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domingo, 25 de março de 2018
lembrancinha em homenagem ao Dia do Circo
Labels:
Dia do Circo
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
Contato:
E-mail: pedagogaclaudinha@gmail.com
site; http://canalpedagogico.blogspot.com
quinta-feira, 22 de março de 2018
Atividade coletiva com o tema Dia Mundial da Água
Labels:
Água
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas)
no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a
discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas
porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do
planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca
quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é
potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das
fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo
contaminada, poluída e
degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante,
pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande
parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial
da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão,
análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver
tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art.
1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada
povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente
responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Frases
sobre o Dia Mundial da Água:
-
Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.
-
O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.
-
Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.
-
O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir:
vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
-
Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.
Você
sabia?
-
A Unesco estabeleceu que 2013 é o Ano Internacional de Cooperação pela Água.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_mundial_da_agua.htm
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Água
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
Contato:
E-mail: pedagogaclaudinha@gmail.com
site; http://canalpedagogico.blogspot.com
terça-feira, 6 de março de 2018
Cartaz Dia Mundial da Água
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Dia da Água
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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segunda-feira, 5 de março de 2018
projeto didático "Eu e minha Família"
PROJETO
DIDÁTICO “EU E MINHA FAMÍLIA”
INSTITUIÇÃO:
TURMA: Maternal II A/C
TURNOS: Matutino e Vespertino
PROFª:
DIREÇÃO:
COORDENAÇÃO:
INÍCIO DO PROJETO: TÉRMINO DO PROJETO:
EIXOS DE CONHECIMENTO: Linguagem Oral/Escrita,
Movimento, Identidade/Autonomia.
CONTEÚDOS: Nome próprio, Família (conceito
e membros), estrutura familiar e suas características (diferentes tipos de famílias).
JUSTIFICATIVA:
A família é o primeiro ponto de referência para a
criança, assim também a sua casa. A escola entra na vida dela ampliando sua
noção de espaço e seu sentimento de integração ao mundo. Este tema
visa promover a interação escola/família, estimulando o desenvolvimento
de sentimentos como carinho, amor e respeito ao próximo tanto em casa, como na
escola. Este projeto será desenvolvido a fim de tentar identificar e
superar os desafios, trabalhando na criança a afetividade e a importância deste
sentimento no convívio familiar e escolar, buscando na interação entre ambas as
partes, uma formação das crianças como seres cidadãos. Este projeto ainda
visa, proporcionar à criança a apropriação de sua identidade,
conhecendo a história e o significado de seu nome, a construção de outros
valores de vida, como também, compreender os diferentes tipos de família que
existem, e os membros que a compõem.
OBJETIVO
GERAL:
Propiciar à criança a reflexão de sua estrutura
familiar e o conhecimento da estrutura de outras famílias, e o
relacionamento entre as pessoas de sua família e com as demais pessoas que a
rodeiam, oportunizando atividade que despertem o respeito e o
interesse pelos diferentes grupos familiares, como também a suas
características físicas.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
-
Reconhecer e valorizar os membros da família;
-
Dramatizar as famílias através de brincadeira de casinha;
-
Identificar dados pessoais relacionados à sua pessoa;
-
identificar as suas características físicas (cor cabelo, cor da pele, altura,
nome, idade etc...);
-
Identificar e registrar os dados sobre sua vida;
-
Compreender a história de seus colegas a partir de sua própria história;
- Pesquisar a história do seu nome;
- Identificar as pessoas de sua família;
- Assistir desenhos de famílias em diferentes períodos históricos;
- Pesquisar a história do seu nome;
- Identificar as pessoas de sua família;
- Assistir desenhos de famílias em diferentes períodos históricos;
-
Produzir desenhos e pinturas representando o papel de cada um na família;
-
Aprender a resolver os conflitos por meio do diálogo e de situações problemas
sabendo ouvir e respeitar os outros;
- Orientar
as crianças sobre os direitos e deveres de cada um (na família e na
escola);
CONTEÚDOS:
- Eu e minha
Família;
- Números de membros na
família;
- Nome,sobrenome e idade;
- Noções de quantidade;
- A história do nome e os
significados;
- Tipos de família;
- Vínculos afetivos
METODOLOGIA
( ESTRATÉGIAS DE ENSINO)
As atividades durante este projeto serão realizadas
de forma coletiva e individual com os estudantes. Algumas atividades serão
realizadas em sala e outras extraclasse. Serão realizadas diversas atividades relacionadas
com o tema em destaque conforme etapas abaixo.
1ª
Semana:
- Conversação: (Conversar
sobre as semelhanças e diferenças de cada um, se aprofundando no assunto
eu e minha família. Levar as crianças a perceberem que não existe um modelo de
família. Ressaltar o respeito às diferenças existentes, os hábitos e
comportamentos dos diversos tipos de família);
- Fazer uma pesquisa em casa sobre os dados da
criança: dados de quando nasceu e dados atuais para serem utilizados e
comparados durante as atividades por meio de fichas (atividade de casa no caderno).
