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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Projeto didático "Adaptação e Acolhimento na Educação Infantil

 

C.M.E.I PROFESSORA TELMA FERREIRA RABERO

DIREÇÃO:                                    

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: 

PROFª REGENTE: CLÁUDIA DE OLIVEIRA ANDRADE


TURMA: PRÉ II – A

TURNO: MATUTINO

PROJETO DIDÁTICO

“ADAPTAÇÃO E ACOLHIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL”

Período de Execução:  01/03 À 21/03/2023

 


 

JUSTIFICATIVA:

O retorno a rotina escolar merece atenção tanto no planejamento e organização das diretrizes quanto na produção das atividades para às crianças E, para garantir uma excelente volta às aulas foi elaborado este projeto didático para acolher com qualidade a turma neste ano novo letivo, atendendo as necessidades básicas das crianças relacionadas com o ambiente institucional de ensino infantil. Conforme a BNCC, a instituição de ensino, deve ser vista como espaço democrático de aprendizagem e inclusão visando o respeito com as diversidades, contribuindo para a formação integral do estudante e sua permanência no ambiente escolar, bem como formar cidadãos capazes de transformar-se e promover a sociedade. A Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil, propõe que o processo de ensino-aprendizagem das crianças ocorra através das interações e brincadeiras.

A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança,
possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p. 41)

Segundo Ortiz (2000), durante a adaptação, o acolhimento é muito importante e deve fazer parte do dia a dia da criança, não limitando-se apenas ao início do processo, mas sempre que houver necessidade. É uma etapa que carece de mais atenção. O educador deve aproximar-se do aluno e interagir com ele, de forma a facilitar o convívio dos pequenos com o ambiente educacional. Dessa forma, a acolhida nada mais é do que fazer o educando se sentir bem dentro da instituição escolar.

É de suma importância que o professor proponha atividades com sentido, reais e desafiadoras para as crianças, que sejam, pois, simultaneamente significativas e prazerosas, incentivando sempre a descoberta e a criatividade durante o período letivo na instituição de ensino infantil, levando em consideração os objetivos de aprendizagem e os campos de experiência propostos na Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil.

Contudo, para obter sucesso durante esse período, torna-se imprescindível uma acolhida afetuosa na base do respeito, do carinho e do aconchego. A criança precisa sentir-se amparada e confortável, de modo a adaptar-se da melhor forma possível ao novo ambiente. De acordo com Andrade (2016, p. 18), “a maneira como as crianças são acolhidas na Educação Infantil pode ser algo marcante em toda a sua vida”. Assim, a recepção e a atenção que o educando recebe dentro da instituição educacional devem ocorrer do modo mais prazeroso possível, ficando assinalado na memória do aluno e permanecendo no decorrer de sua existência.

 

CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS:

 

( x ) O Eu, o Outro e o Nós;    

( x ) Escuta, Fala, Pensamento e imaginação    

( x ) Corpo, Gestos e Movimentos      

(x ) Traços, sons, cores e formas

 

HABILIDADES:

    ·        (EI03EF01) favorecer o desenvolvimento da linguagem oral e a sociabilização durante 

o período de adaptação da criança no meio ambiente educacional infantil;

  • (EI03E001) identificar a si mesmo (nome) e dos colegas e professores no ambiente escolar;
  • (EI03E001) propiciar um momento de maior descontração e sociabilização entre seus novos colegas e professora através do lúdico;
  • (EI03ET03) conhecer a instituição de ensino como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
  • (EI03ET03) despertar o gosto pela instituição de ensino infantil e pela frequência as aulas;
  • (EI03E001)conhecer as pessoas que trabalham na instituição de ensino;
  • ( EI03ET01) identificar os materiais que utilizamos na instituição de ensino;
  • (EI03EF01) promover o diálogo entre crianças/professor/criança/criança;
  • (EI03CG01), (EI03EF01) desenvolver a expressão corporal e a linguagem oral;
  • (EI03E001) elevar a autoestima e o respeito pelo ambiente escolar.

