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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Atividade permanente: Não ao preconceito

Objetivos
- Estimular o respeito à diversidade.
- Formar cidadãos preocupados com a coletividade.
Tempo estimado
O ano todo.
Materiais necessários
Retalhos de tecidos de diversas cores e estampas, linha, agulha, botões, papel, lápis de cor e giz de cera.
Desenvolvimento
Atividade 1
Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos gerados por preconceitos.
Atividade 2
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos negros. Ofereça o material necessário.
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa.
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles.
Atividade 3
Um dos problemas enfrentados pelas crianças negras é relacionado aos cabelos. Não é difícil ouvir algumas falando que gostariam de tê-los lisos.
Mexer nos cabelos e trocar carinho é uma forma de cuidar delas, romper possíveis barreiras de preconceitos e aprender que não existe cabelo ruim, só estilos diferentes. Sugira que a turma desenhe em uma folha os diferentes tipos de cabelos (textura, cor etc.) que existem.
Atividade 4
Peça pesquisas sobre a história de alimentos e músicas de diversas origens. Planeje momentos de degustação e de escuta. As aulas de culinária são momentos ricos para enfocar heranças culturais dos vários grupos que compõem a sociedade brasileira. Conhecer músicas em diferentes línguas é um bom caminho para estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. Isso se aplica a todas as formas de arte.
Avaliação
Observe em brincadeiras e falas se as crianças aceitam bem a diversidade e se todos valorizam suas origens e a auto-imagem.
Lucimar Rosa Dias
Do Ministério da Educação.
Waldete Tristão Farias Oliveira
Formadora de professores, de São Paulo.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/nao-ao-preconceito-428197.shtml

sábado, 6 de outubro de 2012

atividades: moedas/notas

O uso das moedas e os números decimais

Objetivo
- Composição de números decimais.

Conteúdos
- Compor valores monetários utilizando moedas.
- Registrar expressões equivalentes na composição de valores monetários utilizando moedas.
- Analisar informações contidas em notação decimal.

Tempo estimado
Duas aulas.

Anos
4º e 5º

Material necessário
Os problemas apresentados nas etapas 1, 2 e 3 e cópias de moedas (na falta desse recurso, desenhe-as no quadro).

Flexibilização para deficiência intelectual
Peça ao AEE que providencie cópias das moedas em papel cartão para que sejam utilizadas em classe ou nas atividades de apoio.

Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie o trabalho com números decimais com atividades envolvendo a composição e decomposição de valores utilizando moedas e o registro dessas quantidades. Isso promove a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos sobre a escrita de números decimais a partir de um contexto social. Esse ponto de partida para o desenvolvimento desse trabalho permite que a garotada realize antecipações e controles sobre os cálculos, além de promover uma diversidade de procedimentos que colaboram para incrementar o repertório da turma. Proponha, então, que em duplas os alunos resolvam o seguinte problema: "Utilizando moedas, como as que se encontram logo abaixo, escreva três maneiras diferentes de compor 3,65 reais. Para isso, você pode usar várias moedas de um mesmo valor".

Flexibilização para deficiência intelectual
Antecipe esta atividade para ser desenvolvida no AEE. Se o aluno ainda não tiver agilidade no cálculo mental, o AEE pode preparar pequenas tabelas colando as moedas e mostrando o resultado, por exemplo, duas moedas de R$ 0,25 resultam em R$ 0,50, ou duas de R$ 0,50 somam R$ 1. Muitas atividades mais escolares ou lúdicas envolvendo o uso de moedas devem ser desenvolvidas no AEE ou mesmo em casa, segundo orientação do professor. E nessas atividades ele pode consultar as tabelas para efetuar as somas dos valores.

A seguir, organize uma discussão coletiva com o objetivo de comparar algumas das diferentes possibilidades de resolução e a equivalência entre elas. Faça um painel com as possibilidades encontradas. Proponha que analisem quais composições utilizam o menor número possível de moedas.