- Contação
de histórias relacionadas com o tema “Família” tais como: O Livro da Família
Autor: Todd Parr.
-Cantigas
e músicas sobre a família;
- Atividades de pinturas e colagem (mãozinha com a foto do rosto de cada criança trabalhando o eixo de conhecimento “identidade pessoal” (no papel pardo).
- Atividades de pinturas e colagem (mãozinha com a foto do rosto de cada criança trabalhando o eixo de conhecimento “identidade pessoal” (no papel pardo).
2ª semana
- Formar uma roda para dialogar com as crianças o
resultado da pesquisa em casa, e assim fazer
uma comparação com as semelhanças
e diferenças entre eles, observando as mãozinhas e rostinhos de cada um na
atividade realizada anterior.
- Ouvir e trabalhar a música com o tema “Gente tem
Sobrenome” do TOQUINHO;
- Diálogos e debates: Quem sou eu? De onde vim?
Para onde vou? O que quero para o meu futuro?
- Assistir filmes relacionados com o tema
“Família”.
- Atividades de pintura e colagem com o tema.
- Conto infantil “Cachinhos de Ouro e os Três Ursos”.
3ª Semana
- Propor as crianças que contem para os colegas
como é o dia-a-dia de sua família, quais são os hábitos em casa, se ajudam em
alguma tarefa caseira, se há tarefas que só os adultos realizam, se existe algo
que querem fazer, mas não podem porque é perigoso, se há regras que devem ser
obedecidas em casa como: colocar no lugar o que tirou, guardar os brinquedos,
horário para assistir televisão etc..(sugerir que comparem se há atividades
comuns a todas as famílias). Ressaltar a importância da colaboração entre todos
os membros da família nas tarefas diárias.
- Resgatar através de histórias o valor da família;
- Discutir o desempenho de cada
membro da família, as diferenças e semelhanças por meio de pinturas;
- Construir painéis com gravuras dos diferentes
tipos de família;
- Confeccionar cartazes com tinta guache sobre a
história " O livro da família"
RECURSOS DIDÁTICOS:
Sulfite, tesoura, cola, fita adesiva, EVA, TNT,
papel pardo, pen drive, aparelho de som, DVD, aparelho de televisão, lápis de
cor, giz de cêra, massinha de modelar, crepom, revistas, CDs, livrinhos de
histórias infantis etc.
CULMINÂNCIA
Será feita uma exposição das atividades realizadas
durante o projeto para as demais turmas do CMEI.
AVALIAÇÃO
A
avaliação será por meio de registro do desenvolvimento da aprendizagem e da
participação dos estudantes frente às atividades propostas durante a execução
do projeto.
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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quinta-feira, 1 de março de 2018
Cartaz com o tema Dia do Circo
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Dia do Circo
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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E-mail: pedagogaclaudinha@gmail.com
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Letras cantigas infantis
A barata
A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma só
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem
um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que usa
Um perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
A Canoa Virou
A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar Siriri pra cá,
siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Adoletá
Adoletá Lepeti Peti Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar. (Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
E depooois não vá dizer
Que vocêêê já me esqueceu (bis)
Ai bota aqui
ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
E vou chegaaar nesse seu corpo
Um abraaaço quero eeu (bis)
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
Agora queee estamos juntinhos
Me dá um abraaaço e um beijinho
***********************
Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Não atire o pau gato - to
Porque isso so,so
Não se faz, faz, faz
O gatinho nho, nho
É nosso amigo, go go
Não devemos maltratar
Os animais Miau!
**************************
Bão, balalão
Bão balalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão
**************************
Borboletinha
Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo cambalhotas,
Só para mim.
Poti, poti, Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
**************************
Cai, Cai, Balão
Cai, cai, balão!
Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não!
Não cai, não!
Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!
*************************
Carneirinho
Carneirão Carneirinho,
carneirão, neirão, neirão,
Olhai pro céu,
olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor, senhor, senhor,
Para todos se ajoelharem.
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor, senhor, senhor,
Para todos se levantarem.
******************************
Chapeuzinho vermelho
Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces para a vovozinha
Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal passeia aqui por perto
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Ciranda, Cirandinha
Ciranda, Cirandinha, vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.
O anel que tu me destes, era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas, era pouco e se acabou.
Por isso menina entre dentro desta roda, diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
*****************************
Todo mundo se admira de macaca fazer renda,
eu já vi uma perua,
ser caixeira de uma venda.
