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domingo, 29 de outubro de 2023
Amarelinha do Alfabeto
Atividade lúdica alfabetização
Planejamento de Ensino Pré-Escolar II, 4º bimestre/2023
INSTITUIÇÃO:
TURMA: PRÉ-ESCOLAR II B TURNO:
MATUTINO/VESPERTINO
PROFª REGENTE: CLÁUDIA DE O. ANDRADE
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:
DIREÇÃO:
PLANEJAMENTO DE ENSINO BIMESTRAL
02/10
À 15/12/2023
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS:
( X ) O eu, o outro e o nós
( X ) Corpo, gestos e
movimentos
( X ) Traços, sons, cores e
formas
( X) Escuta, fala, pensamento
e imaginação
( X ) Espaço, tempo,
quantidades, relações e transformações
HABILIDADES:
·
SD. EI03EO01.s.01.s.01-
Desenvolver atitudes éticas, de solidariedade, cooperação, generosidade,
tolerância e respeito ao outro;
·
SD. EI03EO01.s.01.s.01-Ampliar
o conhecimento e interação com outras pessoas, respeitando as diferenças;
·
Sd.EIO3EO02.s.02.s.02-Agir
de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
conquistas e limitações;
·
SD EIO3EO06.s.06.s.06 Apropriar e construir respeito pela
diversidade cultural (...) afrodescendentes;
·
SD.EIO3CG03.s.03.s.03-
Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades
artísticas, como dança, teatro e música;
·
SD.EI03TS02.s.02.s.02-
Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e
escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais;
·
SD.EI03TS00.n.08.s.08- Vivenciar recitais de
poesias, saraus, teatro, brincadeiras de improvisação musical e dança, em
diferentes contextos e situações;
·
SD.EI03EF01.s.01.dll.02-
Transmitir por comunicação oral ou de sinais , aprendizagens, sentimentos,
vontades, necessidades, ponto de vista, ideias, conquistas, dúvidas e
hipóteses, ampliando sua capacidade de comunicação;
·
SD.EI030OO.n.08.s.08
Respeitar e utilizar os combinados e regras de convívio social elaborados pelo
grupo;
·
SD.EI03CG00.06.S.06
Explorar o espaço, orientando-se corporalmente: frente, atrás, em cima,
embaixo, dentro, fora, perto, longe, esquerda e direita.
·
SD. EI03EF01.
s.01.01 Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências por meio
da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), desenhos e outras formas de
expressão.
·
SD.EI03EF02.s.02.dll.06-
Experienciar brincadeiras de “Jogo simbólico” e “Faz de conta” como fundamento
de estímulo à imaginação, à socialização, representação dos diferentes papéis
sociais e contextos sociais.
·
SD.EI03EF03.s.03.dll.10
Experienciar momentos de leitura e escrita coletiva de diferentes textos:
contos, recados, poemas, cantigas, bilhetes etc.
·
SD.EIO3EFO3.
s.o3.dII.11- Expor suas predileções literárias para momentos de leitura
individual.
·
SD.EI03EFO7.s.07.s18-
Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos,
recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura;
·
SD.EI03EF00.n.11.s.31-
Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participam;
·
SD.EI03EF06.
s.06.s.15 Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita
espontânea), em situações com função
social significativa;
·
SD.EI03EF07.s.07.dll.19-
Experienciar situações que possibilitem a tentativa de escrita do nome próprio.
·
SD.EI03EF07.s.07.dll.20-
Experienciar situações que possibilitem conhecer, identificar e reconhecer as
letras do alfabeto em momentos diversificados na rotina;
·
SD.EI03ET01.s.01.dll.02-
Explorar diferentes estratégias para as situações de contagem, conhecendo os
números relacionando-os a quantidades.
·
SD.EI03ET04.s.04.dll.07-
Brincar realizando ações que explorem contagens, agrupamentos e comparações,
por meio de representação não convencional. Convencional e transformação
(juntar, separar e repartir);
·
SD.EI03ET07.s07.s.10-
relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o
depois e o entre em uma sequência.
·
SD.EI03ET07.s.07.dll.11-
Brincar de faz de conta e construir jogos que envolvam número, quantidade,
medidas e formas.
· SD.EI03ETOO.s.00.n.18- Expressar a passagem de tempo e sequência de acontecimentos, utilizando-se de unidades de medidas e noções de tempo;
CONCEITOS:
- Valores humanos ( respeito, solidariedade, empatia etc.);
- Alfabeto(letra/som);
-
Numerais/quantidade de zero à dez;
-Cores;
Conceitos: em cima/embaixo; cheio/vazio; ontem/hoje; pesado/leve; fino/grosso; primeiro/último, Natal.
