Pesquisar este blog

Tradutor

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

PARA SALVAR AS IMAGENS, CLIQUE NAS IMAGENS PARA VISUALIZAR MELHOR.

1. Escolha a imagem;
2. Clique no botão direito do mouse;
3. Escolha a opção “Salvar Imagem Como ...”
4. Escolha o local a ser salvo a imagem;
5. Clique em salvar e pronto.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Educação Infantil: os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento garantidos na Base Nacional Curricular Comum



A nova versão da Base Nacional Curricular Comum, ainda por ser aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e homologada pelo Ministério da Educação, traz um campo específico sobre a Educação Infantil.



É interessante que os termos pré-escolar e pré-escola são pouco utilizados, aparecendo apenas 6 vezes no documento, pois se referiam a uma etapa anterior e, a partir da Constituição de 1988, a educação de crianças de 0 a 6 anos passou a ser dever do Estado. Esta é a razão da referência à Educação Infantil como etapa da Educação Básica. É um direito reconhecido de todas as crianças, mas a Educação Infantil tornou-se obrigatória para crianças a partir de 4 anos, apenas com a Emenda Constitucional nº 59/200928, aprovada em 2009, sob outro número.

A obrigatoriedade da Educação Infantil

Embora reconhecida como direito de todas as crianças e dever do Estado, a Educação Infantil passa a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos com a Emenda Constitucional nº 59/2009, incluída na LDB em 2013.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009) mencionam os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica como “interações e as brincadeiras, experiências por meio das quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização” BRASIL, 2017, p. 35).
Considerando esses eixos estruturantes, a BNCC traz “seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento [que] asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam” (BRASIL, 2017, p. 35). 
O documento menciona que a aprendizagem deve acontecer em “situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural (BRASIL, 2017, p. 35).

Esses direitos de aprendizagem e desenvolvimento já foram mencionados no artigo Base Nacional Curricular Comum e a Educação Infantil. Agora, vamos ver o que a BNCC traz sobre eles?

A BNCC reconhece o aumento da complexidade da aprendizagem na medida em que as crianças crescem. Isto mostra a necessidade de estruturação e organização de situações de aprendizagem.

Conviver: o primeiro direito de aprendizagem e desenvolvimento
É a convivência em grupos, sejam grandes ou pequenos, com pessoas de idades diversas e com o uso de linguagens variadas, que amplia o (re)conhecimento de si mesmo e do outro. Isto vai instrumentalizar os pequenos para conviver com diferenças pessoais e culturais.

Brincar: o segundo direito
A diversidade de formas, espaços, tempos e parceiros de brincadeira, sejam crianças ou adultos, ampliam e diversificam as possibilidades de acesso a produções culturais. É preciso valorizar a participação e as contribuições das crianças nas brincadeiras. Isso vai estimular o desenvolvimento do conhecimento, a criatividade e a imaginação. Nas brincadeiras também ocorrem experiências emocionais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais importantes para o desenvolvimento das crianças.

Participar: o terceiro direito
As crianças precisam participar ativamente do planejamento da gestão da escola e das atividades cotidianas, com adultos e com outras crianças. Mas, como? A escolha das brincadeiras, de materiais e de ambientes auxiliam no desenvolvimento de diferentes linguagens e na elaboração do conhecimento. Isso prepara a criança para fazer escolhas, tomar decisões e posições, contribuindo com seu desenvolvimento.  

Explorar: o quarto direito
A arte, a escrita, a ciência e a tecnologia, como modalidades de cultura, permitem que as crianças possam explorar, dentro e fora da escola, “movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos e elementos da natureza”, de modo a ampliar seus conhecimentos (BRASIL, 2017, p. 34).  

Expressar: o quinto direito
Por meio de diferentes linguagens, a criança deve expressar “suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, [e] questionamentos”. Assim, poderá aprender e desenvolver características que a tornem “sujeito dialógico, criativo e sensível” (BRASIL, 2017, p. 34, passim).
Conhecer-se: o sexto e último direito
A partir do conhecer-se é que a criança construirá sua própria identidade, englobando os campos pessoal, social e cultural. Portanto, é preciso constituir uma imagem positiva de si mesmo, além daqueles que fazem parte de seus “grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário” (BRASIL, 2017, p. 34).
Esses direitos garantem uma concepção de criança como ser observador, questionador, capaz de levantar hipóteses, concluir, julgar e assimilar valores. Isto contribui para que possa construir seus conhecimentos a apropriar-se deles de forma sistematizada, “por meio da ação e nas interações com o mundo físico e social [e] não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, reitera a importância e necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola” (BRASIL, 2017, p. 35).
Mas isto só pode ser garantido por meio das ações de ensino criadas e desenvolvidas pelos profissionais da Educação Infantil, de diferentes formas, possibilitando “evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de crianças em ‘aptas’ e ‘não aptas’, ‘prontas’ ou ‘não prontas’, ‘maduras’ ou ‘imaturas’”.

Percebe-se, portanto, a imensa importância da Educação Infantil no desenvolvimento do indivíduo, como a base mais profunda para a evolução de sua educação e crescimento como cidadão.

Como fazer a referência deste texto de acordo com as normas da ABNT:

MEDEIROS, Elita. Educação Infantil: os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento garantidos na Base Nacional Curricular Comum. Plataforma Cultural, 2017. Disponível em: <http://plataformacultural.com.br/educacao-infantil-seis-direitos/>. Acesso em: [data de acesso com dia, mês abreviado com três letras, exceto se for maio, e ano].


REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2017.


Modelo de Parecer Descritivo Educação Infantil






1-ASPECTO FÍSICOS:  O estudante, consegue movimentar-se bem (pular, correr, saltar, arrastar), controla tranquilamente seus movimentos. Quando modela cria formas diferentes, tem bom domínio motor. O mesmo está em fase de desenvolvimento da motricidade fina (pintar, colar, amassar). Orienta-se bem no espaço e tempo.

2. ASPECTOS SOCIAIS: O estudante se adaptou com tranquilidade e alegria ao ambiente escolar, aos novos colegas e à equipe. O estudante participa, colabora e respeita as regras durante as atividades em grupo. Brinca com todas os colegas respeitando as regras de convivência no âmbito interno escolar.