****************************
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho entrar
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Meu potinho de melado
Meu cestinho de cará
Quem quiser comer comigo
Fecha a porta e venha cá
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Atirei uma pedra n´água
De pesada foi ao fundo
E os peixinhos responderam
Sai pra lá seu sujo esmundo
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
***************************
De marré
Eu sou pobre,pobre,pobre de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobrede marré, deci
Eu sou rica, rica,ricade marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,ricade marré,deci
Quero uma de vossas filhas de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas de marré, deci
Escolha a que quiser de marré, marré, marré
Escolha a que quiserde marré, deci
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobrede marré, deci
Eu sou rica,rica,ricade marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,ricade marré, deci
Eu quero a (nome da criança) de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança) de marré, deci
Que Oficio darás a elade marré, marré, marré
Que Oficio darás a elade marré, deci
Dou Oficio de chapeleira de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleirade marré, deci
Este Oficio não me agradade marré, marré, marré
Este Oficio não me agradade marré, deci
Dou Oficio de costureirade marré, marré, marré
Dou Oficio de costureirade marré, deci
Este Oficio já me servede marré, marré, marré
Este Oficio já me servede marré, deci (Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passapara a fileira da "rica" , este processose dá até a ultima criança "pobre" passar paraa fileira da "rica". E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei ricade marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei ricade marré, deci(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobrede marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobrede marré,deci
Dizei, senhora viúva
*************************************
Dizei, senhora viúva,
Com quem quereis se casar,
Se casar, se casar,
Se é com o filho do conde,
Se é com seu general,
General, general.
***************************
Dona aranha
Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
E o sol já vem surgindo
E a dona aranha
Na parede vai subindo
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente
. .................................
Era uma casa
Era uma casa muito engraçada,
não tinha teto, não tinha nada.
Ninguém podia, entrar nela não,
porque na casa, não tinha chão.
Ninguém podia dormir na rede,
porque na casa, não tinha parede.
Ninguém podia fazer pipi
porque penico, não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero,
na Rua dos Bobos, número zero.
*****************************
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.
*********************************
Esta rua
Esta rua, esta rua tem um bosque,
que se chama, que se chama Solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo,
que roubou, que roubou meu coração.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque tu roubaste o meu também.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque, é porque te quero bem.
Se esta rua, se esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladriar,
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,
Para o meu, para o meu amor passar.
................................................................
Gata pintada
Gata pintada
Quem te pintou?
Foi uma velhinha
Que por aqui passou.
Em tempo de areia
Fazia poeira
Pega essa lagarta
Pela ponta da orelha
***************************
Gatinha parda
Ah, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha
Você sabe? Você sabe? Você viu?
Eu não vi a tal gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa Picapau.
.............................................................................
Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
5,6 indiozinhos
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote.
Foram navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou (Repete: 1,2,3 indiozinhos...)
****************************************************
Linda roseira
A mão direita tem uma roseira
A mão direita tem uma roseira
Que dá flor na primavera
Que dá flor na primavera
Entrai na roda, ó linda roseira
Entrai na roda, ó linda roseira
Abraçai a mais faceira
Abraçai a mais faceira
A mais faceira eu não abraço
A mais faceira eu não abraço
Abraço a boa companheira
Abraço a boa companheira
**************************
Marcha soldado
Marcha soldado cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel
O quartel pegou fogo
O bombeiro deu sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional
******************************
A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma só
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que tem
um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura
Rá, rá, ra Ró, ró, ró
Ela tem é uma só
A barata diz que usa
Um perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
A Canoa Virou
A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.
Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar Siriri pra cá,
siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Adoletá
Adoletá Lepeti Peti Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar. (Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).
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Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
E depooois não vá dizer
Que vocêêê já me esqueceu (bis)
Ai bota aqui
ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
E vou chegaaar nesse seu corpo
Um abraaaço quero eeu (bis)
Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)
Agora queee estamos juntinhos
Me dá um abraaaço e um beijinho
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Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Não atire o pau gato - to
Porque isso so,so
Não se faz, faz, faz
O gatinho nho, nho
É nosso amigo, go go
Não devemos maltratar
Os animais Miau!
**************************
Bão, balalão
Bão balalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão
**************************
Borboletinha
Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.
Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo cambalhotas,
Só para mim.
Poti, poti, Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
**************************
Cai, Cai, Balão
Cai, cai, balão!
Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não!
Não cai, não!
Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!
*************************
Carneirinho
Carneirão Carneirinho,
carneirão, neirão, neirão,
Olhai pro céu,
olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor, senhor, senhor,
Para todos se ajoelharem.
Carneirinho, carneirão, neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor, senhor, senhor,
Para todos se levantarem.
******************************
Chapeuzinho vermelho
Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces para a vovozinha
Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal passeia aqui por perto
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau
Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança
@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Ciranda, Cirandinha
Ciranda, Cirandinha, vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.
O anel que tu me destes, era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas, era pouco e se acabou.
Por isso menina entre dentro desta roda, diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
*****************************
Todo mundo se admira de macaca fazer renda,
eu já vi uma perua,
ser caixeira de uma venda.