TEMAS:
- Alfabeto (letras/som);
- Escrita espontânea do alfabeto;
-
Numerais e quantidade de zero a dez;
-
Escrita espontânea dos numerais de zero à dez;
-
Cores;
-
Contos infantis;
-
Cantigas infantis;
-Conceitos: em
cima/embaixo; cheio/vazio; ontem/hoje; pesado/leve; fino/grosso;
primeiro/último;
- Dia da Criança;
- Dia
Nacional da Poesia (31 de outubro)
- Alimentação saudável.
- Dia da Bandeira;
- Dia Nacional da Consciência
Negra.
-Natal (conceito e valores humanos), respeitando a diversidade religiosa familiar.
ATIVIDADES:
- Alfabeto (letras/som);
- Numerais e quantidade de zero a dez;
- Brincadeiras de rodas;
- Contos infantis;
- Brincadeiras dirigidas e cooperativas em
sala e extraclasse;
- Brincadeiras no Parque infantil da
instituição de ensino;
- Brincadeira com legos e outros objetos;
- Atividade com massinha de modelar;
-Atividades lúdicas com jogos pedagógicos;
- Continuação de atividades no livro didático
“Coleção Adoletá II;
- Atividades de pintura/colagem/recortes/cartazes com temas: Alfabeto, numerais,
Dia Nacional da Poesia, Dia da Criança, Bandeira do Brasil,
Dia Nacional da Consciência Negra,
Alimentação saudável e Natal.
- Atividades através de vídeos infantis
(alfabeto, numerais/quantidade e contos infantis)
- Apresentação artística “formatura do Pré-Escolar II”.
- Entrega de lembrancinhas em homenagem ao Dia das Crianças e Natal.
METODOLOGIA:
As atividades
serão desenvolvidas de forma coletiva e individual com a interação
professor/criança/criança.
Serão formadas
as rodinhas da conversa, cantigas e contos infantis.
Serão entregues
uma lembrancinha para cada criança, com os temas: Dia das Crianças e Natal
respeitando a diversidade religiosa familiar.
Neste bimestre
letivo serão realizadas diversas atividades de pinturas/colagens/recortes/
vídeos/contos infantis referentes aos conteúdos acima descritos. As referidas
atividades serão de forma individual e coletiva com a interação
criança/criança/professor.
Serão formadas rodas
das conversas com às crianças com o intuito de dialogar e contar diversas
historinhas infantis referentes aos temas: Dia Nacional da Consciência Negra,
Natal, e outros temáticas relacionadas aos objetivos da aprendizagem.
Serão realizadas atividades referentes ao
alfabeto(letras/som/escrita) no livro didático, respeitando o ritmo de
desenvolvimento da escrita de cada criança, promovendo situações didáticas para
as mesmas ampliem as suas capacidades de leitura e escrita de forma dinâmica.
As atividades referentes aos temas deste bimestre, serão
realizadas através de brincadeiras (dirigidas/cooperativas), sulfites, livros
didáticos e jogos didáticos.
Serão realizadas diversas brincadeiras dirigidas e
cooperativas no gramado como também no parque (parque: conforme cronograma da
instituição de ensino).
Algumas
atividades serão desenvolvidas em sala e outras extraclasse, conforme este
planejamento de ensino/aula.
Recursos didáticos: Livros contos infantis, lápis de cor, giz de cêra, aparelho de televisão, bolas, brinquedos, jogos didáticos, livro didático (Coleção Adoletá), papel pardo, cartolina, tinta guache, cola, fita adesiva, brinquedos, boliche, bola, massinha de modelar, papel manilha, TNT, bastão cola quente, papel crepom, sulfite, tesoura, sucatas, máquina fotográfica digital; computador, impressora, caixinha de som etc.
AVALIAÇÃO:
Avaliação
será contínua, através da observação diária e registros descritivos e através
de imagens do desenvolvimento da aprendizagem das crianças frente às atividades
propostas em sala e extraclasse.
REFERÊNCIA:
Referencial Curricular para a Educação Infantil, Município de Sidrolândia-MS
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Brincadeira africana: descobrindo o som do atabaque com o Tum Tum, do Togo
Instrumentos de percussão ditam o ritmo na capoeira, no jongo, no candomblé e nas mais diversas expressões culturais afro-brasileiras. Mas não são apenas nas músicas, danças e manifestações religiosas que eles se fazem presentes. O tum tum de um atabaque pode também servir de guia para que uma criança, de olhos vendados, descubra quem dos seus colegas está tocando o instrumento.
Não existe forma mais fácil de explicar o nome dessa brincadeira, o Tum Tum, que é popular no Togo, país da África Ocidental.
O uso de jogos e danças é uma forma divertida de apresentar o continente africano e sua riqueza cultural às crianças. Ao escolher uma brincadeira, o professor constrói juntamente com a turma conhecimentos sobre a localização do país de origem, línguas faladas, povos que formam aquela nação e a arte, entre outros temas.