·         ampliar  a criatividade;

·         (EI03CG01) jogos cooperativos didáticos;

·         EI03CG01) desenvolver a autoestima das crianças através de várias brincadeiras lúdicas;

·         ( EI03CG03) promover a cooperação, a comunicação e a sociabilização através 

de brincadeiras lúdicas;

·         ( EI03CG03)estabelecer regras de convivência básicas coletivamente com a 

participação dos alunos;

·         (EI03EF01) instigar e promover a expressividade e a espontaneidade;

 

CONCEITOS

Identificar a si  mesmo, o outro, e o ambiente escolar.

 

TEMAS:

- Execução do Projeto Didático “Adaptação e Acolhimento na Educação Infantil” no período de quinze dias (01/03 à 21/03/2023).

- Ambiente escolar, cantigas, contos infantis e expressão corporal (posturas corporais: sentar, ficar em pé, correr, saltar, subir, descer etc.).

- Brincadeiras infantis, jogos didáticos (legos, dominós) contos infantis e vídeos infantis.

- Dia Internacional da Mulher.

 

ATIVIDADES

 

- Brincadeiras de rodas;

- Roda dos contos infantis;

- Roda das cantigas infantis;

- Brincadeiras no Parque infantil da instituição de ensino;

- Brincadeiras dirigidas (lençol furado, boliche, estátua etc.);

- Brincadeira com legos;

- Brincadeiras com carrinhos, bonecas etc. no saguão da instituição de ensino;

- Atividade com massinha de modelar;

-Atividades lúdicas com jogos pedagógicos;

- Brincadeiras movimento corporal ( mímica, amarelinha, estátua, passa bola etc.)

- Pintura de cartões com o tema: Dia Internacional da Mulher.

 

METODOLOGIA

 

As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva e individual com a interação professor/criança/criança.

Serão formadas as rodinhas da conversa, cantigas e contos infantis.

Será feito um passeio pela instituição de ensino para que as crianças conheçam as dependências da mesma. Promoverá conversas com alguns profissionais que trabalham na escola sobre as suas funções.

Será entregue uma lembrancinha de Boas-Vindas às crianças no primeiro dia de retorno ao corrente ano letivo. 

Algumas atividades serão desenvolvidas em sala e outras extra sala, conforme planos de aula.

Ainda, será confeccionado um cartão de forma coletiva com as crianças em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.   .

 

 

ATIVIDADES DO DIA

 

DIA

01/03 (quarta-feira)  

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Conversa informal com os Pais sobre o processo de adaptação no ambiente escolar;

- Cantiga “Bom Dia” com as crianças;

- Momento da roda da conversa e da historinha infantil;

- Passeio nas dependências da instituição de ensino com as crianças;

- entrega das lembrancinhas de volta às aulas para às crianças;

-Hora-atividade (8h40m às 11h)

 

DIA

02/03 (quinta-feira)

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeira no pátio (lençol furado);

- Brincadeira no gramado;

- Momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- Espera dos pais ouvindo historinha (retorno para casa);

 

DIA

03/03 (sexta-feira)

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeiras no parque;

- Retorno para a sala;

- Hora-Atividade das 9h20m às 11h.

 

DIA

06/03 (segunda-feira)


 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Momento da cantiga e conto infantil;

-Brincadeira no gramado (estátua);

- momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- espera dos pais ouvindo historinhas (retorno para casa).