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Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho entrar
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Meu potinho de melado
Meu cestinho de cará
Quem quiser comer comigo
Fecha a porta e venha cá
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
Atirei uma pedra n´água
De pesada foi ao fundo
E os peixinhos responderam
Sai pra lá seu sujo esmundo
Criola, la Criola, la, la, la Criola, la
Não sou eu quem caio lá
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De marré
Eu sou pobre,pobre,pobre de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobrede marré, deci
Eu sou rica, rica,ricade marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,ricade marré,deci
Quero uma de vossas filhas de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas de marré, deci
Escolha a que quiser de marré, marré, marré
Escolha a que quiserde marré, deci
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobrede marré, deci
Eu sou rica,rica,ricade marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,ricade marré, deci
Eu quero a (nome da criança) de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança) de marré, deci
Que Oficio darás a elade marré, marré, marré
Que Oficio darás a elade marré, deci
Dou Oficio de chapeleira de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleirade marré, deci
Este Oficio não me agradade marré, marré, marré
Este Oficio não me agradade marré, deci
Dou Oficio de costureirade marré, marré, marré
Dou Oficio de costureirade marré, deci
Este Oficio já me servede marré, marré, marré
Este Oficio já me servede marré, deci (Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passapara a fileira da "rica" , este processose dá até a ultima criança "pobre" passar paraa fileira da "rica". E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)
Eu de pobre fiquei ricade marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei ricade marré, deci(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)
Eu de rica fiquei pobrede marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobrede marré,deci
Dizei, senhora viúva
*************************************
Dizei, senhora viúva,
Com quem quereis se casar,
Se casar, se casar,
Se é com o filho do conde,
Se é com seu general,
General, general.
***************************
Dona aranha
Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
E o sol já vem surgindo
E a dona aranha
Na parede vai subindo
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente
. .................................
Era uma casa
Era uma casa muito engraçada,
não tinha teto, não tinha nada.
Ninguém podia, entrar nela não,
porque na casa, não tinha chão.
Ninguém podia dormir na rede,
porque na casa, não tinha parede.
Ninguém podia fazer pipi
porque penico, não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero,
na Rua dos Bobos, número zero.
*****************************
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.
*********************************
Esta rua
Esta rua, esta rua tem um bosque,
que se chama, que se chama Solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo,
que roubou, que roubou meu coração.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque tu roubaste o meu também.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque, é porque te quero bem.
Se esta rua, se esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladriar,
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,
Para o meu, para o meu amor passar.
................................................................
Gata pintada
Gata pintada
Quem te pintou?
Foi uma velhinha
Que por aqui passou.
Em tempo de areia
Fazia poeira
Pega essa lagarta
Pela ponta da orelha
***************************
Gatinha parda
Ah, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha
Você sabe? Você sabe? Você viu?
Eu não vi a tal gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa Picapau.
.............................................................................
Indiozinhos
1,2,3 indiozinhos
5,6 indiozinhos
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote.
Foram navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou (Repete: 1,2,3 indiozinhos...)
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Linda roseira
A mão direita tem uma roseira
A mão direita tem uma roseira
Que dá flor na primavera
Que dá flor na primavera
Entrai na roda, ó linda roseira
Entrai na roda, ó linda roseira
Abraçai a mais faceira
Abraçai a mais faceira
A mais faceira eu não abraço
A mais faceira eu não abraço
Abraço a boa companheira
Abraço a boa companheira
**************************
Marcha soldado
Marcha soldado cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel
O quartel pegou fogo
O bombeiro deu sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional
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musicalidade
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
Contato:
E-mail: pedagogaclaudinha@gmail.com
site; http://canalpedagogico.blogspot.com
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
sugestão lembrancinha volta às aulas
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lembrancinhas
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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domingo, 1 de outubro de 2017
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica. Aplica-se à educação escolar, tal como a
define o § 1º do art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e indica conhecimentos e
competências que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo
da escolaridade. Orientada pelos princípios éticos, políticos e
estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Básica (DCN)2, a BNCC soma-se aos propósitos que direcionam a educação
brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbitos federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação, isto é, da garantia do direito dos alunos a aprender e a se desenvolver, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania.
Os marcos legais que embasam a BNCC
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, determina que
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
Além disso, a carta constitucional já orienta para a definição de uma base nacional comum curricular ao estabelecer, no art. 210, que “Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988).
Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no inciso IV de seu art. 9º, afirma que cabe à União
Estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).
Nesse artigo, a LDB deixa claros dois conceitos decisivos para todo o desenvolvimento da questão curricular no Brasil. O primeiro, já antecipado pela Constituição, estabelece a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso em matéria curricular: as competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos. O segundo se refere ao foco do currículo. Ao dizer que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências, a LDB orienta para a definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados. Essas são duas noções fundantes da BNCC.
A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no art. 26 da LDB, que determina que
Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).
Essa orientação induziu à concepção do conhecimento curricular contextualizado na realidade local, social e individual da escola e do seu alunado, que foi o norte das diretrizes curriculares traçadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ao longo da década de 1990, bem como de sua revisão e substituição nos anos 2000.
Em 2010, o CNE promulgou novas DCN, ampliando e organizando o conceito de contextualização, como “a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade”, conforme destaca o Parecer CNE/CEB nº 7/20104.
Em 2014, a Lei nº 13.005/20145 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera a necessidade de
estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa [União, estados, Distrito Federal e municípios], diretrizes pedagógicas para a Educação Básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano dos ensinos fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL, 2014; ênfase adicionada).
Consoante aos marcos legais anteriores, o PNE reitera a importância de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na aprendizagem como estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades (meta 7).
