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domingo, 20 de setembro de 2009

Resumo : Um olhar sobre a Avaliação de Hoje".




ROMEIRO, Alice de La Rocque. Um Olhar sobre a Avaliação de Hoje. In: Salto para o futuro: Um olhar sobre a escola; Secretaria de Educação a Distância, Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2000.

O texto acima, aborda sobre a avaliação da aprendizagem desenvolvida pelos professores.
Conforme a autora acima, a opção entre avaliação classificatória e avaliação diagnóstica está diretamente relacionada ao conceito que temos da relação ensino/aprendizagem.
Em uma visão mecanicista da educação, o professor com toda a sua autoridade, é o único dono do saber na sala de aula. Os alunos passivamente acatam suas verdades, bem como as dos livros didáticos adotados e das apostilas utilizadas, que devem ser reproduzidas nas questões de provas, testes e às vezes, até de algum trabalho, normalmente de menor peso. Enquanto um ensina, o outro aprende ou não, podendo os motivos ser os mais variados.
Se mudarmos nossa concepção de educação, de mecanicista para sociointeracionista, passamos a ver os educandos como sujeito de sua própria aprendizagem.
Nesse sentido, Vygotsky, com pesquisas realizadas em países da antiga União Sociética, nos trouxe uma nova visão sobre o desenvolvimento humano. Para o pesquisador russo, todo o indivíduo tem um nível de desenvolvimento real, constituindo o que ele é capaz de fazer sozinho, isto é, o conhecimento já adquirido, e um nível de desenvolvimento potencial, abrangendo o que podemos aprender. Entre esses dois níveis, encontra-se a zona de desenvolvimento proximal, onde está tudo o já podemos fazer com ajuda de uma criança ou de um adulto mais competente.
Os conceitos investigados por Vygotsky modificam o papel do professor, que passa de transmissor do saber a mediador no processo de ensino/aprendizagem.
Nessa perspectiva, a avaliação não pode centrar-se nos produtos, mas sim no processo, em primeiro plano, sem comparação com padrões externos. Cada ação pedagógica e seus efeitos precisam ser avaliados constantemente por educandos e educadores, importando os avanços e possíveis superações dos elementos envolvidos. O erro passa a ser encarado como indicador de caminhos para novas intervenções.
Faz se necessário, então a avaliação diagnóstica. Uma avaliação muito mais complexa, já que envolve uma rede de relações em que estão incluídos aquele que ensina e aquele que aprende, com suas histórias de vida e suas formas de pensar, além do contexto escolar com todas as suas ligações, favoráveis ou não. É a avaliação utilizada por quem acredita que a pessoa humana é sempre capaz de crescer.
Passando de objeto a sujeito da avaliação, o aluno terá mais condições de tomar consciência de sua própria aprendizagem e, consequentemente, de valorizá-la ( Freire, M..1989 Apud Salto para o Futuro, 2000, p. 74).
Na visão de Romeiro, antes de pensarmos em avaliar o aluno, é necessário que pensemos a avaliação de uma maneira mais global, envolvendo tudo e todos que participam do processo educacional que acontece na escola.
Na realidade, ao falar em diferentes níveis de avaliação, estamos estabelecendo a diferença entre medir e avaliar. Sim, avaliar não é o mesmo que medir.
A Lei nº 9.394/96 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação) trata da avaliação na educação básica no artigo 24 inciso V, e cita que: a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
Conforme Romeiro é importante que o professor organize seu trabalho tendo sempre em vista o projeto político-pedagógico, o plano diretor e o regimento da escola.
A avaliação, portanto, contribui para ajudar no alcance dos objetivos do trabalho pedagógico.
Portanto na visão da educadora Romeiro, a avaliação como parte integrante de um projeto pedagógico deve ser dinâmica, pois ela fornece as bases para as novas decisões necessárias ao longo do processo de realização.

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