3.LINGUAGEM ORAL/ESCRITA: O estudante, durante o momento da historinha, está sempre disposto a ouvir e participar. O estudante está em processo de desenvolver a coordenação motora fina por meio de garatujas abertas e fechadas. O mesmo participa das rodas de cantigas demonstrando alegria. Durante este bimestre foi trabalhado as vogais e diversos temas relacionados com o eixo natureza/sociedade e identidade/autonomia.

4. RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO: O estudante está em processo de conhecimento dos numerais de 0 a 10, conforme proposto no Currículo do CMEI. Concentra-se durante a realização das atividades em sala e extraclasse. Durante este bimestre, obteve conhecimento das cores, nomes dos colegas, professores, auxiliares de sala etc, numerais de 0 a 09. É capaz de montar os legos, gosta de ouvir histórias. Sua capacidade de concentração vem sendo desenvolvida com a interação professor-criança.

5. IDENTIDADE/AUTONOMIA: O estudante demonstra segurança no ambiente educacional infantil, apresentando bom relacionamento com os colegas, professora e auxiliares de sala. O mesmo demonstra autonomia para desenvolver tarefas do cotidiano tais como tomar água, tirar o sapato,  guardar os seus objetos pessoais em sua mochila e solicitar ajuda quando necessária.

Projeto didático: A Primavera


PROJETO DIDÁTICO
A PRIMAVERA




INSTITUIÇÃO:
TURMA: Maternal II
TURNO: Matutino e Vespertino
TURMA: Maternal II
PROFª: Cláudia de Oliveira Andrade
TEMA DO PROJETO: A Primavera
PERÍODO DE EXECUÇÃO: ..../...../....... À ..../...../......
EIXOS DE CONHECIMENTO: Linguagem Oral/Escrita, Natureza/Sociedade, Identidade/Autonomia  

CONTEÚDOS:
- Características da estação do ano “Primavera”;
-Características relacionadas com a estação do ano Primavera;
-Elementos da natureza necessários para o crescimento das flores; (água, sol e terra);
- Vogais;
-Numerais:  0 a 10;
- Garatujas;
-Cores;
- Contos infantis;
-Músicas infantis relacionadas com o tema “Primavera”.


JUSTIFICATIVA
A medida em que o ser humano aumenta a sua capacidade de intervir na natureza, utilizando seus recursos tecnológicos para extrair do meio ambiente tudo aquilo que deseja. O uso indevido dos recursos não renováveis ou a poluição dos recursos renováveis são fatores que ameaçam a sobrevivência dos seres. Existem vários fatores que contribuem para a degradação da natureza, são eles: esgotamento do solo, poluição sonora provocada por barulho de automóveis, máquinas etc, poluição do ar da água e dos solos, destruição da camada de ozônio e muitos outros.
Este projeto busca formar o senso crítico na criança, estimulando-a retirar da natureza somente o que é necessário para sua sobrevivência, mostrando para as crianças que o meio ambiente não pertence a elas, mas que elas estão inseridas nele.
O cidadão que se preocupa com o ambiente em que vive precisa mudar sua forma de pensar e passar a agir com responsabilidade, sensibilidade e respeito.
O pequeno de hoje será o adulto empreendedor de amanhã, se não formar uma consciência da importância de cuidar da natureza com cautela, irá agir de forma mesquinha, utilizando a natureza de forma desordenada e gananciosa, se for responsável e consciente irá se integrar ao meio ambiente, tornando-se parte dele só retirando dele aquilo que realmente necessita.
Nós educadores devemos buscar a construção de uma consciência crítica pelos alunos, de modo a formar cidadãos éticos e humanos. É muito importante orientar as crianças a lidar com a natureza, tendo como objetivo despertar nos pequenos uma postura crítica frente à realidade das informações e os valores trazidos de casa ou veiculados pela mídia, pois os assuntos ambientais não são apenas de interesse individual, mas do coletivo, ou seja, são de interesse planetário.
Este projeto busca ampliar as noções já elaboradas das crianças sobre o meio ambiente, nas suas mais variadas formas, pois a gente só protege e cuida daquilo que conhece e ama, é mais do que ensinar a criança a não poluir é educar o pequeno para que corrija aquele que ainda não aprendeu a tratar a natureza com o respeito que ela merece.
 Como nos dias de hoje estamos sempre com pouco tempo para realizarmos todas as tarefas que precisamos fazer, tendo pouco ou nenhum tempo dedicado a cuidar da boa alimentação, descanso e lazer, as indústrias criam novos meios de “facilitar” nossa vida, fabricando produtos em embalagens descartáveis que consomem matéria-prima e arrasam a natureza, cabe ao educador despertar na criança o patrulheiro ambiental, que irá fiscalizar e proteger a natureza.
                                                                                                 
OBJETIVO GERAL
Despertar o interesse pela preservação da natureza, assim como, as formas de vida e sua sobrevivência, observando o meio natural desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Desenvolver a percepção sensório-motora, a observação, a apreciação do meio; ambiente externo e interno;
-Desenvolver a coordenação motora grossa e fina;
-Observar o ambiente em que se vive;
-Desenvolver a curiosidade e a prática investigativa;
- Compreender sobre as principais características da estação do ano “Primavera”;
-Ampliar a linguagem oral;
-Estimular a criatividade;
-Desenvolver a atenção e o raciocínio
-Desenvolver a percepção auditiva e visual;
-Compreender sobre os principais cuidados com as plantinhas.

METODOLOGIA (PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS):
Serão formadas rodas das conversas informais, atividades com materiais recicláveis, músicas, textos informativos, produções textuais, murais, etc.
Na primeira semana serão realizadas atividades de pinturas no sulfite, cantigas e conto infantil com o tema em destaque. Os estudantes realizarão um passeio interno ao redor do CMEI para conhecer algumas plantinhas (flores) e suas principais características (cores, caule, folhas etc.).
Na segunda semana serão realizadas atividades no papel pardo (painel primavera), utilizando-se diversos materiais recicláveis, como também serão contadas historinhas, cantigas e brincadeiras no gramado. Ainda, serão plantadas algumas mudas de flores com os estudantes nesta semana em torno do CMEI.
Algumas atividades serão realizadas em sala e outras extraclasse.