[…]
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
1.Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
2.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3.Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4.Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5.Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
6.Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e se apropriar de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7.Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8.Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
9.Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Ao definir essas dez competências, a BNCC assume que a “Educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)6. Tais competências representam um “chamamento à responsabilidade que envolve a ciência e a ética”, devendo constituir-se em instrumentos para que a sociedade possa “recriar valores perdidos ou jamais alcançados” (BRASIL, 2013)7. Em síntese, esse conjunto de competências explicita o compromisso da educação brasileira com a formação humana integral e com a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Nessa mesma direção, cumpre reiterar que a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) reconhecem que crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e recomendam proteção especial face a mensagens ou imagens impróprias ou abusivas ao seu entendimento e vulnerabilidade psicológica. A Educação Básica, em todas as suas Etapas (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), deve respeitar esses limites normativos e orientar as famílias segundo esse entendimento.
Estrutura da BNCC
Em conformidade com os fundamentos pedagógicos apresentados na Introdução deste documento, a BNCC está estruturada de modo a explicitar as competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade.
A seguir, apresenta-se a estrutura geral da BNCC e, nas páginas seguintes, passa-se ao detalhamento dos elementos que compõem a estrutura da BNCC para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
Também se esclarece como as aprendizagens estão organizadas em cada uma dessas etapas e se explica a composição dos códigos alfanuméricos criados para identificar tais aprendizagens.
Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo de experiências se organiza em três colunas — relativas aos grupos de faixas etárias —, nas quais estão detalhados os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Em cada linha da coluna, os objetivos definidos para as diferentes faixas etárias se referem a um mesmo aspecto do campo de experiências, conforme ilustrado a seguir.
Como é possível observar no exemplo apresentado, cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um código alfanumérico cuja composição é explicada a seguir:
Segundo esse critério, o código EI02TS01 se refere ao primeiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo de experiências Traços, sons, cores e formas para as crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses.
Nos textos de apresentação, cada área de conhecimento explicita seu papel na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental e destaca particularidades para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Ensino Fundamental – Anos Finais, considerando tanto as características do alunado quanto as especificidades e demandas pedagógicas dessas fases da escolarização.
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.
Respeitando as muitas possibilidades de organização do conhecimento escolar, as unidades temáticas definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim como cada objeto de conhecimento se relaciona a um número variável de habilidades, conforme ilustrado a seguir.
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares. Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada estrutura, conforme ilustrado no exemplo a seguir, de História (EF06HI14).
Os modificadores devem ser entendidos como a explicitação da situação ou condição em que a habilidade deve ser desenvolvida, considerando a faixa etária dos alunos. Ainda assim, as habilidades não descrevem ações ou condutas esperadas do professor, nem induzem à opção por abordagens ou metodologias. Essas escolhas estão no âmbito dos currículos e dos projetos pedagógicos, que, como já mencionado, devem ser adequados à realidade de cada sistema ou rede de ensino e a cada instituição escolar, considerando o contexto e as características dos seus alunos.
Nos quadros que apresentam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas para cada ano (ou bloco de anos), cada habilidade é identificada por um código alfanumérico cuja composição é a seguinte:
Segundo esse critério, o código EF67EF01, por exemplo, refere-se à
primeira habilidade proposta em Educação Física no bloco relativo ao 6º e
7º anos, enquanto o código EF04MA10 indica a décima habilidade do 4º
ano de Matemática.
O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental.
Vale destacar que o uso de numeração sequencial para identificar as habilidades de cada ano ou bloco de anos não representa uma ordem esperada das aprendizagens no âmbito daquele ano ou bloco de anos. A progressão das aprendizagens, que se explicita na comparação entre os quadros relativos a cada ano (ou bloco de anos), pode tanto estar relacionada aos processos cognitivos em jogo — sendo expressa por verbos que indicam processos cada vez mais ativos ou exigentes — quanto aos objetos de conhecimento — que podem apresentar crescente sofisticação ou complexidade — ou, ainda, aos modificadores — que, por exemplo, podem fazer referência a contextos mais familiares aos alunos e, aos poucos, expandir-se para contextos mais amplos.
Também é preciso enfatizar que os critérios de organização das habilidades descritos na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. A forma de apresentação adotada na BNCC tem por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam na Educação Básica, fornecendo orientações para a elaboração de currículos em todo o País, adequados aos diferentes contextos.
[…]
A Educação Infantil no contexto da Educação Básica
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem em uma situação de socialização estruturada.
As creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar — especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação.
Nessa direção e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu art. 4º, definem a criança como “sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (BRASIL, 2009): seres que, em suas ações e interações com os outros e com o mundo físico, constroem e se apropriam de conhecimentos.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu art. 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e as brincadeiras, experiências por meio das quais as crianças podem construir e se apropriar de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar as interações e brincadeiras entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a se sentirem provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e os mundos social e natural.
Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos; sua imaginação; sua criatividade; e suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos e elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos, assimila valores, constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com os mundos físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, reitera a importância e necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
As aprendizagens se tornam mais complexas à medida que a criança cresce, requerendo a organização das experiências e vivências em situações estruturadas de aprendizagem. Uma intenção educacional preside as práticas de orientação da criança para o alimentar-se, vestir-se, higienizar-se, brincar, desenhar, pintar, recortar, conviver com livros e escutar histórias, realizar experiências, resolver conflitos e trabalhar com outros. A construção de novos conhecimentos implica, por parte do educador, selecionar, organizar, refletir, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações.