Flexibilização para deficiência intelectual
Organize uma dupla que favoreça sua atuação e, se achar necessário, altere os valores a ser composto - o mesmo pode ser proposto para outros alunos, para que a turma tenha maior variedade de números para comparar.

2ª etapa
Peça que os estudantes resolvam individualmente o seguinte problema: "Registre três maneiras diferentes de compor R$ 0,87 e R$ 2,08". A intenção é que façam uma primeira análise da escrita de números decimais.

Flexibilização para deficiência intelectual
Peça que o aluno com deficiência faça a mesma atividade manuseando as moedas representadas no papel cartão e garanta que tenha disponíveis as tabelas de consulta. Ele pode trabalhar em dupla ou sob sua orientação.

Enquanto os alunos realizam a atividade, percorra a sala de aula para observar as estratégias utilizadas para resolver as questões e como os alunos organizam seus registros. Observe também quais os equívocos cometidos e as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Essas questões também devem ser compartilhadas na discussão no grande grupo não só para a garotada validá-los ou não, mas principalmente para explicitar os argumentos que as sustentam. Pode ocorrer, por exemplo, de um aluno propor utilizar 28 moedas de R$ 0,10 para formar R$ 2,08 (o que sugere que ele confundiu R$ 0,08 com R$ 0,80). Nesse caso, pergunte à turma se é possível fazer essa composição, e proponha que os alunos componham R$ 2,80 para que possam confrontar as duas soluções e reconhecer as diferenças entre R$ 2,08 e R$ 2,80. Registre no quadro as possibilidades encontradas pelos alunos e questione-os como garantir que as composições estão corretas. O objetivo aqui não é esgotar as combinações possíveis, mas a comunicação das justificativas das soluções propostas e a análise da equivalência entre as possibilidades elencadas. Para dar início à análise do valor posicional, finalize esta etapa escrevendo no quadro R$ 0,87 e pergunte à turma qual a relação entre o número 8 e o fato de poder utilizar 8 moedas de R$ 0,10 para compor a quantidade. A intenção é estabelecer a relação entre a quantidade de moedas de R$ 0,10 e de R$ 0,01 necessárias para compor R$ 0,87. Juntamente com os alunos, analise também a diferença no registro do número 8 em 0,87 e 2,08. Espera-se que os alunos reconheçam que em um caso trata-se de moedas de R$ 0,10 e no outro, de moedas de R$ 0,01.

Flexibilização para deficiência intelectual
Para realizar esse registro do sistema monetário, o aluno pode receber uma folha impressa com uma tabela indicando a posição de cada número. Proponha atividades extras para serem realizadas em casa ou junto ao AEE, como pedindo que ele monte valores com as moedas e os copie na tabela.

3ª etapa
Para os alunos aprofundarem a análise da escrita decimal, apresente a eles o seguinte problema: quantas moedas de R$ 0,10 são necessárias para compor os seguintes valores:
a) R$ 1
b) R$ 0,80
c) R$ 2,20
d) R$ 12,50
e) R$ 4,25

Discuta com os alunos a validez das respostas obtidas. Se aparecer algum procedimento de resolução baseado na interpretação direta sobre a escrita do número, submeta-o à discussão para toda a classe. Aprofunde a conversa com a seguinte intervenção: "Alguns alunos afirmam que podem saber quantas moedas são necessárias para compor os valores apresentados sem ter que fazer contas, só observando os números. O que vocês pensam dessa ideia?".

Flexibilização para deficiência intelectual
Apresente como opção o uso das moedas e o registro da conta armada. Reduza a quantidade de exercícios para o aluno, prevendo um tempo maior para a realização da proposta.