ATIVIDADES:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas flores;
Jogo da Memória, Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Pinturas e Recortes;
Materiais recicláveis (sucatas);
Histórias;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Massinha de modelar;
Confecção de painéis;  
Poemas e Brincadeiras.

RECURSOS DIDÁTICOS
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, crepom, laminado). Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira. Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos). Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A e  mudas de flores.

CULMINÂNCIA
Serão expostas algumas atividades referentes ao projeto no saguão da instituição para as demais turmas visualizarem e se interagirem com o tema em destaque. Também, será entregue aos estudantes um copinho decorado de girassol contendo jujubas, e com uma mensagem sobre a importância da estação primavera na vida dos seres vivos. 

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio de registros descritivos durante todo o desenvolvimento do projeto, levando em consideração a participação dos estudantes frente às atividades propostas com o tema em destaque.

Projeto didático: Corpo e Movimento; trabalhando a estrutura corporal diferenças e semelhanças.


Projeto Didático
 Corpo e Movimento: trabalhando a estrutura corporal diferenças e semelhanças.



Instituição:
Tema: Corpo e Movimento; trabalhando a estrutura corporal diferenças e semelhanças.
Professor(a): 
Turmas envolvidas: Educação Infantil (Pré I e Pré II)
Turno: Vespertino
Eixos do Conhecimento: Linguagem Oral/Escrita e Movimento
Conteúdos: esquema corporal, percepção auditiva/visual, sociabilização, equilíbrio corporal, espaço/tempo/movimento.
Inicio do projeto: ..../...../.......     Término do Projeto:...../...../.....
Coordenação Pedagógica:
Direção:

Justificativa:
Esquema corporal é a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com meio. Um bom desenvolvimento do esquema corporal pressupõe uma boa evolução da motricidade, das percepções espaciais, temporais e da afetividade. O conhecimento adequado do corpo engloba o Esquema Corporal: imagem esquemática do próprio corpo, que só se constrói a partir da experiência do espaço, do tempo e do movimento, Consciência Corporal: reconhecimento, identificação e diferenciação da localização do movimento e dos inter-relacionamentos das partes corporais e do todo o corpo.
Através do corpo a criança poderá fazer manifestação de movimentos corporal das quais ela pode formar uma representação psíquica, através de qualquer sistema de signos e podem ser submetidas ao seu controle e voluntario. Ainda, vale ressaltar que segundo Shina (1991) apud Lopes (2009):
a psicomotrocidade e a expressão corporal baseiam-se nesses princípios, não são matérias para o treinamento físico, nem para criar uma competitividade entre os que a praticam. Muito pelo contrario, a partir da vivência do corpo no espaço e no tempo, desenvolve-se a consciência de si mesmo como ser integro: sensível, material e espiritual, capaz de sentir, expressar e, o mais importante, capaz de compartilhar e comunicar-se com os demais. (SHINA, 1991, P.13). 

E, é nesse contexto que Shina (1991), que se entende a possibilidade de uma inclusão social das crianças desenvolvendo nelas a consciência de si mesmo ser integro, isso se houver uma boa exploração dos professores em relação à psicomotricidade e a expressão corporal. Assim para Lopes a psicomotricidade trata-se de: “capacidade de movimentar-se com intencionalidade, de tal forma que o movimento pressupõe o exercício de múltiplas funções psicológicas – memória, atenção, raciocínio, discriminação, etc.”.
O projeto se propõe trabalhar o corpo seus movimentos e suas diferentes formações estruturais, assim permitindo o trabalho com respeito as etnias e as estruturas física com suas necessidades.

Objetivo Geral:
·        Proporcionar o conhecimento das partes do corpo, nomeando-as e reconhecendo sua importância;
·        Fazer com que a criança identifique as partes que compõe o corpo, tome consciência de si mesma de suas semelhanças, diferenças físicas e étnicas do meio em que vive.
·         Propiciar respeito às diferentes estruturas corporais, étnicas e físicas.

Objetivos Específicos:
·         Desenvolver na criança o processo de inclusão social.
·         Estimular a movimento corporal.
·         Melhorar as suas relações afetivas e pedagógicas.
·         Expressar ações corporais (imitação).

Recursos didáticos:
·         Sulfite
·         Papel Manilha
·         Jogo da memória e quebra-cabeça feitos de papel cartão
·         Lápis cor
·         Cola
·         Tesoura
·         Caixa surpresa
·         Giz de cera
·         Espelho
Em aberto para novas ideias a partir com o contato com a turma.

Avaliação:
A avaliação se dará através da observação contínua das atividades vivenciadas pelas crianças, permitindo também que avaliemos nossa pratica. E após as observações será efetuado registro sobre o desempenho, conquistas, dificuldade, enfim, de todas as ações envolvidas.
Com relação á educação infantil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação aponta para uma avaliação formativa: “... a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”. (LDB, Seção II, art. 31.).
No RCNEI, a avaliação é entendida:
... prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de aprendizagens e ajustar sua pratica ás necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar atividades e criar situações que querem avanços na aprendizagem das crianças. Tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar esse processo como um todo. (RCNEI, 1998, p. 59.).

No RCNEI como citado acima a avaliação tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar esse processo como um todo, não apenas para “medir” a inteligência dos alunos.

Desenvolvimento
1° momento: Conversarei com os alunos sobre as partes que compõe a estrutura do seu rosto tais como olho, nariz, boca, orelha entre outros e também deixá-los perceber as diferenças de cada um e para que servem, fazendo as seguintes perguntas, a boca do coleginha e igual a sua? e o nariz, e os olhos, e assim irão surgindo outras perguntas. Distribuir uma atividade que se chama “Eu sou assim” para as crianças desenharem como eles são, parecido com um porta retrato.
2° momento: distribuirei vários quebra cabeça com imagens de rosto de varias crianças diferentes para eles perceberem as diferenças de cada um, e focar que apesar das diferenças todos devemos ser tratados com respeito e temos os mesmo direitos. Deixar que eles tentem montar sozinho e descobrindo as diferenças, eu irei a orientando e ajudando.
3°momento: ora de falar das outras partes do corpo alem do rosto que e composto por olhos, boca, nariz e orelha, temos também pernas, braços, mão, pé, cabeça. Cantar com eles a música cabeça, ombro joelho e pé, em seguida mostra um painel no qual vão estar imagem de uma boca, mão, pé e perguntar aos alunos que sons essa partes do corpo fazem, assim propor uma brincadeira que eles imitem os sons que são produzidos pela boca, pé e mãos.
4° momento: distribuir vários jogos da memória das partes do corpo e quebra cabeça do corpo para ver se os alunos aprenderam a estrutura correta do nosso esquema corporal. Depois distribuir algumas atividades referente a estrutura corporal.