A intencionalidade do processo educativo pressupõe o monitoramento das práticas pedagógicas e o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças. O monitoramento das práticas pedagógicas se fundamenta na observação sistemática, pelo educador, dos efeitos e resultados de suas ações para as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a fim de aperfeiçoar ou corrigir suas práticas, quando for o caso. O acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento se dá pela observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo — suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras” ou “imaturas”.
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil
Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e brincadeiras como eixos estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos de faixas etárias, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na prática pedagógica.
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental
A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – anos iniciais também são importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção, a BNCC apresenta as sínteses das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências, para que as crianças tenham condições favoráveis para ingressar no Ensino Fundamental. Essas sínteses devem ser compreendidas como elementos balizadores e indicadores de objetivos a serem explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbitos federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação, isto é, da garantia do direito dos alunos a aprender e a se desenvolver, contribuindo para o desenvolvimento pleno da cidadania.
Os marcos legais que embasam a BNCC
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 205, determina que
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
Além disso, a carta constitucional já orienta para a definição de uma base nacional comum curricular ao estabelecer, no art. 210, que “Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” (BRASIL, 1988).
Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no inciso IV de seu art. 9º, afirma que cabe à União
Estabelecer, em colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).
Nesse artigo, a LDB deixa claros dois conceitos decisivos para todo o desenvolvimento da questão curricular no Brasil. O primeiro, já antecipado pela Constituição, estabelece a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso em matéria curricular: as competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos. O segundo se refere ao foco do currículo. Ao dizer que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências, a LDB orienta para a definição das aprendizagens essenciais, e não apenas dos conteúdos mínimos a ser ensinados. Essas são duas noções fundantes da BNCC.
A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no art. 26 da LDB, que determina que
Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).
Essa orientação induziu à concepção do conhecimento curricular contextualizado na realidade local, social e individual da escola e do seu alunado, que foi o norte das diretrizes curriculares traçadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ao longo da década de 1990, bem como de sua revisão e substituição nos anos 2000.
Em 2010, o CNE promulgou novas DCN, ampliando e organizando o conceito de contextualização, como “a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade”, conforme destaca o Parecer CNE/CEB nº 7/20104.
Em 2014, a Lei nº 13.005/20145 promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), que reitera a necessidade de
estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa [União, estados, Distrito Federal e municípios], diretrizes pedagógicas para a Educação Básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos(as) alunos(as) para cada ano dos ensinos fundamental e Médio, respeitadas as diversidades regional, estadual e local (BRASIL, 2014; ênfase adicionada).
Consoante aos marcos legais anteriores, o PNE reitera a importância de uma base nacional comum curricular para o Brasil, com o foco na aprendizagem como estratégia para fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades (meta 7).
[…]
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
1.Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os mundos físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
2.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3.Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4.Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5.Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
6.Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e se apropriar de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7.Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8.Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
9.Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Ao definir essas dez competências, a BNCC assume que a “Educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)6. Tais competências representam um “chamamento à responsabilidade que envolve a ciência e a ética”, devendo constituir-se em instrumentos para que a sociedade possa “recriar valores perdidos ou jamais alcançados” (BRASIL, 2013)7. Em síntese, esse conjunto de competências explicita o compromisso da educação brasileira com a formação humana integral e com a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Nessa mesma direção, cumpre reiterar que a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) reconhecem que crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e recomendam proteção especial face a mensagens ou imagens impróprias ou abusivas ao seu entendimento e vulnerabilidade psicológica. A Educação Básica, em todas as suas Etapas (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), deve respeitar esses limites normativos e orientar as famílias segundo esse entendimento.
Estrutura da BNCC
Em conformidade com os fundamentos pedagógicos apresentados na Introdução deste documento, a BNCC está estruturada de modo a explicitar as competências que os alunos devem desenvolver ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade.
A seguir, apresenta-se a estrutura geral da BNCC e, nas páginas seguintes, passa-se ao detalhamento dos elementos que compõem a estrutura da BNCC para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
Também se esclarece como as aprendizagens estão organizadas em cada uma dessas etapas e se explica a composição dos códigos alfanuméricos criados para identificar tais aprendizagens.
Portanto, na Educação Infantil, o quadro de cada campo de experiências se organiza em três colunas — relativas aos grupos de faixas etárias —, nas quais estão detalhados os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Em cada linha da coluna, os objetivos definidos para as diferentes faixas etárias se referem a um mesmo aspecto do campo de experiências, conforme ilustrado a seguir.
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Ao longo da Educação Básica — na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio —, os alunos devem desenvolver dez
competências gerais, que pretendem assegurar, como resultado do seu
processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral
que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Como é possível observar no exemplo apresentado, cada objetivo de aprendizagem e desenvolvimento é identificado por um código alfanumérico cuja composição é explicada a seguir:
Segundo esse critério, o código EI02TS01 se refere ao primeiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo de experiências Traços, sons, cores e formas para as crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses.