Indicado para: Crianças pequenas (4 anos a 6 anos e 2 meses)
Material: Atabaque ou outro instrumento de percussão; na ausência desses objetos, podem ser utilizados pilão de pilar grãos, panelas, tampas ou qualquer objeto que emita som – também vale usar a palma das mãos.
Espaço: A atividade pode ser realizada em ambiente interno (sala do grupo) ou externo (quintal, jardim, quadra).
Na BNCC:
Campo de experiências “Traços, Sons, Cores e Formas”
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
PASSO A PASSO
Para atividade presencial, caso sua escola já esteja aberta
1. Explore o som do instrumento de percussão com a turma: Explique às crianças que hoje elas farão uma brincadeira que envolve tocar um instrumento musical. Inicialmente, incentive os pequenos a experimentarem o atabaque ou o instrumento escolhido para a atividade. Ao tocar com as mãos o couro do atabaque, elas poderão experimentar diferentes texturas e sons. Deixe-as descobrirem que dependendo da força empregada o ritmo e os sons mudam. Cada parte do atabaque deve ser explorada pelas crianças.
2. Onde fica o Togo: Com os pequenos sentados em roda, faça alguns questionamentos sobre onde fica o Togo, se eles já ouviram falar desse país, se querem aprender alguma brincadeira de lá. É importante estimular a curiosidade. A partir das respostas, apresente o mapa do continente africano para que encontrem a localização do país. Mostre fotos do Togo, da comida, de pontos turísticos, imagens de crianças de lá, roupas tradicionais togolesas etc. Você pode perguntar às crianças o que acharam das imagens ou se alguém na turma se achou parecido com os meninos e meninas do Togo. Esse é um momento importante para ressaltar como a cultura africana faz parte da herança ancestral que a criança recebeu.
Após essas intervenções, peça para cada um representar, através de desenho, as imagens que mais gostaram. Agora, sim, todas estão prontas para brincar.
3. Brincando de Tum Tum: Explique as regras da brincadeira para as crianças. A turma fica sentada em roda ou em um banco, uns perto dos outros. Enquanto isso, um dos pequenos é escolhido para ficar com os olhos vendados. Ao seu sinal, uma criança deverá tocar o atabaque (ou outro objeto, conforme prescreve a lista de materiais desta sugestão) emitindo um som similar ao tum tum, em intervalos regulares. A criança que está com os olhos vendados deve caminhar até o lugar de onde está vindo o som. Ao encontrar o colega, trocam de posição e a brincadeira continua.
4. Reflita sobre a atividade: Converse com as crianças sobre a brincadeira e procure anotar as respostas desse bate-papo. Pergunte se gostaram, se acharam parecida com alguma brincadeira que elas conhecem. Uma lista de brincadeiras de diversos países do continente africano poderá ser criada e experimentada.
5. Possível desdobramento da brincadeira: Caso utilize um atabaque ou outro instrumento de percussão para realizar a brincadeira, explore com as crianças imagens ou leia textos sobre a origem do atabaque, sua função dentro da cultura africana e quais materiais são utilizados para confeccioná-lo. No Brasil, o instrumento está presente na capoeira, no jongo, no candomblé e outros expressões culturais. Ajude as crianças a confeccionarem seu próprio instrumento de percussão com materiais recicláveis. Elas poderão pintá-lo como quiserem e depois tocá-lo.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE: BRINCANDO DE TUM TUM
Confira uma proposta baseada em uma brincadeira popular no Togo, país da África Ocidental
PASSO A PASSO
Para atividade remota, caso sua escola ainda esteja fechada
1. Convide as crianças e famílias a brincar de Tum Tum: Envie por WhatsApp ou outra plataforma de comunicação para as famílias o vídeo de uma apresentação da brincadeira Tum Tum e das regras (confira abaixo um vídeo do coletivo AfroInfância). A sugestão é que, ao propor a exploração do som tum tum, você comente sobre a possibilidade de utilizar outros objetos diferentes do pilão, como tampa de panela e até a palma das mãos. E faça o convite para toda a família: “Que tal brincarmos de Tum Tum?” Aproveite para falar sobre os instrumentos de percussão, como o atabaque e o pandeiro, que estão presentes na capoeira e também em muitas músicas brasileiras e africanas.
REFERÊNCIA:
Continuar lendo... https://novaescola.org.br/conteudo/19928/atividade-descobrindo-o-som-do-atabaque-com-a-brincadeira-tum-tum-do-togo
domingo, 22 de outubro de 2023
Plano de aula: Identidade e respeito às diferenças
Esse plano pode ser executado de forma independente ou, de modo mais efetivo para abordagem do conteúdo, tendo como sequência o CIE1_04VE02, cujas atividades principais “mão na massa” se complementam.
