Objetivo(s) 

  • Criar o hábito de escutar histórias.
  • Favorecer momentos de prazer em grupo.
  • Enriquecer o imaginário infantil
  • Favorecer o contato com textos de qualidade literária.
  • Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento.

Para crianças de até 1 ano 
  • Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos, vocalizações, entre outros) e expressões faciais.
  • Imitar sons com base na fala do educador.
  • Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras crianças do grupo.
  • Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido.
  • Ouvir o professor com progressiva atenção.


Para crianças de até 3 anos 
  • Ampliar repertório de palavras e histórias conhecidas.
  • Construir frases e narrativas com base nas conversas sobre os livros.
  • Entreter-se com leituras mais longas participando atentamente.
  • Reconhecer e nomear alguns livros.
  • Manipular o livro, folheando as páginas e fazendo referências às imagens.
  • Cuidar do livro e valorizá-lo.
  • Imitar o adulto lendo histórias.

Tempo estimado 

Todos os dias

Material necessário 

  • Livros de literatura
  • almofadas
  • bebês-conforto

Desenvolvimento 

1ª etapa 
O trabalho começa com a sua preparação. Selecione livros com textos bem elaborados e ilustrações de qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem a compreensão e a memorização. Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina. Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas. Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as crianças sobre o que foi lido.
2ª etapa 
Leia o livro para conhecer bem a história. Treine a entonação e a fluência da leitura lendo em voz alta para si mesmo antes de apresentá-lo aos pequenos. Prepare o espaço para que todos fiquem confortáveis. Eles podem deitar-se entre almofadas, sentar-se em roda ou no bebê-conforto. É importante que todos consigam ver o livro. Apresente-o para o grupo destacando as informações da capa (título, ilustração, nome do autor, ilustrador etc.). Faça uma breve apresentação da história despertando o interesse em escutá-la. Leia de forma fiel ao texto e vá mostrando as ilustrações conforme lê. No fim, converse com as crianças sobre a história: pergunte se e do que gostaram, volte às partes comentadas, mostre novamente as ilustrações e deixe que elas explorem o livro.
3ª etapa 
Leia a mesma história nos outros dias observando sempre o interesse do grupo. Observe se solicitam a leitura do livro. Sempre que for iniciar a atividade, cuide do espaço garantindo que este seja sempre um momento confortável e prazeroso. Mostre o livro às crianças e pergunte se lembram da história: pergunte sobre o título, os personagens e os acontecimentos que lembram. Só então conte novamente a história. Essa atividade pode ocorrer em média três vezes na semana.
4ª etapa 
Prepare-se para a apresentação de um novo livro realizando os mesmos procedimentos relatados na atividade 1. Inicie conversando com as crianças sobre aquele que já conhecem. Conte que irá apresentar uma nova obra que tem uma história diferente. Repita o que foi destacado anteriormente durante a leitura e a conversa sobre a história
 
Quer saber mais?
Bibliografia 
A Casa Sonolenta, Audrey Wood, 32 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 20,90 reais
Bruxa, Bruxa, Venha a Minha Festa, Arden Druce, 32 págs., Ed. Brinque-Book, tel. (11) 3032-6436, 37,50 reais
Como os Dinossauros Dizem Boa Noite?, Jane Yolen, 32 págs., Ed. Globo, tel. (11) 6198-1488, 21 reais
Da Pequena Toupeira que Queria Saber Quem Tinha Feito Cocô na Cabeça Dela, Werner Holzwart, 24 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 25 reais
Educação de 0 a 3 Anos: O Atendimento em Creches, Elinor Goldschmied e Sonia Jackson, 312 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 59 reais
O Caso do Bolinho, Tatiana Belinky, 32 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-17-2002, 22,50 reais
O Coletivo Infantil em Creches e Pré-escolas: Falares e Saberes, Ana Lúcia Goulart de Faria (org.), 120 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3611-9616, 18 reais
O Porco Narigudo: Um Livro de Dobraduras, Keith Faulkner, 16 págs., Ed. Companhia das Letras, 42 reais
O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado, Audrey Wood, 32 págs., Ed. Brinque-Book, 27,50 reais
O Sapo Bocarrão: Um livro com Dobraduras Surpresas, Keith Faulkner, 12 págs., Ed. Companhia das Letras, 42 reais
O Soluço do Lúcio: Um livro de Dobraduras, Keith Faulkner, 14 págs., Ed. Companhia das Letras, 42 reais
Os Fazeres na Educação Infantil, Maria Clotilde Rossetti-Ferreira (org.), 199 págs., Ed. Cortez, 35 reais
Tanto, Tanto! Trish Coocke, 48 págs., Ed. Ática, 40,90 reais