 

DIA

07/03 ( terça-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Atividade pintura livre com o tema “Dia Internacional das Mulheres” (mural);

- Brincadeiras de carrinhos, cavalinhos e bonecas no gramado, acompanhadas com a professora;

- momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- espera dos pais ouvindo musiquinhas infantis (retorno para casa);

 

 

DIA

08/03 (quarta-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Conversa informal com os Pais sobre o processo de adaptação no ambiente escolar;

- Cantiga “Bom Dia” com as crianças;

- Momento da roda da conversa e da historinha infantil;

- legos;

-Hora-atividade (8h40m às 11h)

 

 DIA

09/03 (quinta-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeira dirigida no gramado (boliche)

- Momento da higienização das mãos;

- Almocinho;

- Espera dos pais ouvindo musiquinhas infantis (retorno para casa);

 

DIA

10/03 (sexta-feira)

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeiras no parque;

- Retorno para a sala;

- Hora-Atividade das 9h20m às 11h.

 

DIA

13/03 (segunda-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Momento da cantiga e conto infantil;

-Brincadeiras no gramado;

- Momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- Espera dos pais ouvindo historinha (retorno para casa);

 

DIA

14/03 (terça-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeira passa-bola e cantigas de roda no gramado;

- Momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- Espera dos pais ouvindo musiquinhas infantis (retorno para casa);

 

 DIA

15/03(quarta-feira)

- Acolhida das crianças na entrada;

- Conversa informal com os Pais sobre o processo de adaptação no ambiente escolar;

- Cantiga “Bom Dia” com as crianças;

- Momento da roda da conversa e da historinha infantil;

 Brincadeira dirigida no saguão (roda/estátua);

-Hora-atividade (8h40m às 11h)


DIA

16/03 (quinta-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeiras no gramado;

- Momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- Espera dos pais ouvindo musiquinhas infantis (retorno para casa);

 

DIA

17/03 (sexta-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeiras no parque;

- Retorno para a sala;

- Hora-Atividade das 9h20m às 11h.

 

DIA

20/03 (segunda-feira)

 

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Momento da cantiga e conto infantil;

-Brincadeiras no parque

- Momento da higienização das mãos;

- almocinho;

- Espera dos pais ouvindo historinha (retorno para casa);

 

DIA

21/03 (terça-feira)

- Acolhida das crianças na entrada;

- Cantiga “Bom dia”;

- Momento da cantiga e conto infantil;

- Momento do lanche;

- Brincadeiras dirigidas no gramado;

- Momento da higienização das mãos;

- Almocinho;

- Espera dos pais ouvindo musiquinhas infantis (retorno para casa);

 

RECURSOS DIDÁTICOS:

Boliche, bolas, bonecas, carrinhos, CDs, aparelho de som, Aparelho de televisão, jogos de encaixe pedagógico, massinha de modelar, livros de contos infantis, legos, boliche, lápis de cor, giz de cera  etc. 

 

AVALIAÇÃO:

A avaliação será por meio de registro por parte do professor sob forma de observação do desenvolvimento da aprendizagem e da participação das crianças tanto individual quanto coletiva durante as atividades propostas.

 

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, SP: Loyola, 2008.

ANDRADE, M. I. F. O processo de adaptação e a importância 

do acolhimento na Educação Infantil. Trabalho de conclusão de curso 

(Licenciatura em Pedagogia), Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em.  <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79

611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-


ORTIZ, C. A diferença entre adaptar-se e ser acolhido. Revista Avisa Lá, São Paulo, 

v. 2(40), p. 4-8, jan.   2000. Disponível em: https://grupoinfoc.com.br/publicacoes

/monografias/BOLSI_Carolina_A

_acolhida_inicial_na_educacao_infantil_Pre_Textuais.pdf. Acesso em: 12 ago. 2020.

 

 

Sugestões de lembrancinhas volta às aulas














OBS: Sugestos acima, encontradas na Net.
 

Sugestão de modelo de Relatório de Avaliação Diagnóstica

 


Como fazer um relatório de avaliação diagnóstica?

O relatório de avaliação diagnóstica é um documento que indica o desenvolvimento dos estudantes nos seus testes. Ele auxilia no registro das informações para guiar possíveis alterações no plano de aula, e também para efeito de comparações futuras.