Materiais necessários para a aula: Projetor de slides, papel kraft, canetinhas e lápis de cor
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações: Apresente aos alunos o título da aula conforme o slide e questione acerca do que percebem nas imagens. As crianças estão em ambientes semelhantes, cuja função é de ensino e troca de conhecimentos, mas é possível notar particularidades como a etnia, as vestimentas e organização do espaço. Caso a escola não possua projetor, poderá imprimir as figuras, ou descrever algumas delas, pedindo que os alunos imaginem as situações e discutam sobre isso.
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações: Organize a turma em duplas para realização da brincadeira “siga o mestre”, com movimentos simples, em um curto tempo (em torno de dois minutos por mestre). O objetivo nesse momento é que possam explorar seus traços e características físicas, com riqueza de detalhes, notando suas diferenças e conversem a respeito. Após ambos terem passado pelos comandos do colega, questione o porquê de algumas partes serem mais semelhantes do que outras. Tenha cuidado com qualquer atitude ofensiva e caso algum aluno não queira realizar a atividade em dupla, convide para ser seu par. Retome a discussão do título, feita anteriormente, de modo que o contexto escolar em que partilham venha a ser um cenário complementar às imagens expostas.
Brincadeiras e jogos africanos promovem Educação Antirracista de forma lúdica
Brincadeiras e jogos africanos promovem Educação Antirracista de forma lúdica
Conheça 10 sugestões de atividades para realizar com as turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental durante o ano todo
PorIngrid Yurie
Para as infâncias, o brincar é uma linguagem. Por meio das brincadeiras, as crianças aprendem sobre si, sobre os outros e sobre o mundo. Nessa perspectiva, promover a Educação Antirracista nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, um dos papéis da escola, ancorado na Lei 10.639, também pode acontecer por meio de jogos e brincadeiras africanas.
Ao trazer esse repertório, o educador oferece aos estudantes mais um elemento da cultura infantil que, junto aos brinquedos e à literatura, ajuda a promover a Educação para as Relações Étnico-Raciais, explica Míghian Danae Ferreira Nunes, educadora que integra o Grupo de Pesquisa Sociologia da Infância e Educação Infantil (GEPSI) e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação da Universidade Lueji A'Nkonde de Angola (GEPEULAN), ambos da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Para Míghian, que é coautora do livro digital gratuito Catálogo de jogos e brincadeiras africanas e afro-brasileiras (Aziza Editora, 2022), esse tipo de proposta também celebra a vida de crianças e adultos negros. “É, ao mesmo tempo, a denúncia do racismo e o anúncio da potência dessas crianças que brincam”, diz.
Para que esse trabalho seja efetivo, no entanto, é essencial que ele faça parte do projeto da escola, aconteça ao longo de todo o ano e toda a trajetória educacional dos estudantes, e não apenas nas celebrações do mês da Consciência Negra – baixe aqui um manual com sugestões para construir uma escola antirracista. A fim de ampliar o repertório de educadoras e educadores para realizar essas atividades, preparamos uma lista com dez jogos e brincadeiras africanas que podem acontecer na escola e em casa, com poucos recursos e mesmo nos espaços mais limitados.
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Atividade numeral/quantidade
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
atividades realizadas "primavera"
Dia 20 de novembro "Dia Nacional da Consciência Negra"
A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.
O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.
Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.
“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.
Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a 5% da população. Os chamados "pardos", no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população.
Entre a população negra jovem (especificamente no segmento de 15 a 17 anos), 36,3% cursaram ou cursam o ensino médio; entre os brancos, a parcela é de 60%. Entre aqueles que têm até 24 anos, 57,2% dos brancos haviam atingido o ensino superior, contra apenas 18,4% dos negros.
O rendimento médio da população branca no Brasil é de R$ 812,00; já a dos negros é de R$ 409,00. Entre a parcela de 1% dos mais ricos do país, 86% são brancos.
Fontes: Dpnet.com.br
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Atividade Projeto Consciência Negra
Atividades Projeto Consciência Negra
Atividades Projeto Consciência Negra
História de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo (sudeste), além da Bolívia (oeste) e o Paraguai (oeste e sul). Possui uma área de 358 124,962 km², sendo ligeiramente maior que a Alemanha,Portugal e Japão. Sua população estimada em 2009 é de 2 360 498 habitantes, conferindo ao estado a 21ª população. Sua capital e maior cidade é Campo Grande e outros municípios de importantes são Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porã, Naviraí, Aquidauana e Nova Andradina.