Avaliação 

Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título conhecido quando perguntado.
Créditos: Beatriz Ferraz Formação: Coordenadora de projetos de formação da Escola de Educadores e coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac)
https://novaescola.org.br/conteudo/5925/descobrindo-o-livro-e-o-prazer-em-ouvir-historias

Como tirar as crianças das fraldas e levá-las ao uso do vaso sanitário

Objetivo(s) 

  • Favorecer um processo tranqüilo de retirada de fraldas para as crianças, respeitando ritmos e necessidades
  • Auxiliar a equipe a construir competências para o bom acompanhamento do processo
  • Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto com a creche

Ano(s) 

Creche, Pré-escola

Tempo estimado 

O ano todo

Desenvolvimento 

1ª etapa 
O trabalho deve ser iniciado com a articulação com as famílias. Em reunião com pais ou responsáveis, compartilhe informações sobre a retirada das fraldas. Ressalte três pontos importantes: o primeiro é que a iniciativa deve partir das crianças e é uma importante conquista na vida delas. O segundo é que os adultos devem ficar atentos aos sinais de que ela já está pronta. E o terceiro é que as ações em casa e na creche devem ser coordenadas. Quanto mais a instituição se colocar como parceira, aberta para esclarecer dúvidas e disponível para ajudar na resolução de problemas, mais tranqüilo e bemsucedido será o processo.
2ª etapa 
Um ou dois meses depois da primeira reunião, chame os pais para conversar individualmente ou em pequenos grupos. Estabeleça decisões para dar início à retirada de fraldas de cada criança: para algumas, será o caso de manter só à noite; para outras, será preciso esperar mais.

 
3ª etapa 
Com os professores e a equipe de funcionários, realize encontros de formação para que eles compreendam como se dá o processo de abandono das fraldas. Estabeleça os principais procedimentos - o mais importante é a criação de uma rotina específica para que todos possam ir ao banheiro.

4ª etapa 
Na sala, o processo precisa ser flexível para respeitar as fases de cada um. A professora pode convidar a turma para ir ao banheiro, em média, a cada 30 minutos. É importante combinar essa atividade com outras para os que já utilizam o vaso normalmente. Para incentivar a troca de informações sobre essa fase, promova conversas com as crianças e escute seus comentários.

 

Avaliação 

Observe junto com os colegas e os pais a evolução de cada criança. Acolha as que demonstram mais dificuldade, ouça suas angústias e evite que se sintam repreendidas ao deixar "escapar" um xixi ou cocô.
Créditos: Beatriz Ferraz Formação: Coordenadora da Escola de Educadores, em São Paulo.
https://novaescola.org.br/conteudo/5768/como-tirar-as-criancas-das-fraldas-e-leva-las-ao-uso-do-vaso-sanitario

Atividades com giz

Objetivo(s) 

- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.

Conteúdo(s) 

Movimento.

Ano(s) 

Creche, Pré-escola

Tempo estimado 

O ano todo, uma vez por semana.

Material necessário 

Giz (ou carvão) e pedrinhas.

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Regras do caracol
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora.
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez.

Regras da toca do coelho 
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio.
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.

Regras do labirinto 
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos.

Regras do circuito 
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo.
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.

Avaliação 

De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
Créditos: Ana Paula Yazbek Formação: Pedagoga e capacitadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, Créditos: Fernanda Ferrari Arantes Formação: Psicóloga, psicanalista e professora de Educação Infantil da Escola Viva. Créditos: Marcelo Jabu Formação: Autor dos PCNs de Educação Física.
https://novaescola.org.br/conteudo/5571/atividades-com-giz

Brincadeiras na frente do espelho

Objetivo(s) 

  • Familiarizar-se com a imagem do corpo.
  • Trabalhar imitações, gestos e expressões.
  • Construir a identidade.