Referência:

BRASIL, Ministério Ed cul. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. LDB, Seção II, art. 31. 



segunda-feira, 16 de julho de 2018

jogos e brincadeiras



INVENTÁRIO DE JOGOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO DO LABRIMP.
1 JOGOS DE BOLA
Qualquer brincadeira que utilize bola.
1.1 Sem objeto -
Brincadeira que utiliza somente bolas para o seu desenvolvimento.

Nome(s): QUEIMADA
Local(is): Minas - Gerais - Paracatu
Fonte: Autor: MELLO, Oliveira Título: Minha terra: suas lendas, seu folclore
Data de coleta: NÃO CONSTA
Data de publicação: 1985
Desenvolvimento; Dois grupos de crianças. Uma de cada lado. Observa-se a mesma distância no meio do campo, traça-se uma linha, chamada fronteira. O grupo fica distante da fronteira por alguns metros. Atrás do grupo, uma segunda linha, onde fica o cemitério local, para quem for desclassificado. Cada grupo possui o seu cemitério. Os componentes do primeiro gruo chegam a fronteira e atiram a bola no segundo grupo. Se a bola acertar alguma criança do segundo grupo, esta irá para o cemitério do primeiro grupo. Se a criança consegue pegar a bola, ela passa, então ao segundo grupo e este fica com maior poder de atirara a bola. No final, o grupo que tiver menor número de crianças no cemitério, venceu. A bola é atirada com a mão.

ex2: Onde está a bola? Kishimoto, T.M. vol.5 p.140

1.2 Com objeto - Brincadeira que utiliza, além de bolas, outro instrumento(por ex: varas, bambolês, cordas, bastões, etc.), para o seu desenvolvimento.
Nome(s): TACO
Local(is): São Paulo
Fonte: Autor: NAVARRO, Maria Alice Magalhães Título: Aproveitamento dos jogos folclóricos na educação física
Data de coleta: NÃO CONSTA
Data de publicação: 1985
Desenvolvimento: Com a bola, o jogador tenta derrubar a casinha (de taquara, um tripé) do outro. Este, com um taco de madeira, tenta bater na bola e atirá-la para longe. Ganha ponto quem atingir o objeto, derrubando-o ou defendendo a casinha. OBJETOS OU BRINQUEDOS UTILIZADOS: bola, taco de madeira, casinha de taquara.

Nome(s):RACHA ou PELADA
Local(is): Rio de Janeiro
Fonte: Autor: Governo do Estado do Rio de Janeiro Título: Folclore fluminense
Data de coleta: A partir de 1976
Data de publicação: 1982
Idade: Crianças e adultos
Espaço: CAmpos de várzea, praças, ruas de pouco movimento, grmados de jardins públicos, terrenos baldios, praias.
Desenvolvimento: Jogo de bola muito difundido entre crianças e adultos, sem distinção de idade. Qualquer espaço e uma bola é motivo para uma pelada ou racha, versão informal do popular jogo de futebol.
Geralmente os peladeiros vão se reunindo aos poucos e, enquanto esperam a adesão de outros participantes, aproveitam para disputar linha de passe, bobinho, cascudinho, dupla, chute-a-gol. Estes jogadores que antecedem a pelada propriamente dita, são uma forma de atrair novos companheiros e, paralelamente, proporcionar o aquecimento dos jogadores. Reunido o grupo, com número fixo de participantes, mas sempre igual para cada lado, marcam-se as balizas que podem ser improvizadas de várias maneiras: camisas, chinelos, pedras, pedaços de pau, galhos de árvore.
Dois elementos tiram o par-ou-ímpar e o vencedor começa a escolher seu time. Vão se alternando na escolha até que não sobre mais ninguém ou se atinja um número considerado suficiente. Normalmente, os primeiros a serem escolhidos são os melhores jogadores, ficando para o final ou indo para o gol, aqueles que são considerados ruins na linha-ataque ou na defesa. Quando a pelada se inicia com um número reduzido de peladeiros, à medida que novos elementos se aproximam da beira do campo, vão sendo escolhidos, entrando sempre um de cada lado.
Na pelada as regras do futebol não são respeitadas, isto é, vale tudo. A única exceção é a mão na bola. Esta falta provoca a interrupção da partida. è então cobrada uma penalidade, que poderá ser um pênalti, caso o lance tenha ocorrido dentro da área.Quando jogada na rua ou em praças, frequentemente não há goleiros, sendo balizas demarcadas em tamanho bastante reduzido para dificultar o gol.
Sem tempo determinado de duração - a não ser quando se combina previamente o número de gols - o jogo se desenvolve até escurecer, com incentivos e apupos dos assistentes e torcedores. Quando não há combinação prévis do número de gols da partida, o fim poderá ser determinado pelo primeiro gol feito a partir do momento em que alguém grita: - " Quem fizer o primeiro gol ganha!". A pelada, então, se torna mais animada com os dois times querendo ter a honra de marcar o último gol e, consequentemente, saírem vencedores.


2 JOGOS DE LOCOMOÇÃO
Qualquer brincadeira que envolva deslocamento do corpo humano.
2.1 Sem objeto
2.1.1 lançar ou derrubar

Nome: CAVALO DE GUERRA
O cavalo de guerra Consiste a brincadeira em montar um rapaz sobre os ombros do parceiro, colocando os pés para as costas do mesmo por sob os braços dele, de maneira a ficar bem firme sobre a sua montaria. Outro faz o mesmo e depois de montados pegam-se pela mão direita e puxam-se mutuamente, até derrubar os cavaleiros.

Nome: FERRINHO
Local: Recife
Fonte: Autor: CHACON, Dulce Título: A criança e o jogo Data de publicação: 1959
Desenvolvimento: Trata-se de um ferro afiado na ponta da calçada. Sacodem-no na châo com firmeza. Tem que ficar em pé e ir encurralando os companheiros, fechando com outros riscos a casa de cada um deles. Se não houver muito cuidado pode acertar o pé, em lugar dos riscos.