O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1 de janeiro de 1979, porém a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas, Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré, entre os índios guaranis na região então conhecida como Itatim. Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área, que antes ia até o paralelo dezesseis, estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar, com seus incentivos fiscais, a nova unidade da federação. Apesar de sempre se localizar na Região Centro-Oeste do Brasil, historicamente está vinculado mais às regiões Sul e Sudeste por questões culturais e demográficas. Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século XIX.
Tem como bebida típica o tereré,[4]: o Mato Grosso do Sul é o estado-símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate da Região Centro-Oeste do Brasil.[5] O uso desta bebida, derivada da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aquífero Guarani compõe parte do subsolo do estado,[6] sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do aquífero dentro do território brasileiro.
Historicamente vinculado ao Sudeste e Sul brasileiros (até o século XVIII seu território, juntamente com o estado do Paraná, pertencia à província de São Paulo), Mato Grosso do Sul teve, na agropecuária e na extração vegetal, as bases de um rápido desenvolvimento iniciado no século XIX, enquanto o norte minerador (o atual estado de Mato Grosso) vivia sua decadência.
O desenvolvimento desigual entre o norte e o sul do antigo estado de Mato Grosso inspirou movimentos separatistas desde o século XIX.[7] Novas lutas e tentativas de se criar o estado de Mato Grosso do Sul foram registrados durante o surto da borracha, o que exigiu intervenção federal em 1917. Em 1932 foi criada a Liga Sul-Matogrossense com fim de coordenar a campanha separatista. Apostando no Movimento Constituicionalista de São Paulo, os sulistas aliaram-se aos paulistas, em troca de seu apoio às reivindicações separatistas. Entre julho e outubro de 1932, foi constituído o "Estado de Maracaju", porém derrotado juntamente com os contitucionalistas. Vindo ao encontro dos interesses dos habitantes de Mato Grosso do Sul, havia já um plano para a redivisão do território brasileiro desde a Constituinte de 1823. Justificava-o sobretudo, a preocupação com os enormes vazios demográficos no Pará, Mato Grosso e Goiás.
Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o presidente brasileiro Getúlio Vargas decidiu desmembrar seis territórios estratégicos para serem administrados diretamente pelo governo brasileiro. Foi criado, assim, o Território Federal de Ponta Porã, desmembrado do sudoeste do antigo estado de Mato Grosso, território este remembrado ao Mato Grosso pela Constituição brasileira de 1946. A defesa da redivisão foi retomada pelos tenentes que participaram da Revolução de 1930 e mais tarde, em 1950, por oficiais da Escola Superior de Guerra, que se dedicaram a examinar detalhadamente o assunto. Em 11 de outubro de 1977, o então presidente do Brasil, Ernesto Geisel, assinou a lei que, finalmente, desmembrava do território do Mato Grosso um novo estado, Mato Grosso do Sul. Entre os argumentos justificadores do ato, incluíam-se imposições administrativas - o território era grande demais para ser administrado por uma só máquina administrativa - e preceitos da Doutrina de Segurança Nacional, que considerava pouco recomendável a existência de estados grandes e potencialmente ricos na região de fronteira. O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado em 1 de janeiro de 1979, sendo o primeiro governador Harry Amorim Costa, nomeado pelo presidente Ernesto Geisel.
Etimologia e linguística
O termo Mato Grosso do Sul é uma dissidência de Mato Grosso, criada quando o estado foi desmembrado de Mato Grosso. Já a origem do termo Mato Grosso é incerta, mas acredita-se que o seja originário da palavra guarani Kaagua'zú (Kaa bosque, mata e Guazú grande, volumoso), que significaria, aproximadamente, Mato Grosso.[8]Linguisticamente, o nome Mato Grosso do Sul se faz acompanhar por artigo definido, como acontece com nomes geográficos derivados de termos genéricos: o Mato Grosso do Sul, o Rio de Janeiro, o Espírito Santo. Entretanto, este uso é contestado e há quem prefira eliminar o artigo definido: em Mato Grosso do Sul
Geografia
O estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região Centro-Oeste do Brasil e tem como limites Goiás ao nordeste, Minas Gerais ao leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo ao sudeste, Paraguai ao oeste e sul e a Bolívia ao noroeste.Ocupa uma superfície de 358 159 quilômetros quadrados, participando com 22,2 por cento da superfície da Região Centro-Oeste do Brasil e 4,2 por cento da área territorial brasileira (de 8 514 876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a Alemanha. Possui, ainda, 78 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze microrregiões geográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Relevo
Não ocorrem grandes altitudes nas duas principais formações montanhosas, as serras da Bodoquena e de Maracaju, que formam os divisores de águas das bacias do Paraguai e do Paraná. As altitudes médias do estado ficam entre duzentos e seiscentos metros.
Clima e pluviosidade
Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical ou tropical de altitude, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 25°C na baixada do Paraguai e 20°C no planalto. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto.As geadas são comuns no sul do estado registrando em média 3 ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco, e a pluviosidade anual é, também, de aproximadamente 1 500 milímetros.