Avaliação
Observe se os alunos explicitam a regularidade entre a escrita decimal e o valor de cada moeda. Proponha que verifiquem se essa regularidade é válida para outros decimais. Analise também se já reconhecem quando se pode pagar com moedas de R$ 0,10 e quando não. Caso apareça a afirmação de que o valor registrado deve terminar em zero para que seja possível a composição utilizando somente moedas de R$ 0,10, pergunte como compor, por exemplo, R$ 2,50. Retome as ideias trabalhadas na 2ª etapa para que os alunos possam estabelecer relações entre as escritas decimais e a quantidade de moedas de R$ 0,10 e de R$ 0,01
para compor o número.

Flexibilização para deficiência intelectual
Amplie a avaliação para as diferentes competências. Verifique se o aluno assimilou os valores da nossa moeda corrente. Veja quais avanços ele fez nas somas, se o uso das tabelas foi efetivo e produziu aprendizagem, e se ele se tornou capaz de colocar esses conhecimentos em situações como, por exemplo, comprar um lanche na cantina.


Consultoria Andréia Silva Brito
Da EEEFM Carlos Drumond de Andrade em Presidente Médici, a 412 quilômetros de Porto Velho.
Fonte Proposta adaptada do livro Estudiar Matemática, de Claudia Broitman e Cinthia Kuperman.

 http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/uso-moedas-numeros-decimais-619657.shtml

atividades leitura e interpretação textual







domingo, 12 de agosto de 2012

O Hino do Soldado

Voz da Verdade

Composição: Carlos A. Moyses
Soldados feridos, mas sempre invencíveis
Crentes caminhando rumo ao céu
Rostos flamejantes, como a própria luz
Estes são soldados de Jesus
Sempre prontos para enfrentar
O inimigo no céu, ne Terra e mar
Com força e fé, destemidos na batalha
No nome de Jesus, eles saltam muralhas
Sofrem as aflições como bom soldado
Carregam nas suas costas o amor
Pois a batalha produz um peso eterno
De glória excelente no Senhor
Ás vezes de joelho, ás vezes em pé
Caminham não por vista,
Caminham pela fé
Pois além dos limites da fronteira
Verão Jesus de Nazaré

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Projeto Música na Escola

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Márcia Elizabeth de Araújo e Gleice Maria Carvalho de Lira
Fonte: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1194)

A sociedade atual está cada vez mais violenta. Sabemos que as causas são muitas e que precisamos enfrentá-las de forma a construir uma nova visão de mundo, pois temos a necessidade de lutar por uma sociedade mais harmoniosa, já que nossos jovens vêm sofrendo a cada instante algum tipo de violência.
Através desses questionamentos, começamos a analisar que boa parte dos jovens que fazem parte do nosso colégio vive um momento de grande ociosidade. Entendemos esse sentimento como conseqüência da falta de oportunidade e ocupação nas horas vagas. Além disso, os pais ou responsáveis estão cada vez mais trabalhando fora de casa e acabam, inconscientemente, contribuindo não só para a ociosidade dos jovens como também para obrigá-los a assumirem uma responsabilidade para a qual eles ainda não têm preparo emocional. São jovens e adolescentes na sua maioria sem condições financeiras para investir em atividades que venham a distanciá-los da ociosidade, da violência, das drogas, do vandalismo, etc. Partindo desses nossos questionamentos, começamos a pensar no que faríamos para ajudar nossos jovens a iniciarem uma atividade que viesse a contribuir para sua integração social, cultural e artística. Algo que despertasse neles, de forma pedagógica e educativa, a necessidade de resgatar a sensibilidade frente a tantos problemas sociais que precisamos enfrentar para que possamos, juntos, construir um mundo melhor.
Diante das nossas reflexões é que iremos resgatar a sensibilidade dos jovens através da música, desenvolver a cada momento o poder do senso crítico, permitindo que eles tomem decisões conscientes para uma vida com mais dignidade e respeito para com o mundo em que vivemos.