2.1.1.1 atirar ou empurrar
Nome: GUERRA
Fonte: Autor: CAMPOS, Maria Eliza Rodrigues. Guia de Coletânea. Cia Editora Nacional-RJ-SP, N.3.
Título: Jogos Infantis
Data da publicação: 1931-1934
Desenvolvimento: Com giz ou cal, traçar-se-ão retângulos ou quadrados nos quatro cantos do salão ou campo de recreio. Um deles ficará vago e constituirá a "prisão". Em cada um dos outros estará um capitão com seus adeptos. Os três partidos já organizados virão para o centro, desde que seja dado sinal. Cada jogador procurará sempre empurrar os adversários para a "prisão". Será bastante colocar um dos pés no interior dela para ser considerado "detido". Será vencedor o partido que, esgotado o prazo, tiver conseguido maior número de jogadores no centro do campo.

Nome: BARREIRA
Fonte: Autor: RIZZI, Leonor & HAYDT, Regina Célia
Título: Atividades lúdicas na educação de crianças - São Paulo Editora Ática S/A
Data da publicação: 1986
Espaço: Ar livre, recreio ou rua
Desenvolvimento: Formar duas fileiras que se defrontam, os elementos de cada fileira permanecem lado a lado. Uma das fileiras será a "barreira", os jogadores passam os braços no ombro do companheiro do lado e ficam com as pernas um pouco afastadas, encostando o pé no do colega ao lado. A outra fileira será de "empurradores ", sendo que os jogadores ficam de mãos dadas.
Dado o sinal de início, os "empurradores" tentam quebrar ou passar através da "barreira", sem largar as mãos. Os elementos da "barreira" tentam impedir a passagem. Depois do tempo determinado, trocam-se os lados

2.1.2 correr ou perseguir
Nome: SÔ LOBO.
Local: BELO HORIZONTE-MG
Fonte: Autor; Carvalho, André. e Carvalho, David
Título: Como brincar à moda antiga
Data de publicação: 1987
Desenvolvimento: Uma criança é escolhida para ser o lobo e se esconde por perto. As demais dão as mãos e caminham em sua direção, enquanto cantam; Vamos passear na avenida, enquanto o sô lobo está aí? ! Chegando perto da suposta casa, a criança que está fazendo o papel do sô lobo responde que ele está ocupado, tomando banho, enxugando-se, vestindo-se, com quiser inventar. As crianças se distanciam e depois voltam fazendo a mesma pergunta e recebendo respostas semelhantes. A brincadeira se repete até que, numa dada vez, sô lobo, já pronto, sem responder nada, sai correndo atrás das outras crianças. A que for pega, passa a ser o sô lobo na próxima vez.

Nome: BARRA MANTEIGA
Locais: Sergipe, Bahia, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal, Santa Catarina
Fonte: Autor: MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de EF
Data de publicação: 1985
Desenvolvimento: São trçadas no chão, duas linhas paralelas, distantes entre si aproximadamente 15 metros. Atrás das linhas, dois grupos de crianças dispõe-se em fileiras, uma de frente para a outra.
A seguir, é decidido o grupo que dará início ao jogo. Este grupo, por sua ves, escolhe um dos seus componentes, o qual deve deve deixar a sua fileira adversária, cujos integrantes devem estar com uma das mãos estendidas (palmas para cima) e com os pés preparados para uma possível corrida rápida. Ao chegar, a criança bate com uma das mãos levemente nas palmas de seus adversários. De repente, bate fortemente na mão de um deles e corre em direção á sua fileira, tentando fugir do adversário desafiado que procura alcançá-lo.
Cruzando sua p~ópria linha sem ser tocado, o desafiante está a salvo. Se alcançado, ele dev passar para o outro grupo da criança que o alcançou. Agora, o desafiado anteriormente, é o desafiante diante do grupo contrário. Vencerá o jogo, o grupo que em determinado tempo limitado pelos participantes, obtiver o maior número de prisioneiros.
OBS.: Em algumas regiões, o desafiante, enquanto passa as mãos nas palmas dos demais, declama: "Barra manteiga, na fuça da nega" (repete quantas vezes quiser) e de repente diz: "Minha mãe mandou bater nessa DA-QUI:" Nesse momento é que sairá correndo.

2.1.3 nadar
Nome: TÚNEL AQUÁTICO
Preparação: Dividem-se as crianças em dois partidos, distantes, um do outro três metros dentro do tanque de vadear ou de piscina. Os jogadores ficarão separados entre si, pelo espaço de um braço estendido à altura do ombro e com as pernas afastadas lateralmente representando um túnel. Evolução: Dado o sinal de início, os primeiro jogadores , fazendo meia volta, mergulham afim de atravessar o túnel. Terminada a travessia, voltam aos seus lugares, nadando ou esforçando-se para nadar. Aqui chegando, batem na mão estendida do companheiro seguinte, retomando em seguida a posição primitiva. Os segundos jogadores, ao receberem a batida, vão à frente da coluna nadando ou esforçando-se para nadar, mergulham e repetem a ação dos primeiros. E assim sucessivamente. Final: Será considerado vencedor o partido cujo último jogador, depois de ter feito a travessia, levantar em primeiro lugar, a mão direita do companheiro inicial.

2.1.4 saltar e saltitar
Nome(s): CARNIÇA
Local(is): RIO DE JANEIRO- Angra, Parati, Araruama, Mangaratiba, Saquarema
Fonte; Autor: ALMEIDA, Antônio Soares Título; Pesquisa da Manifestação Cultural no Estado do Rio de Janeiro
Data de coleta; 1975
Data de publicação: 1976
Desenvolvimento; Consiste num alinhamento de crianças, em rápido deslocamento, pulando sobre o dorso dos companheiros parados, curvados, apoiando as mãos nas coxas. Pulada a última carniça, o jogador corre e pára adiante, espertando que os demais saltem sobre ele.