Hidrografia
O território estadual é drenado a leste pelos sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes os rios Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema; a oeste é drenado pelo Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Taquari, Aquidauana e Miranda. Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem-se anualmente inundações de longa duração.A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários rios
Vegetação
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a presença de pampas e Mata Atlântica.Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de todo o Brasil (até mesmo da Caatinga e da Floresta Amazônica), e é um dos biomas com maior abundância de biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco rica em número de espécies.
Demografia
A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo em que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação,[10] ao passo em que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.[11]Etnias
As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas, Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (FUNAI, 2008).O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que em sua maioria têm como ancestrais os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena. A população indígena do estado totaliza em 2008 53.900 pessoas, segundo o IBGE.
A área mais povoada do antigo estado do Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta, era o planalto da bacia do rio Paraná, onde ocorrem solos de terra roxa com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado - alguns municípios chegavam a ter mais de cinqüenta habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.
Migração
Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124 045 pessoas de outros estados e a saída de 105 009, resultando no saldo migratório de 19 036. Já em 1996, 87 374 pessoas imigraram para o estado e 73 748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13 626 habitantes.[carece de fontes?]No geral, o cenário demográfico e social apresentado em Mato Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido padrão de desenvolvimento sustentável.
Imigração
Durante seus quase quinhentos anos de história espanhola, portuguesa e brasileira, a chegada de imigrantes, colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua ocupação. Visando a substituição da mão de obra escrava por trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou, a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais ativamente a imigração, principalmente europeia para o Brasil. Dessa época até o nacionalismo do Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi exceção.A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o sul matogrossense – apresentou uma população de estrangeiros crescente, superior a seis por cento da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre cinco e três por cento da população em 1970.[12] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul matogrossense tiveram continuadamente uma população estrangeira acima da média nacional, caso este que somente se repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Na cidade de Corumbá, por exemplo, era difícil localizar quem falasse o idioma português. Entre 1920 e 1970, mais de cinquenta por cento dos estrangeiros que habitavam o Mato Grosso eram paraguaios. Outros treze por cento eram naturais da Bolívia.
Cidades
Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que apresentam as maiores taxas de urbanização do país, com 85,4%.[13] A população urbana do estado, a partir dos anos 1980, apresenta um acentuado crescimento. Apesar das atividades rurais exercerem forte influência, o crescimento urbano cresce em harmonia com a agropecuária, que é proporcionalmente muito forte, pois se modernizou nos últimos anos e favoreceu a migração do campo para as cidades. Os domicílios compostos por quatro pessoas constituem o maior número de domicílios no estado, sendo esta tendência quase homogênea no País e reflete, na média, o predomínio da chamada família nuclear, ou seja, casal e dois filhos. Entre as cidades que compõem o Estado, destacam-se as cidades de maior população. Relação e informações das que tem mais de 40 mil habitantes (censo do IBGE de 2010) em ordem decrescente:- Campo Grande (população de 787.204 habitantes; PIB (IBGE-2008) de R$ 10.462.086.000,00; área total de 8.118,4 km² e 154,4548 km² de área urbana): capital e maior cidade sul-mato-grossense, se localiza no centro geodésico de MS, entre o planalto da Serra de Maracaju e o Rio Aquidauana. Tem posição estratégica, sendo passagem quase obrigatória para o Paraguai, Bolívia e o turismo no Pantanal e Bonito. A cidade é conhecida pelo seu planejamento, museus, centros culturais, parques, bibliotecas, entre outros. Antes do desmembramento, Campo Grande já era considerada a maior cidade do estado de Mato Grosso. Após a divisão, continua sendo a maior cidade de Mato Grosso do Sul.