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Na
BNCC, o Ensino Fundamental (assim como o Ensino Médio) está organizado
em quatro áreas do conhecimento8. Essas áreas, como bem aponta o Parecer
CNE/CEB nº 11/20109, “favorecem a comunicação entre os conhecimentos e
saberes dos diferentes componentes curriculares” (BRASIL, 2010). Elas se
intersectam na formação dos alunos, embora se preservem as
especificidades e os saberes próprios construídos e sistematizados nos
diversos componentes.Nos textos de apresentação, cada área de conhecimento explicita seu papel na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental e destaca particularidades para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Ensino Fundamental – Anos Finais, considerando tanto as características do alunado quanto as especificidades e demandas pedagógicas dessas fases da escolarização.
EDUCAÇÃO BÁSICA
COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Cada
área de conhecimento estabelece competências específicas de área, cujo
desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos. Essas
competências explicitam como as dez competências gerais se expressam
nessas áreas.
Nas áreas que abrigam mais de um componente
curricular (Linguagens e Ciências Humanas), também são definidas
competências específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a ser
desenvolvidas pelos alunos ao longo dessa etapa de escolarização.
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal
entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a
articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental –
Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das
experiências dos alunos, considerando suas especificidades.Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas.
Respeitando as muitas possibilidades de organização do conhecimento escolar, as unidades temáticas definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento, assim como cada objeto de conhecimento se relaciona a um número variável de habilidades, conforme ilustrado a seguir.
CIÊNCIAS – 1º ANO
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares. Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada estrutura, conforme ilustrado no exemplo a seguir, de História (EF06HI14).
Os modificadores devem ser entendidos como a explicitação da situação ou condição em que a habilidade deve ser desenvolvida, considerando a faixa etária dos alunos. Ainda assim, as habilidades não descrevem ações ou condutas esperadas do professor, nem induzem à opção por abordagens ou metodologias. Essas escolhas estão no âmbito dos currículos e dos projetos pedagógicos, que, como já mencionado, devem ser adequados à realidade de cada sistema ou rede de ensino e a cada instituição escolar, considerando o contexto e as características dos seus alunos.
Nos quadros que apresentam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas para cada ano (ou bloco de anos), cada habilidade é identificada por um código alfanumérico cuja composição é a seguinte:
O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental.
Vale destacar que o uso de numeração sequencial para identificar as habilidades de cada ano ou bloco de anos não representa uma ordem esperada das aprendizagens no âmbito daquele ano ou bloco de anos. A progressão das aprendizagens, que se explicita na comparação entre os quadros relativos a cada ano (ou bloco de anos), pode tanto estar relacionada aos processos cognitivos em jogo — sendo expressa por verbos que indicam processos cada vez mais ativos ou exigentes — quanto aos objetos de conhecimento — que podem apresentar crescente sofisticação ou complexidade — ou, ainda, aos modificadores — que, por exemplo, podem fazer referência a contextos mais familiares aos alunos e, aos poucos, expandir-se para contextos mais amplos.
Também é preciso enfatizar que os critérios de organização das habilidades descritos na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. A forma de apresentação adotada na BNCC tem por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam na Educação Básica, fornecendo orientações para a elaboração de currículos em todo o País, adequados aos diferentes contextos.
[…]
A Educação Infantil no contexto da Educação Básica
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos afetivos familiares para se incorporarem em uma situação de socialização estruturada.
As creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar — especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação.
Nessa direção e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu art. 4º, definem a criança como “sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (BRASIL, 2009): seres que, em suas ações e interações com os outros e com o mundo físico, constroem e se apropriam de conhecimentos.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu art. 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e as brincadeiras, experiências por meio das quais as crianças podem construir e se apropriar de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar as interações e brincadeiras entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a se sentirem provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e os mundos social e natural.
Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil
• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos; sua imaginação; sua criatividade; e suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos e elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos, assimila valores, constrói conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações com os mundos físico e social não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, reitera a importância e necessidade de imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na pré-escola.
As aprendizagens se tornam mais complexas à medida que a criança cresce, requerendo a organização das experiências e vivências em situações estruturadas de aprendizagem. Uma intenção educacional preside as práticas de orientação da criança para o alimentar-se, vestir-se, higienizar-se, brincar, desenhar, pintar, recortar, conviver com livros e escutar histórias, realizar experiências, resolver conflitos e trabalhar com outros. A construção de novos conhecimentos implica, por parte do educador, selecionar, organizar, refletir, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações.
A intencionalidade do processo educativo pressupõe o monitoramento das práticas pedagógicas e o acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças. O monitoramento das práticas pedagógicas se fundamenta na observação sistemática, pelo educador, dos efeitos e resultados de suas ações para as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a fim de aperfeiçoar ou corrigir suas práticas, quando for o caso. O acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento se dá pela observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo — suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possível evidenciar a progressão ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras” ou “imaturas”.