Nome(s): REINO DOS SACIS
Local(is): Rio de Janeiro
Fonte; Autor: MEDEIROS, Ethel Bauzer
Data de publicação: 1960
Desenvolvimento: Num vanto do terreno, marca-se o "palácio", onde fica um jogador, o "saci-rei". Os demais "sacis" dispersam-se à vontade pelo campo.
Ao sinal de início, os sacis dirigem-se, pulando num pé só, ao palácio real, para provocar o rei. De repente, este anuncia: "O rei está zangado!", saindo a persegui-los, também aos pulos. Ele mesmo conduz ao palácio o primeiro que pega e o nomeia seu "ajudante". A brincqdeira recomeça, tal como antes, saindo agora os dois, após novo aviso, em perseguição aos demais e assim por diante. O último apahado será o novo rei, na repetição do jogo. Ninguém ode apoiar os dois pés no chão, sob pena de ser aprisionado, exceto nos seguintes casos: a) quando o jogador estiver dentro do palácio; b) quando 0 jogador estiver cansado, devendo, porém, ficar parado num mesmo lugar, ocasião em que poderá ser apanhado. O jogador aprisionado ficará dentro do palácio, até outro ser preso, só então podendo voltar ao lugar onde estava antes.

2.1.5 trepar ou escalar
Nome: SOBE - ESCADA.
Local: PARANÁ
Fonte: Autor: MELLO, Alexandre Moraes de.
Título: Jogos Populares Infantis como recurso pedagógico de Educação Física...
Desenvolvimento: Os participantes do jogo agrupando-se no início de uma escada de um prédio residencial ou escolar. A disputa começa com um jogo de seleção chamado ‘já-quem-pô" ou "tesoura corta papel". Quem vencer cada rodada do já-quem-pô, salta para o degrau de cima. Vencerá o jogo quem primeiro andar um percurso, que pode ser apenas subir um número de degraus, ou subir e descer os degraus determinados. Observação: "já-quem-pô" é uma forma de escolha ou seleção como o par ou ímpar, "cara ou coroa", etc. Na sua realização, esconde-se uma das mãos atrás do corpo, e num ritmo compassado pronuncia-se; JÁ-QUEM-PÔ: A expressão "Pô" coincide com a apresentação da mão à frente dos competidores, indicando um dos seguintes sinais: (a) tesoura - punho semi - cerrado, dedos indicador e médio formando uma tesoura; (b) pedra - punho completamente cerrado: e (c) papel - mão completamente aberta. O jogo indica o vencedor seguindo a regra: a pedra quebra a tesoura, a tesoura corta o papel e o papel embrulha a pedra. Se mais de um jogador vencer a rodada, decidem entre si numa jogada especial

Nome(s): PALHA OU CHUMBO
Local(is): São Paulo
Fonte; Autor: MELLO, Alexandre Moraes de Título: Jogos populares infantis como recurso pedagógico de Educação Física
Desenvolvimento: Dividem-se dois grupos de crianças. Um deles é sorteado para ficar junto a um poste, de cócoras, abraçando o poste e os demais segurando sua cintura e mantendo uma mesma altura.
O primeiro componente do outro grupo, toma distância de cerca de dois metros e sobe nas costas de quem está na coluna junto ao poste. Em seguida sobe outyro componente, até que todo o segundo grupo esteja sobre o primeiro. Nesse momento, o grupo de baixo começa a balançar gritando: - PALHA OU CHUMBO?
O jogo terminará quando todos de cima forem derrubados. Invertem-se as posições: quem subiu agora ficará em baixo.

2.1.6 gesticular ou equilibrar
Nome: VIOLINHA, VIOLÁ!
Fonte: Autor: RODRIGUES, Ana Augusta.
Título: Rodas, brincadeiras e costumes
Data de coleta: 1955
Data de publicação: 1984
Desenvolvimento: As crianças sentam-se, indiferentemente, em roda, ou em fila, num banco ou numa beira de calçada. Quem representa o "Violinha", fica de fora, e vem se aproximando, aos pulos e pinotes, fazendo trejeitos e caretas os mais cômicos que possa imaginar. Dirige-se a uma das crianças , procurando fazê-la rir, e naturalmente, cada uma morde os lábios e faz força para ficar séria. Enquanto isso, o "Violinha", sem se descuidar da comicidade, canta a primeira parte da cantiga que dá nome à brincadeira; as outras crianças respondem em coro, cantando a segunda parte, repetindo-a sempre, enquanto durar o folguedo.
Solo
Violinha, violá
Quem se ri, Há de apanhá
Coro
Não me rio,
Nem me apanho,
Nem sei quem apanhará!
Se não se consegue fazer rir a primeira, o "Violinha" tenta com outra, e assim sucessivamente, até quebrar a seriedade de uma criança. Esta, além de ser o "Violinha" da vez seguinte, "apanha", de brincadeira, e aparenta sofrer horrivelmente com as fingidas palmadas que leva.
Obs.: tem partitura.

ex2: O palhaço 1 Caro, Nina - Jogos, passatempos e habilidades. p.24

2.1.7 esconder ou procurar
Nome(s): BALANÇA CAIXÃO.
Local(is): São Paulo
Fonte; Autor: NAVARRO, Maria Alice Magalhães Título: Aproveitamento dos jogos folclóricos na Educação Física.
Data de coleta: NÃO CONSTA
Data de publicação; 1985
Desenvolvimento: O "rei" senta-se no "trono". O "serviço" apóia o rosto no seu colo; os outros formam uma fileira atrás do "servo" apoiando-se uns nas costas dos outros. O último da coluna dá um tapa nas costas da pessoa da frente e vai se esconder. Assim por diante até chegar a vez do "servo" o qual irá procurar a todos receitando: "Balança caixão Balança você Dá um tapa nas costas e vai se esconder"

Nome: DE RENDER (PIQUE)
Fonte: Autor: FERRARA, Maria Amorim . Título: Como brincam as crianças mineiras - Pesquisa Folclórica
Data de publicação: 1962
Desenvolvimento: As crianças dividem-se em duas turmas. Sorteiam a turma que vai se esconder. Uma turma procura a outra.

2.1.8 puxar ou agarrar

Nome(s):TRAVESSIA DA FLORESTA
Local(is); São Paulo
Fonte: Autor; RIZZI, Leonor & HAYDT, Regina Célia Título: Atividades lúdicas na educação de crianças. São Paulo, Ed. Ática S.A.
Data de coleta: 1986
Data de publicação : NÀO CONSTA
Desenvolvimento: Traçar no chão um retângulo bem grande ( a floresta). Dentro ficam três participantes que são os pegadores, fora ficam os demais, à vontade. Dado o sinal de início, os jogadores que estão fora tentam cruzar o retângulo, isto é, a "floresta", sem serem pegos. Os três jogadores de dentro tentam pegar os outros "forasteiros" que cruzam a floresta de um lado para o outro. Quem for preso, passa a ajudar os pegadores.