- Dourados (população de 196.068 habitantes; PIB de R$ 2.872.065.000,00; área total de 4.096,9 km² e 40,6800 km² de área urbana): é a maior cidade do interior do estado e a segunda depois da capital, é conhecida por ser um importante centro comercial, industrial e agropecuário do estado, além de referência no ensino superior, sendo sede de duas Universidades públicas (UEMS e UFGD) além de duas privadas (UNIGRAN, ANHANGUERA).;
- Corumbá (população de 103.772 habitantes; PIB de R$ 2.846.250.000,00; área total de 65.165,8 km² e 21,5777 km² de área urbana): ás margens do rio Paraguai, é conurbada com Ladário e mais duas cidades do lado boliviano (Puerto Suarez e Puerto Quijarro), que são procuradas por seu artesanato em cerâmica, couro, lã, prata e tapeçaria. Importante centro cultural e de eventos de Mato Grosso do Sul, possui vários centros culturais e de exposições, museus e bibliotecas, além de sediar o Festival América do Sul, maior evento multicultural do continente. Em pleno Pantanal, além de ser centro de apoio dentro da região, a cidade oferece vôos panorâmicos sobre a região e safáris fotográficos;
- Três Lagoas (população de 101.722 habitantes; PIB de R$ 1.518.087.000,00; área total de 10.235,8 km² e 18,4870 km² de área urbana): situada a extremo leste de MS, na divisa com os estado de SP, é conhecida pelo turismo no rio Paraná e hidrelétrica de Jupiá, dentro de poucos anos poderá ser o maior centro industrial de MS;
- Ponta Porã (população de 77.866 habitantes; PIB de R$ 726.502.000,00; área total de 5.359,3 km² e 13,7151 km² de área urbana): situada no cone-sul do estado, também atrai muitos visitantes por ser centro de livre comércio;
- Naviraí (população de 46.355 habitantes; PIB de R$ 603.860.000.00; área total de 3.172,9 km² e 7,3800 km² área urbana): está situada no cone-sul de MS, sendo um importante centro regional pelo comércio e serviços que oferece.
- Aquidauana (população de 45.623 habitantes; PIB de R$ 398.907.000,00; área total de 17.008,5 km² e 8,6344 km² de área urbana): está localizada na entrada do Pantanal e entre fevereiro e outubro a pesca é permitida e cada espaço à beira do rio passa a ser disputado pelos que querem pescar seu peixe;
- Nova Andradina (população de 45.599 habitantes; PIB de R$ 597.429.000,00; área total de 4.788,2 km² e 7,6635 km² de área urbana): está situada no sudeste de MS, é fortemente dependente da agropecuária, sendo também um importante pólo de criação e abate de bovinos do Brasil;
- Sidrolândia (população de 42.076 habitantes; PIB de R$ 581.603.000,00; área total de 5.300,9 km² e 4,2061 km² de área urbana): está situada próximo a Campo Grande, sendo um importante centro agropecuário. Sidrolândia encontra-se nos campos da Vacaria do Planalto da Serra de Maracajú, seu solo é levemente ondulado e constituído de terras roxas, resultado da decomposição de rochas vulcânicas.
- Paranaíba (população de 40.174 habitantes; PIB de R$ 483.746.000,00; área total de 5.423,6 km² e 7,7400 km² de área urbana): localiza-se estrategicamente numa região de integração das economias do Brasil (Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais) e se situa também no entroncamento de três macro-eixos de desenvolvimento econômico estadual (ao lado do eixo aquaviário do rio Paraná; eixo da Ferronorte e eixo do Gasoduto Bolívia-Brasil). É o portal do nordeste de Mato Grosso do Sul e famosa pela ponte metálica.
Política
O poder político em Mato Grosso do Sul é representado pelo governador, vice-governador e secretários estaduais. Para o governador criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Assembléia Legislativa (AL). A gestão do governador torna-se mais fácil quando recebe apoio dos deputados estaduais. O atual governador de Mato Grosso do Sul é André Puccinelli e a AL estadual possui 24 deputados estaduais.A sede do governo do estado fica dentro do Parque dos Poderes, em Campo Grande.
Economia
A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho dos grandes centros produtores e consumidores do brasil: Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), uma vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica com a Argentina através da Bacia do Rio da Prata, dando também acesso ao oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países andinos, como Bolívia e Chile. A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.Sua economia está baseado na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Além da vocação agropecuária, a infra-estrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil.
No estado 44,77% da população residente compõe a população economicamente ativa (PEA). Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos ou mais (1.366.871 habitantes), 55,85% (763.293 habitantes) têm como renda média mensal até um salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul (SEFOP), do total de ICMS arrecadado pelo estado, 52,7% provém do comércio, 23.7% da agropecuária, 17,2% de serviços e o restante vem da indústria.