Objetivos

Abordamos os seguintes tópicos:
  • Desenvolver a criatividade e a sociabilidade dos alunos.
  • Despertar o interesse pela iniciação à música.
  • Desenvolver a questão da sensibilidade através da música.
  • Descobrir novos talentos através da música.
  • Trabalhar a pluralidade cultural.
A música é fundamental para o desenvolvimento não só infantil, mas para os adolescentes. É através da música que os adolescentes elaboram seus conflitos, apropriam-se do mundo em que vivem, desenvolvem a criatividade e socializam-se. Pela saúde mental das crianças e dos futuros adultos, precisamos resgatar um tempo e um espaço para trabalharmos, juntos, com esses adolescentes, a música e seus instrumentos musicais.
A música está presente em todos os ambientes. Os sons são notas musicais que, muitas vezes, passam despercebidas por nós; sons podem vir do carro que passa, do apito da sirene, do vento que balança as folhas, do bebê que chora ou mesmo balbucia... Sons/músicas estão presentes em nossa vida. Somos afetados por eles sem pensar neles ou senti-los.
Muitos dizem que há uma música para cada momento. Quando estamos com alguns amigos, queremos músicas mais animadas; às vezes, estamos sós e ouvimos músicas mais suaves. Não há um padrão definido, depende daqueles que as escutam.
Estar atento, ou melhor, aguçar nossa audição — o ato de nos atermos ao som que nos rodeia — é uma aprendizagem.

A palavra música sugere diversas idéias relacionadas às diferenças que caracterizam os inúmeros estilos musicais, à época, aos motivos que levaram à sua criação e aos aspectos sociais. Uma canção de ninar é sensivelmente diferente das batidas dos tambores que marcavam o ritmo das remadas escravas nas galeras; o canto gregoriano difere, em tudo, do som de um grupo de rock; porém todas essas formas sonoras de expressão são chamadas de música.
A música altera nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reações de células e órgãos através das emoções que são deflagradas.
Ao longo da história, a música esteve presente e influente nas sociedades. Tão antiga quanto o homem, a música primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela.


Márcia Elizabeth de Araújo é pedagoga (Universo), tem pós-graduação na área de Recursos Humanos para a Educação (Fafire) e é coordenadora do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.
Gleice Maria Carvalho de Lira é pedagoga (Universo), tem pós-graduação na área de Recursos Humanos para a Educação (Fafire) e é diretora.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

planejamento semanal de ensino

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PLANEJAMENTO SEMANAL DE ENSINO
 
05/04/2010 à 09/04/2010
INSTITUIÇÃO:
TURMA 
TURNO: 
PROFº: 
DISCIPLINAS: Linguagem Oral, Linguagem Sonora/ Musical e  Linguagem Plástica.   
CONTEÚDOS: Contos Infantis, Cantigas infantis, pintura e colagem, cores, estação outono.
OBJETIVOS: Levar os alunos à:
- compreender as principais características do tempo durante a estação outono;
-compreender o tipo de vestimenta na estação outono que utilizamos;
- conhecer várias cores;
- adquirir o gosto pelos os contos infantis;
- desenvolver a linguagem oral;
- desenvolver a sociabilização em sala;
- desenvolver a expressão corporal através da música;
- possibilitar a interação dos alunos com as diversas linguagens ( plática, oral e faz-de-conta, etc.);

METODOLOGIA ( PROCEDIMENTOS):
As atividades serão desenvolvidas de forma coletiva e individual com a interação professor e aluno em sala.
1º momento: círculo da conversa e oração da tarde ( Pai Nosso).
2º momento: contos infantis e cantigas infantis.
3º momento: atividades programadas (brincadeiras, pintura, colagem entre outras conforme o plano de aula).
4º momento: lanche
5º momento: brincadeiras de cantinhos ( casinhas, jogos de montar, entre outros)
6º momento: espera dos pais assistindo desenhos na televisão.

ATIVIDADES DA SEMANA:
·         Cantigas infantis;
·         Contos infantis;
·         Pintura  (no sulfite em anexo);
·         Colagem ( no sulfite em anexo);
·         Brincadeiras livres;
·         Vídeo infantil.