Todo relatório de avaliação diagnóstica deve conter componentes como:

1. Introdução.

2. Descrição da atividade que foi objeto da avaliação.

3. Descrição do processo de avaliação.

4. Apresentação dos principais resultados.

5. Análise e discussão dos resultados e da avaliação.

6. Conclusões e recomendações.

Vale lembrar que o indicado é que seja realizado um relatório por aluno, além de um para toda turma. Ou, ao menos, um relatório para turma e outros que contemplam grupos de alunos com desempenhos semelhantes.

Na fase de análise e discussão dos resultados, é interessante analisar o rendimento de cada aluno em comparação com a média da turma. Outra sugestão é preparar gráficos e tabelas a fim de organizar com mais clareza as informações reveladas nas avaliações de cada estudante e a relação entre os resultados.

Já na etapa de conclusões e recomendações, temos o espaço para analisar e indicar o que pode ou vai ser adaptado no plano de aula após o diagnóstico dos alunos.

Lembramos mais uma vez que plataformas de aprendizagem, muitas vezes, já oferecem os dados necessários para enriquecer os relatórios de avaliação diagnóstica. É possível gerar tabelas e gráficos com essas informações, cruzar os dados, e assim gerar comparações de maneira mais prática e assertiva.

O que fazer após a realização da avaliação diagnóstica?

Como já dito anteriormente, a avaliação diagnóstica não pode ser um fim em si mesma. Mais importante do que investir em uma excelente avaliação é construir um ensino de qualidade e libertador com base nos resultados aferidos.

O primeiro passo após realizar a avaliação é o da análise de dados, no qual os professores devem pegar os resultados e interpretá-los. É interessante, nesse momento, trabalhar com relatórios individuais e coletivos e, sempre que possível, fazer comparações com outras avaliações diagnósticas já realizadas.

Com o relatório em mãos fica mais fácil observar o desempenho dos alunos. Compreender as dificuldades de cada um, e principalmente as suas origens, é um dos principais ingredientes para uma educação de qualidade.

Por fim, o foco deve estar no principal objetivo: solucionar déficits educacionais, tanto individuais quanto de toda uma turma. O conjunto da IES (professores e gestores) deve se preparar para implementar mecanismos que busquem sanar os problemas na aprendizagem dos estudantes.

Diversas atividades complementares podem ser aplicadas aqui, cabendo aos educadores avaliarem as que trarão os melhores resultados. Nesse contexto, a intervenção pedagógica possui um importante papel.

 Também é interessante pensar em um plano de nivelamento de aprendizagem, assunto que será melhor trabalhado em seguida.

O que é nivelamento de aprendizagem?

O nivelamento de aprendizagem é uma solução para a defasagem educacional, uma ferramenta que busca elevar os estudantes ao ponto necessário para acompanhar as aulas. Num contexto de avaliação diagnóstica, nivelar os alunos, de acordo com os resultados obtidos, é uma saída praticamente obrigatória.

Seu formato consiste basicamente em oferecer aulas específicas naquelas disciplinas em que se percebe um grau maior de dificuldade por parte dos estudantes. De forma geral, é oferecido um minicurso para o aluno com aquele conteúdo que não domina e precisa ser melhorado.

Apesar de o nivelamento ocorrer, na maioria das IES, no primeiro período do curso para corrigir as defasagens em matérias mais básicas do ensino médio, ele pode ser aplicado em diferentes momentos. É interessante pensar em nivelamentos durante o decorrer do curso, pois muitos conceitos podem ser “perdidos”.

Por se dar, de forma geral, no início da graduação, o nivelamento trabalha mais com um conteúdo do ensino médio que serve de base obrigatória para o curso em questão. As disciplinas principais são:

·         Língua portuguesa;

·         Matemática;

·         Química;

·         Biologia;

·         Informática;

·         Física;

·         Inglês, etc.