Nome(s):CABEÇA PEGA O RABO
Local(is); São Paulo
Fonte: Autor; RIZZI, Leonor & HAYDT, Regina Célia Título: Atividades lúdicas na educação de crianças. São Paulo, Ed. Ática S.A.
Data de coleta: 1986
Desenvolvimento: Formar colunas de mais ou menbos oito elementos, cada um segurando na cintura do companheiro da frente.
O primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se desviar para não ser pego. Se conseguir, o primeiro jogador da cluna troca de lugar com o último

2.1.10 caminhar ou dançar
ex1: Mamãe posso ir vol.VI pag.232*
ex2: Anão1 Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades, p.23
2.1.11 jogos atléticos
ex1: Dança da cobra. Medeiros, Ethel Barros, Jogos para recreação infantil. p.308
2.1.13 girar ou rodar
ex1: Currupio vol.IV pag.59*
ex2: Brincando de roda Caderno 22 p.103,210.
2.2 Com objeto
2.2.1 lançar ou derrubar
ex1:.Fincavol.I pag.215*
ex2: Lá vai uma barquinha Medeiros, Ethel e Machado,Eliete. Jogo para jardins de infância p.101,102.
2.2.1.1 atirar ou empurrar
ex1: Peteca vol.IV pag.224*
ex2: Passagem das petecas Caro,Nina. Jogos, passatempos e habilidades, p.187
2.2.2 correr ou perseguir
ex1: Caça bandeira vol.III pag.141*
ex2: Hora do recreio Medeiros, Ethel Barros. Jogos para recreação infantil p.189.
2.2.3 nadar
ex1: Galinha gorda vol.VII pag.154*
2.2.4 saltar e saltitar
ex1: Amarelinha vol.V pag.57*
ex2: Lá vem o rato Kishimoto, T.M. vol1 p.56
2.2.5 trepar ou escalar
ex: Pau de sebo vol.IV pag.177*
2.2.6 gesticular ou equilibrar
ex1: Rolar arcos vol.VII pag.262*
ex2: Galamarte Caderno 13 p.32,33
2.2.7 esconder ou procurar
ex1: Chicotinho queimado vol.III....pag.69*
ex2: Olá Bibi Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.378
2.2.8 puxar ou agarrar
ex1: Cabra cega vol.VII pag.240*
ex2: Cabo de guerra1 Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.375,376 e 384
2.2.9 com animais
2.2.10 caminhar ou dançar
ex1: Quem chegar primeiro vol.VII pag.89*
ex2: Bailarino Medeiros, Ethel B. Jogos para recreação infantil. p.162
2.2.11 jogos atléticos
ex1: Corrida de revezamento vol.II pag.179*
ex2: Ata e desata Medeiros, Ethel Barros. Jogos para recreação infantil p.262
2.2.12 encher ou estourar
ex: Quebrar panela vol.II pag.111*
2.2.13 girar ou rodar
ex1: Totó vol.4 pag.74*
ex2: Bambolê UEFS - Alegria de construir e brincar. p.08
3 CONTOS E FÁBULAS
3.1 Sem objeto
ex1: Histórias sem fim cad.12 pag.162**
ex2: Astúcias de ladrão Kruschewsky, Beatriz. Colcha de Retalhos. p.199 a 200.
3.2 Com objeto
ex: O pato de maneca Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.04
4 CANTIGAS
4.1 Sem objeto
ex1: A gatinha parda1 vol.VII pag.198*
ex2: Ó ciranda, ó cirandinha Kishimoto, T.M. vol7 p.212
4.1.1 De roda - Brincadeira que utiliza a cantiga e se desenvolve com a formação de roda entre os participantes.
ex1: A praia vol.VIII pag.23*
ex2: Dança da carranquinha Ferrara, Maria Amorim. Como brincam as crianças mineiras. p.158.
4.2 Com objeto
ex1: Meninas, ó meninas vol.VII pag.185*
ex2: Eis a minha bola Dawsey, Sarah M. Canta mamãe! p.10
4.2.1 De roda
ex1: Senhora, Dona Arcanjila Melo, Veríssimo de. Rondas infantis brasileiras. In Revista do arquivo municipal 38 p.342.343
5 JOGOS VERBAIS
ex1: A gatinha parda vol.VIII pag.168*
5.1 Adivinhas - Brincadeiras em que um dos participantes precisa descobrir uma palavra, uma sentença, uma pessoa, etc.
ex1: Amigo ou Amiga cad.2 pag.137*
ex2: É isto? É aquilo? Smit, Grace B. Horas sociais. p.137
5.2 Trava Línguas - Compostos de palavras que, ao se juntarem, são difíceis de serem pronunciados.
ex1: Desconstantinopolizador cad.12 pag.163 **
ex2: O ninho Os nossos brinquedos. Biblioteca infantil p.194
5.3 Parlendas - Formas em verso com rimas tonantes, declaradas ou cantadas.
ex1: Cadê o toucinho que estava aqui ? vol.VI pag.41*
ex2: Fui ao botequim Garcia, Rose M.R. e Marques, Lilian A. Jogos e passatempos infantil.p.17
5.4 Outros
ex1: Os disparates vol.VIII pag.227*
ex2: Família Sampaio Smith, Grace B. Horas sociais p.41
6 JOGOS DE OBSERVAÇÃO
Jogos que desenvolvem atenção, percepção e coordenação motora dos participantes.
6.1 Sem objeto
6.1.1 Memória - Brincadeiras que trabalham com a memória dos participantes.
ex1: Na corda da Violinha vol.V pag.59*
ex2: Mamãe foi pra feira Curso de Recreação e jogos.SMC Aracaju p.29
6.1.2 Controle - Brincadeiras que trabalham a coordenação motora dos participantes.
ex1: Panelinha ou violinha vol.VI pag.116*
ex2: Borboletas e flores Medeiros, Ethel e Machado, Eliete. Jogos para jardins de infância. p.33,34.
6.1.3 Atenção - Brincadeiras que trabalham a atenção e percepção dos participantes.
ex1: Contrário vol.III pag.89*
ex2: Onde está o chocalho? Medeiros, Ethel e Machado, Eliete. Jogos para jardins de infância. p.104,105.
6.2 Com objeto
6.2.1 Memória
ex1: Tampinha de garrafa vol.VI pag.253*
ex2: Paliteiro Campos, Leonor. Toca a brincar. p.71 a 74
6.2.2 Controle
ex1: Jogo do papão vol.III pag.131*
ex2: Futebol de botão Kishimoto, T.M. vol4 p.02
6.2.3 Atenção
ex1: Anelzinho, Passar anel vol.VI pag.14*
7 BRINCADEIRAS COM PARTES DO CORPO
7.1 Sem objeto
ex1: Estátua vol.V pag.102*
ex2: Palmada Medeiros, Ethel B. Jogos para recreação infantil. p.168
7.2 Com objeto
ex1: Bambolê vol.II pag.187*
ex2: Petelecho Rodrigues, Anna A. Rodas, brincadeiras e costumes. p.163
7.3 Com música
ex1: Rei, soldado vol.I pag.13*
ex2: Pam! Pam! Pam! Rodrigues, Anna A. Rodas, brincadeira e costumes. p.157
8 JOGOS PARA TIRAR A SORTE
Formas de sorteio, geralmente usadas para a escolha de participantes.
8.1 Sem objeto
ex1: Par ou ímpar vol.III pag.189*
ex2: Fórmulas de contas Ferrara, Maria Amorim. Como brincam as crianças mineiras. p.36
8.2 Com objeto
ex1: Palitinhos vol.II pag.13*
ex2: Malmequer Kishimoto, T.M. vol2 p.61
9 JOGOS DE FAZ DE CONTA
Brincadeiras em que os participantes imitam situações, animais, etc.
9.1 Sem obejto
ex1: A galinha e os pintinhos vol.II pag.89*
ex2: Passeio ao jardim zoológico Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.208
9.2 Com objeto
ex1: As fitas vol.VIII pag.304*
ex2: Parceiros célebres Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.386
9.3 Dramatização - brincadeiras de faz de conta com roteiro
ex1: Abobrinha vol.VI pag.110*
ex2: Gambá e as galinhas Kishimoto, T.M. p.216 vol. IV
10 JOGOS DE CONSTRUÇÃO
Jogos que pressupõem a construção de um briquedo.
10.1 Material Não Estruturado (argila, areia, tecido, etc)
ex1: Pandorga cad. 4 pag. 69**
ex2: Reco-reco UEFS Alegria de construir e brincar. p.39
10.2 Material Estruturado ( Peças Lego, etc. )
10.2.1 No plano (gráfico)
11 TRATOS
Brincadeiras em que os participantes executam ordens previamente combinadas, podendo ser estabelecido um trato permanente.
11.1 Sem objeto
ex1: Boca de forno vol.VI pag.50*
ex2: Fantasma Kishimoto, T.M. vol5 p.139
11.2 Com objeto
ex1: Bente-que-bente-ó-frade vol.VI pag.105*
ex2: Fotografias em colher Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.217
12 JOGOS DE RACIOCÍNIO
12.1 Sem objeto