1º DIA ( segunda- feira)
1º momento: oração, cantigas infantis e contos infantis;
2º momento: DVD infantil.
3º momento: lanche
4º momento:jogos de encaixe pedagógicos.
5º momento: espera dos pais ouvindo estorinhas.

2º DIA ( terça-feira)
1º momento: oração, cantigas infantis.
2º momento: conto infantil
3º momento: lanche
4º momento: brincadeira com as crianças no pátio.
5º momento: assistir desenho esperando os pais.

3º DIA ( quarta-feira)
1º momento: oração, cantigas infantis e contos infantis;
2º momento: atividades no sulfite de colagem ( estação do ano “outono”).
3º momento: lanche
4º momento: brincadeira com as crianças na sala ( cantinhos da casinha, fazendinha, etc)
5º momento: assistir desenho esperando os pais.

4º DIA ( quinta-feira)
1º momento: oração, cantigas infantis e contos infantis;
2º momento: atividade de colagem envolvendo o tipo de roupa que usamos na estação do outono.
3º momento: lanche
4º momento: término das atividades anteriores 
5º momento: hora-atividade
6º hora atividade

5º DIA ( sexta-feira)
1º momento: oração, cantigas infantis e contos infantis;
2º momento: massinha de modelar
3º momento: lanche
4º momento: quebra-cabeça
5º momento: hora-atividade
6º momento: hora-atividade

RECURSOS:
CDs; pincel; televisão;aparelho de som; sulfite;  massinha de modelar; crepom; EVA; e cola.

AVALIAÇÃO DA SEMANA:
A avaliação será através de registro diário por parte da professora do desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno durante as atividades propostas em sala de aula.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Brincadeiras indígenas

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SOL E LUA - üacü rü tawemüc’ü
Essa brincadeira também é conhecida em outras localidades com outros nomes como PASSARÁ DE BOMBARÉ.
Crianças dispostas em coluna por um, segurando na cintura do que está à frente. Duas outras crianças, representando o SOL E A LUA, fazem uma "ponte", mantendo as mãos dadas acima. Cantando, as crianças passam sob a ponte várias vezes. Numa das vezes o Sol e a Lua prendem o último ou os dois últimos. Perguntam-lhe para que lado querem ir. A criança escolhe e vai colocar-se atrás do Sol ou da Lua. E assim continuam até terminar. Quando todas as crianças passam, têm-se dois partidos. A duplas mantém os braços dados, e todos mantêm-se segurando na cintura do colega da frente. Vão puxar-se, para ver que partido ganhará. Ganhará aquele grupo que conseguir "puxar" o outro. E puxam várias vezes, marcando ponto para quem consegue derrubar ou desarticular o outro partido.
Nesse jogo vê-se não somente o uso da força. Surge a questão do poder de decisão, que é colocado em evidência. É dada à criança a opção de escolha do partido ao qual quer pertencer. Além disso é também trabalhada a noção de equipe, de conjunto, pois é todo um partido fazendo força para puxar o outro partido.

CABAS - Maë
Essa é uma braincadeira conhecida em todas as comunidades por nós visitadas. As crianças são divididas em dois grupos: um de roçadores e outro que representa as cabas. Essas sentam-se frente à frente numa pequena roda, cada uma segurando na parte de cima da mão do outro, como se fosse o ninho de cabas. Cantam e balançam as mãos para cima e para baixo. Os roçadores fazem movimentos com os braços, como se estivessem roçando sua plantação até chegar próximo ao ninho de caba. Um deles, sem perceber bate no ninho e as cabas saem a voar e a picar os roçadores. É um salve-se quem puder.
As cabas ou marimbondos são insetos muito comuns nas matas. Uma picada de caba pode ocasionar muita dor, febre e moleza na pessoa, que às vezes fica um dia sem poder trabalhar, dependendo do local onde foi picado. A moral dessa história é que "quem mexe em casa de caba acaba picado por ela".
O nosso informante, Senhor João Farias, morador dessa localidade, explicou algumas passagens da história dos Tikunas, inclusive a origem dessas brincadeiras. Ele disse que "Yoí foi o primeiro homem que existiu. Ele era só no mundo. Então, perto dele existia essa caba. O nome dessa caba era MATIE. Mas essa caba não queria que Yoí existisse, nem que ninguém existisse no mundo. A caba vivia brigando o tempo todo com Yoí. Quando Yoí tirou as crianças do seu joelho (a origem dos Tikunas conta que Yoí e seus irmãos nasceram do joelho de Nhupata, pai de todos), a caba continuou querendo matá-lo e as crianças também. As cabas viviam numa casa, construída no galho da árvore, que balançava ao vento. Então essa história conta essa briga do Yoí com as cabas".
É exatamente essa a história que as crianças contam nessa brincadeira. Até os movimentos do ninho balançando na árvore é bem representado pelas mãos colocadas uma sobre a outra.