O nivelamento de aprendizagem também se faz muito importante agora no contexto de volta às atividades presenciais, com a redução dos casos graves de Covid-19. É interessante analisar o que foi retido dos estudos durante o ensino remoto, até mesmo para avaliar a possibilidade de se investir mais em um ensino híbrido no ensino superior.

É também importante tocar na evasão de alunos, um dos maiores problemas para educação na atualidade. Alunos que possuem dificuldades em acompanhar as aulas tendem a desistir de seus cursos. Por isso, o nivelamento ajuda a democratizar mais o ensino, ao possibilitar que todos possam aproveitar ao máximo um bom curso.

Qual a importância de personalizar o ensino?

Como já visto no decorrer do texto, é interessante tanto a confecção de um relatório com os dados da avaliação diagnóstica para cada aluno, de forma individual, quanto para toda a turma. Como esses resultados, é possível criar as estratégias que fortalecerão a aprendizagem nos tópicos em que a turma possui dificuldade, assim como traçar novos caminhos para cada estudante. 

Como as pessoas aprendem de forma diferente, e possuem dificuldade em coisas diferentes, nada mais justo do que personalizar as soluções para resolver as defasagens educacionais individuais. Não faz sentido focar em dificuldades particulares para toda uma turma — é importante que cada um possa se fortalecer naquilo em que precisa melhorar.

personalização do ensino é uma tendência que vem ganhando bastante espaço na educação. Hoje é comum a aplicação de uma diversidade de metodologias, atividades e até mesmo avaliações para diferentes alunos.

Uma aula personalizada respeita as individualidades de cada um, valorizando seus pontos fortes e combatendo suas deficiências. É central que se perceba e respeite que as pessoas possuem habilidades diferentes, e saber que em cada caso é mais interessante desenvolver aspectos específicos, de acordo com o perfil do aluno.

Num processo de avaliação diagnóstica, seguida de nivelamento de aprendizagem, é imprescindível apresentar respostas personalizadas. Apesar de em vários casos ser necessário fortalecer algum conceito com toda a turma, as soluções para avançar com uma educação de qualidade passam também pela superação de problemas individuais.

Porque inserir trilhas de aprendizagem na IES?

Seguindo em um contexto de nivelamento e personalização do ensino, optar pela utilização de trilhas de aprendizagem se encaixa perfeitamente com esses dois conceitos.

As trilhas de aprendizagem são entendidas como um “conjunto integrado, sistemático e contínuo de desenvolvimento de pessoas e profissionais”. Ou seja, ela se trata de um caminho pelo qual o aluno deve percorrer, passando pelos pontos da disciplina e também pelas suas necessidades individuais.

Desse modo, o aluno pode estudar uma sequência de conteúdos que tenha mais dificuldade, melhorando, assim, cada vez mais o seu conhecimento sobre um assunto que anteriormente não dominava. 

Seguindo essa linha, sempre que possível, as disciplinas em que o estudante possui uma maior defasagem podem ser vistas de forma conjunta com outras que sejam mais fáceis para ele, deixando assim toda a aprendizagem mais fácil.

As trilhas de aprendizagem se dão de duas formas: com o modelo agrupado e o linear. O primeiro diz respeito a conteúdos que não tenham uma ordem pré definida, trazendo ao estudante a autonomia de organizá-los da forma que achar melhor.

O segundo modelo, que pode ser melhor aplicado após uma avaliação diagnóstica, é o linear. Aqui, para se adquirir um conhecimento é necessário possuir outros anteriores. Ou seja, há uma sequência lógica do que deve ser visto. 

Como o objetivo é sanar os déficits de aprendizagem de cada aluno, é importante trabalhar os conceitos iniciais desconhecidos, para que finalmente se alcance uma educação igualitária e emancipatória.

 

REFERÊNCIA:

https://blog.saraivaeducacao.com.br/avaliacao-diagnostica/