A maior economia do estado é Campo Grande com um PIB de mais de R$ 10 bi, seguido de Dourados (R$2,87 bi), Corumbá (R$ 2,84 bi) e Três Lagoas (R$ 1,5 bi). Segue abaixo a lista dos 20 maiores PIBs e PIBs per capta de MS:
1
|
10.462.086.000
|
11
|
520.499.000
| ||||||||
2
|
2.872.065.000
|
12
|
498.162.000
| ||||||||
3
|
2.846.250.000
|
13
|
483.746.000
| ||||||||
4
|
1.518.087.000
|
14
|
402.949.000
| ||||||||
5
|
726.502.000
|
15
|
398.907.000
| ||||||||
6
|
700.372.000
|
16
|
398.625.000
| ||||||||
7
|
603.860.000
|
17
|
374.895.000
| ||||||||
8
|
597.429.000
|
18
|
333.844.000
| ||||||||
9
|
586.648.000
|
19
|
328.265.000
| ||||||||
10
|
581.603.000
|
20
|
306.588.000
| ||||||||
1
|
31.017,14
|
11
|
18.874,36
| ||||||||
2
|
28.693,20
|
12
|
18.253,25
| ||||||||
3
|
23.479,39
|
13
|
17.608,42
| ||||||||
4
|
22.522,51
|
14
|
17.221,18
| ||||||||
5
|
21.932,53
|
15
|
17.211,11
| ||||||||
6
|
21.383,18
|
16
|
17.135,71
| ||||||||
7
|
21.109,16
|
17
|
16.799,54
| ||||||||
8
|
20.371,53
|
18
|
16.065,46
| ||||||||
9
|
20.264,14
|
19
|
15.853,86
| ||||||||
10
|
19.158,95
|
20
|
15.486,98
| ||||||||
Corredor bioceânico
As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que quanto mais afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no PacíficoEntre os produtos a serem exportados da região de infuência dos corredores para o Pacífico e Atlântico aqui estudados, abrangendo os Estados ( ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar: Produtos Agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas, etc.), Produção extrativista vegetal (madeira beneficiada, borracha, castanha, etc.), Carne frigorificada (de boi e de frango) e Produtos industrializados.
Chama-se a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por containers reforça a viabilidade destes corredores.
Turismo
Infraestrutura
Estruturalmente o MS, além da logística completa, é referencia também na área da educação e pesquisa.Transporte
Terrestre
- Rodovias
- BR-163 - Liga Sonora a Mundo Novo.
- BR-267 - Liga Porto Murtinho a Bataguassú (Porto XV de Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo.
- BR-060 - Liga Chapadão do Sul a Bela Vista
- BR-262 - Liga Corumbá a Vitória (Espírito Santo)
- Rodoviário de passageiros
Mato Grosso do Sul sedia ainda três grandes empresas nacionais de transporte rodoviário de passageiros: Expresso Queiroz, Viação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.
Fluvial
A navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. Dois eixos fluviais compõem o estado de MS, ambos pertencentes a Bacia do Rio da Prata:O Rio Paraguai integra o estado com os países vizinhos Paraguai e Argentina, e com Mato Grosso pelo porto de Cáceres. Os principais produtos transportados no rio são: minérios de ferro e de manganês, cimento, madeira, derivados de petróleo e gado em pé. No ano de 1999, essa hidrovia começou a transportar açúcar, partindo de Porto Murtinho. Os principais portos são os de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto Murtinho.
É através desse rio que corre a Hidrovia Tietê-Paraná.
Aéreo
Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos, possuindo cinco em operação:- Aeroporto Internacional de Campo Grande
- Aeroporto Internacional de Corumbá
- Aeroporto Internacional de Ponta Porã
- Aeroporto Regional de Dourados
- Aeroporto Regional de Bonito
Energia
Mato Grosso do Sul possui uma capacidade de geração de energia instalada é de 7.826,5 MW, sendo 94% é de origem renovável. Desse total, 6.740,8 MW são provenientes de usinas hidrelétricas, 464,7 MW de gás natural, 427,4 MW de biomassa e 182,8 MW de pequenas centrais hidrelétricas.[16] Porém, até 2015, a capacidade de geração terá um incremento de 4.208,4 MW a partir do início das operações da Usina Hidrelétrica São Domingos dentre outras usinas de biomassa e PCHs.[17] Ainda assim, a maior parte da energia consumida no estado é produzida pela usina hidrelétrica de Jupiá, próximo à divisa com São Paulo.[18]] Saúde
Na saúde o estado de MS se destaca através de seus hospitais, sendo mais conhecido o Hospital Adventista do Pênfigo.Ensino e pesquisa
Resultados no ENEM
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Ano
|
Português
|
Redação
|
2006[19]
Média |
34,84 (11º)
36,90 |
53,54 (4º)
52,08 |
2007[20]
Média |
48,41 (11º)
51,52 |
56,74 (6º)
55,99 |
2008[21]
Média |
39,36 (11º)
41,69 |
59,02 (10º)
59,35 |
Cultura
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias contribuições das migrações ocorridas em seu território:- Pratos típicos: Arroz boliviano, Caribeu, Chipa, Farofa de banana, Farofa de carne, Furrundu, Pacu assado, Puchero, Quibebe de mamão, Sopa paraguaia, Saltenha, Quebra-torto, Arroz carreteiro.Macarrão boiadeiro
- Bebidas típicas: Caldo de piranha, Licor de pequi, Sorvete de bocaiuva, geladinho e Tereré.
- Símbolos: Viola-de-cocho, Trem do Pantanal
- Música: Guarânia, Chamamé, Cururu, Siriri, Vanerão, Sertanejo