GAVIÃO E GALINHA - O’ta i inyu.
Uma criança mais forte é escolhida para ser o gavião, ave forte e comedora de pintinhos. Outra criança representa a galinha, que fica de braços abertos, tendo atrás de si todos os seus pintinhos. O gavião corre para tentar comer um dos pintos, mas só pode pegar o último. A galinha tenta evitar dando voltas e mais voltas, impedindo que o gavião pegue seu pintinho. O gavião só pode pegar o pinto pelo lado. Não pode tocar por cima. Quando ele consegue, come o pintinho, ou seja, a criança fica de fora da brincadeira. Algumas vezes a criança passa a ser também gavião.
Essa é uma brincadeira comum entre as crianças. Quase todos conhecem. Em outra localidade pode até mudar de nome, mas sempre há a figura do gavião como aquela fera que vem para comer os pequenos animais que não podem se defender.
O Sr. João Farias explica que "essa brincadeira existe desde o tempo de Yoí. Esse mesmo povo, os Tikunas, existiam e então apareceu uma fera, no caso o gavião, que na gíria se chama INYU. Essa fera vinha pegar crianças e velhos que não sabiam se defender. Um dia a fera deixou de aparecer. E para não morrer a tradição, hoje as crianças brincam de gavião e galinhas, representando a história, que um dia foi verdadeira".

MELANCIA - Woratchia
Crianças representam as melancias, ficando agachadas, em posição grupada, com a cabeça baixa, espalhadas pelo terreno. Existe o dono da plantação de melancias, que fica cuidando, com dois cachorros. Existe outro grupo, que representa os ladrões.
Os ladrões vêm devagar, e experimentam as melancias para saber quais estão no ponto de colheita, batendo com os dedos na cabeça das crianças. Quando encontram uma melancia boa, enfiam-lhe um saco, e saem correndo com ela. É aí que o cachorro corre atrás do ladrão para evitar o roubo.
Quer nos parecer que essa brincadeira é representativa do mundo diário e cotidiano dos Tikunas. A melancia é uma das frutas mais cultivadas por eles na várzea. A figura do ladrão é representativa daqueles que não trabalham, preferindo roubar o que encontram pronto. E o cachorro, sempre fiel ao seu dono, é a segurança do dono da plantação.

BRIGA DE GALO 


Crianças aos pares, em apoio numa das pernas, segurando no tornozelo da perna livre flexionada para trás. A outra mão fica ao peito. Ao sinal, uma criança tenta desequilibrar a outra, empurrando com o ombro. Ganhará aquele que conseguir ficar mais tempo em equilíbrio, ou seja, aquele que levar menos tombos.
Vê-se que este é um jogo de disputa acirrada. Entram aqui as qualidades de equilíbrio, força e atenção. Cada criança quer manter-se de pé, e faz de tudo para derrubar o colega. Um não pode perder o controle sobre o outro, sob pena de ser derrubado.
O Senhor João nos explica a origem dessa brincadeira: "Havia um Rei, que tinha uma filha. E foi trabalhar na casa do rei um rapaz chamado João. Este apaixonou-se pela filha do rei e ela por ele. João roubou a moça. E para ganhar o Rei, sabendo que ele gostava de briga de galo, João treinou dois galos e levou ao rei para que ele apreciasse a briga". 