12.2 Com objeto
ex1: Jogo da velha vol.VI pag.138*
ex2: Banco Russo Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.341
13 TROTE
Brincadeiras em que um dos participantes é enganado de alguma forma para divertir os outros participantes.
13.1 Sem objeto
ex1: Enganei o bobo vol.V pag.213*
ex2: Eu também Caderno 13 p.73
13.2 Com objeto
ex1: O assobio vol.VIII pag.298*
ex2: Faça como eu faço
14 JOGOS EDUCATIVOS
Jogos que se desenvolvem em torno de uma proposta educativa.
14.1 Sem objeto
14.1 1 Língua Portuguesa
ex1: ABC vol.VI pag 112*
ex2: Formando palavras Smith, grace B. Horas Sociais p.59,60
14.1.2 Matemática
ex1: Serra, serra, serrador vol.III pag.91*
ex2: Quantos dedos? Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.06
14.1.3 Estudos Sociais
ex: Cadeia Geográfica Caderno 9 p.170
14.1.4 Ciências e Saúde
ex: Ar, terra e mar. Medeiros, Ethel e machado Eliete. Jogos para jardins de infância. p.89,90
14.2 Com objeto
14.2.1 Língua Portuguesa
ex1: Forca vol.VIII pag.87*
ex2: Barquinha carregadinha. Rodrigues, Augusta. Rodas, brincadeiras e costumes. p.172
14.2.2 Matemática
ex1: Estafeta ao quadro negro cad.2 pag.181**
14.2.3 Estudos Sociais
ex: Quem disse isso? Caro, Nina...Jogos, passatempos e habilidades. p.295
14.2.4 Ciências e Saúde
14.2.5 Educação Artística
15 RECORTES AFINS
15.1 Reportagens de jornais, revistas, etc...
15.2Notas e Trechos de livros, enciclopédias, etc...
16 HISTÓRIA DOS JOGOS
16.1 Origem
ex1: Papagaio, pipa arraia cad.12 pag.1**
ex2: A formiguinha. Rodrigues, anna Augusta. Rodas, brincadeiras e costumes. p.20
16.2 Registros de época
ex1: Porque minha mãe destruiu meus brinquedos ? cad.12 pag.92**
ex2: Bodoque3. Importância e necessidade de recreação. Autores diversos. p.49
17 DIVERSAS
Brincadeiras que não se enquadram em nenhuma classificação.
17.1 sem objeto
ex1: Berlinda vol.III pag 82*
ex2: Os assobiadores. Caro, Nina. Jogos, passatempos e habilidades. p.215
17.2 com objeto
ex1: Assoprar folha vol.VII pag.59*
ex2: Bambá. Kishimoto, T.M. vol2 p.71,71
BIBLIOGRAFIA:
* KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Tradicionais Infantis do Brasil. FEUSP, São Paulo, 1992, 8 volumes.
** BATISTA, Maria Aparecida Camargo. Apostilas Labrimp-FEUSP.
http://www2.fe.usp.br/estrutura/index_labrimp.htm