Ano(s) 

Creche

Tempo estimado 

De 15 a 20 minutos por dia.

Material necessário 

Dois espelhos grandes (de preferência presos à parede), cartazetes com fotos de diferentes expressões faciais retiradas de revistas ou da internet, aparelho de som, fantasias, bijuterias, chapéus, maquiagem infantil e colchonete.

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.

Atividade 1 
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?

Atividade 2 
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.

Atividade 3 
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.

Atividade 4 
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas.

Atividade 5 
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.

Avaliação 

Observe se houve concentração, interação com o espelho e com os colegas e exploração dos gestos e materiais. Sempre que possível, repita a seqüência com outras propostas e brincadeiras.

Flexibilização 

Tocar as diferentes partes do corpo é muito importante para a criança com deficiência visual. Descreva os gestos feitos pelas outras crianças e, nas primeiras vezes, ajude a criança a imitar. Você também pode ampliar o tempo de realização das atividades propostas, permitindo que a criança toque nos colegas. O estímulo auditivo também é fundamental. Músicas, barulhos e comandos sonoros podem ajudar. Na atividade das caretas, você pode trabalhar com sons (todo mundo faz barulho de riso, todo mundo imita choro). Oferecer um espaço adequado para que esta criança também possa desenvolver a sua mobilidade é outra ação fundamental. Organize os cantos da creche de modo que o bebê possa explorar os espaços e localizar-se no ambiente, garantindo a sua progressiva autonomia.

Deficiências 

Visual
Créditos: Caroline Folgar Formação: Coordenadora pedagógica da Creche Gota de Leite, em Santos.
https://novaescola.org.br/conteudo/5638/brincadeiras-na-frente-do-espelho

Atividade de pintura, desenho, colagem e modelagem

Objetivo(s) 

  • Desenvolver a autonomia.
  • Promover o percurso criador em atividades de pintura, desenho, colagem, modelagem.

Ano(s) 

Creche

Material necessário 

  • argila
  • cola
  • giz de cera
  • papéis
  • potes de tinta
  • caixas de tamanhos variados
  • sucatas miúdas para acabamento (botões, barbantes, purpurina etc.)

Desenvolvimento 

1ª etapa 
Prepare dois ambientes com a seguinte organização: em um deles, disponha sobre uma mesa argila, papéis de tamanhos e espessuras variados. Apresente os materiais para as crianças e deixe que criem desenhos e esculturas, decidindo com o que querem trabalhar e de que maneira vão realizar suas produções. Fique próximo das crianças, orientando quando elas não conseguem utilizar algum dos materiais ou se ameaçam colocar algo na boca, por exemplo. Em outra mesa, disponibilize materiais de acabamento para o trabalho feito no momento anterior. Explique a função dessa etapa: com a colagem de pequenos objetos, como barbante ou purpurina, e pintura de detalhes com cores variadas, podem pensar na finalização das peças.

Avaliação 

Veja se as crianças ficam um tempo maior entretidas na atividade, planejam o que querem criar e escolhem quais materiais utilizar para conseguir o resultado desejado. Esteja atento às necessidades de todos - se estão satisfeitos com o que estão fazendo ou se precisam de auxílio.

Flexibilização 

Os alunos com deficiência motora de qualquer ordem devem ter garantido o acesso aos materiais e ser estimulados a produzir da melhor forma que conseguirem. A ajuda necessária, sempre que possível, deve partir dos colegas, seja para alcançar o pote de tinta, manusear materiais pequenos, ou movimentar pincel e lápis em suas produções. Mais importante que tudo isso, é garantir que todos se sintam autores das próprias obras, o que nem sempre acontece quando a ajuda é muita. Portanto, é fundamental que tanto o professor, quanto as crianças deixem que o aluno com deficiência física faça suas escolhas e, pouco a pouco, aprenda a pedir ajuda apenas para o necessário.  

Deficiências 

Física
Créditos: Priscila Monteiro Formação: Coordenadora do Programa Além dos Números, do Instituto Avisalá, em São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 Créditos: Maria da Paz Castro (Gunga) Formação: Orientadora de Práticas Inclusivas da Escola da Vila, São Paulo, SP
https://novaescola.org.br/conteudo/5561/atividade-de-pintura-desenho-colagem-e-modelagem