VIDA
Jogo de bola semelhante à "queimada". Dois partidos, em seus campos. Uma criança lança a bola e tenta acertar em alguém do outro partido. Se conseguir acertar e a bola cair no solo, a criança "queimada" sai do jogo.

CURUPIRA
Uma criança fica com os olhos vendados. A outra vem e faz com que aquela dê três voltas girando. Depois, ela pergunta: "que que tu perdeu"? E ela responde "perdi uma agulha; perdi um terçado; E todas as crianças fazem suas perguntas. Quando chega a vez da última criança, esta pergunta-lhe o que o Curupira quer comer. Quando o curupira tira a venda e vê que não tem a comida que ele pediu, sai correndo atrás das crianças e todos saem em disparada para não serem apanhados. Quem for apanhado passa a ser presa do curupira ou vai desempenhar o seu papel
Essa brincadeira assemelha-se a algumas do nosso conhecimento, tipo "cabra cega". Não conseguimos entender por que chama-se Curupira. O Curupira é uma figura lendária amazônica que tem a cabeça virada para trás. Não há nada na brincadeira que lembre a figura do Curupira.


PIRARUCU
Em círculo, de mãos dadas, uma criança no centro. Essa criança que está no centro desloca-se e ao pegar no braço do colega pergunta-lhe "qual é essa madeira?". A outra criança responde pelo nome de uma madeira da região. A seguir, o "pirarucu" apoia-se e senta-se nos braços de dois colegas, que o lançam para o ar. Prossegue assim até terminar a roda. Quando termina, começa a fuga. O pirarucu corre e tenta sair do "lago" simbolizado pela roda. O colegas, de mãos dadas, tentam impedir a saída com os braços, que representam madeiras fortes. Quem não consegue evitar a saída vai substituí-lo.

FESTA DE SAPO
Crianças mantêm-se de braços abertos, abraçando o tronco de uma árvore. Cada uma vai chegando e colocando-se atrás do outro que já lá está, na mesma posição. Quando todos estão posicionados, iniciam os movimentos para frente e para trás, cantando, imitando a voz do sapo.

TUCUXI
Essa brincadeira é feita dentro d’água. São dois grupo de crianças, representando os botos e os pescadores. Os botos permanecem mergulhando e boiando. Quando saltam fora d’água, os pescadores tentam acertá-los com as flechas. Quem for flechado, morre e se quiser, troca de papel.
O boto Tucuxi é uma figura das mais tradicionais no imaginário popular amazônico. As histórias de boto são muito contadas e todas remetem ao fato de que o boto aparece nas festas, como um homem bonito, de branco e usando chapéu. É sempre disputado entre as mulheres, dada a sua classe e beleza. Mas no final da festa ele some jogando-se nas águas, retornando à sua condição de boto, deixando moças grávidas, na terra, cujos filhos não terão pais. Talvez por isso, na brincadeira, o objetivo maior é matar o boto.

CORRENTE
Crianças dispostas em fileira, de mãos dadas. A última será o guia a puxar a corrente, e virá passar por baixo dos braços das duas primeiras. A penúltima criança da corrente nunca passa por baixo, ficando com o braço cruzado à frente de corpo. Na continuação, passarão por baixo dos braços de cada dupla, até terminar. E ao terminar, estarão todos de braços cruzados à frente do corpo.



BRINQUEDOS CONFECCIONADOS



ARCO E FLECHA E BALADEIRA (estilingue)
Antigamente as crianças brincavam muito de arco e flecha e de baladeira. Porfiavam principalmente em duas situações: para ver quem "balava" mais passarinho, ou para ver quem flechava mais calango.
Para confeccionar a baladeira as crianças usavam a seguinte estratégia: apanhavam uma tala de uma folha de árvore, tipo talo de mamão, que tem um orifício. Tampavam um lado e enchiam de látex. Deixavam secar e depois retiravam o fio grosso de borracha para fazer o brinquedo.
As flechas e os arcos eram confeccionadas por eles, ensinados pelos pais e avós. Usavam o talo de buriti para confeccioná-los. As crianças juntavam-se e treinavam, procurando melhorar a pontaria. Para treinar, matavam os calangos.

COQUITA
A coquita é a semente de uma árvore, tendo a forma de um pequeno sino. Para preparar a coquita, atrela-se um cabinho de madeira amarrado à parte externa dessa semente, deixando o fio com um comprimento de pelo menos 30 cm. Para executar o jogo, segura-se pelo cabo com uma só mão, colocando-o embaixo da coquita . A seguir movimenta-se lançando a coquita para cima, de forma que execute um giro no ar e caia de boca para baixo, exatamente em cima do cabo de madeira.
Repete-se contando o número de acertos, até que o jogador erre. Ganha quem fizer o maior número de pontos. Há quem acerte mais de duzentas vezes.
A coquita parece tipicamente tikuna, e a árvore também é típica da região.

PIÃO
O pião é um tipo de brincadeira muito encontrado em muitas comunidades principalmente em São Leopoldo e na área de São Paulo de Olivença. As crianças brincam muito de pião e há várias formas de disputa.
1. Traça-se uma linha no solo e joga-se o pião para ver quem acerta na linha.
2. Trata-se um círculo no solo e joga-se o pião para ver quem acerta mais próximo do centro.
Em ambos os casos, quem está mais perto da linha, retoma seu pião na mão, e joga em cima do outro pião, tentando colocá-lo mais longe. Às vezes o pião é ferido, partindo-se.
3. Lançar ao ar, e aparar em uma das mãos.
O pião é confeccionado pela própria pessoa.

PETECA (bola de gude)
Antigamente era feita de barro. Confeccionavam 40, 50 bolinhas. Quando secavam, estavam prontas para uso. Há vários tipos de disputa, inclusive a dinheiro.
1. Colocar bolinhas na linha traçada no chão. A alguns metros, outra linha é traçada. Dessa linha é que os jogadores vão fazer o jogo. Têm de jogar e acertar as bolinhas que estão na linha. Quando acertam, ganham uma bolinha.
2. Roda traçada no solo, com as bolinhas dentro. A dois ou três metros traça-se uma linha, que será o ponto de partida. Desta linha os jogadores jogam as bolinhas para acertar as que estão no círculo, levando-as para fora. Quem acertar, ganha a bolinha.
3. Outra forma é traçar um triângulo, e colocar uma bolinha em cada vértice. Da mesma linha distante os jogadores vão jogar, para tentar acertar nas bolinhas, tirando-as do lugar. Quem acerta, leva.

MOTO-SERRA
É confeccionada pelas crianças e pode ser feita de duas tampinhas de refrigerante, tipo chapinhas, aplainadas. Furam-se dois buracos no centro das tampinhas, e passa-se um fio por entre eles, amarrando-se as pontas. Prende-se nos dedos médios e com movimentos de aproximação e distanciamento dos dedos, a cordinha vai enrolando e desenrolando, e as tampinhas, parecendo duas rodinhas, giram ora num sentido, ora no outro. A disputa consiste na tentativa de cortar as linhas do brinquedo do colega. Se tocar no corpo, é possível que corte. Por isso, moto-serra.

LANÇAMENTO DA BOLINHA DE BARRO
A crianças confeccionam bolinhas de barro, espetando-as na ponta de um espeto. A seguir lançam ao rio, para ver quem lança mais distante. Hoje já quase não se vê essa disputa.

Referência Bibliográfica:
Artemis Soares - Fac. de Educação Física da Universidade do Amazonas - Brasil
Doutoranda da FCDEF - Universidade do Porto – Portugal Retirado do site http://www.motricidade.com/