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil
Na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais compreendem tanto comportamentos, habilidades e conhecimentos quanto vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências, sempre tomando as interações e brincadeiras como eixos estruturantes. Essas aprendizagens, portanto, constituem-se como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos de faixas etárias, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças, conforme indicado na figura a seguir. Todavia, esses grupos não podem ser considerados de forma rígida, já que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças que precisam ser consideradas na prática pedagógica.
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS O EU, O OUTRO E O NÓS
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS ORALIDADE E ESCRITA
CAMPO DE EXPERIÊNCIAS ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
A transição entre essas duas etapas da Educação Básica requer muita atenção, para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – anos iniciais também são importantes para facilitar a inserção das crianças nessa nova etapa da vida escolar.
Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico. Nessa direção, a BNCC apresenta as sínteses das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências, para que as crianças tenham condições favoráveis para ingressar no Ensino Fundamental. Essas sínteses devem ser compreendidas como elementos balizadores e indicadores de objetivos a serem explorados em todo o segmento da Educação Infantil, e que serão ampliados e aprofundados no Ensino Fundamental, e não como condição ou pré-requisito para o acesso ao Ensino Fundamental.
Extraído de: BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 29-mai.-2017.
Veja mais... http://www.construirnoticias.com.br/guia-pratico-da-bncc/
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Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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E-mail: pedagogaclaudinha@gmail.com
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Trabalhando com as cores
Vermelho, azul, amarelo, verde e muito mais. Crianças aprendem mais com o colorido ao seu redor
A arte-educadora Kacianni Ferreira explica que a utilização das cores contribui para o desenvolvimento da criança, principalmente por meio do aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, audição, fala, entre outras funções.
“Como diz o educador e escritor Rubem Alves, devemos dar sabor ao nosso saber e ensinar os alunos a degustarem as coisas. E por que não “degustar” as cores com as crianças? Se dermos sabor às atividades, elas serão realizadas com muito mais alegria e prazer. E é disso que nossas escolas e alunos precisam: de saber com sabor, para aprenderem com gosto e satisfação”, diz ela.
Na Educação Infantil, brinquedos, jogos e brincadeiras são ferramentas pedagógicas. Além dessas ferramentas, é possível mostrar objetos coloridos que estão na sala de aula e na escola, de modo geral, e fazer relação com as cores das coleções (lápis de cor e/ou giz de cera) que elas utilizam, assim como também comparar as cores com elementos da natureza, como o céu, o Sol, a Lua, as estrelas, as nuvens, as árvores, as frutas, os rios ou mares, os passarinhos etc. Em seguida, Kacianni diz que é interessante pedir à criança que expresse o que sentiu, o que aprendeu, por meio da fala, de um gesto, de uma brincadeira, de um desenho etc. Isso aguçará sua curiosidade, imaginação e criatividade, levando a ter mais autoconfiança e autorrealização.
A arte-educadora diz que atividades que relacionam as cores aos mundos imaginário e real da criança são extremamente significativas para elas, portanto, sugere que sejam realizadas constantemente, tanto em ambiente escolar como familiar.
Jogo das caixas coloridas
Separe caixas de sabão em pó, de remédio, palito de dente, palito de fósforo e tampas plásticas. Foram utilizados papéis coloridos (color set ou papel contato). Por meio dessa atividade, as crianças são estimuladas a perceber as cores e a fazer a relação entre objetos grandes e pequenos, além de aprenderem os nomes de duas formas geométricas (quadrado e círculo). Elas devem ser incentivadas a colocar as caixas pequenas, assim como as tampas plásticas, dentro das caixas maiores, de acordo com as cores.
Jogo das letras
Por meio desse jogo, as crianças aprendem a ler brincando, sentindo-se mais estimuladas a também escreverem, o que torna a aprendizagem mais significativa e muito mais saborosa. O professor forma palavras em cada grupo de tampinhas da mesma cor. Cada palavra deve estar em grupos de tampinhas com cores diferentes, pois isso vai facilitar que a criança separe as letras por cor e depois forme a palavra e cole-a no local correspondente em uma folha em que estarão todas elas. Depois disso, o aluno ainda pinta o círculo onde está a palavra da cor correspondente às tampinhas.
Expressão por meio das cores
pelas cores desde a fase inicial da vida. E está comprovado que as cores alegres e vibrantes chamam a sua atenção. Um exemplo disso são os chocalhos coloridos, fixados sobre o berço ou carrinho do bebê. Os chocalhos são excelentes ferramentas para a percepção visual e auditiva da criança entre 5 meses e 12 meses de vida e, às vezes, até mais. Geralmente, as crianças mais ativas são atraídas pelas cores quentes (vermelha, laranja e amarela,) e as mais calmas pelas cores frias, principalmente azul e verde, inclusive, em seus desenhos, podemos perceber a utilização dessas cores com mais frequência. Mas isso não é uma regra. Há crianças que gostam de muitas cores, até mesmo de lilás, cinza, bege, marrom e preto.
Veja mais http://educacaoinfantil.uol.com.br/trabalhando-com-as-cores/
Revista Guia Prático do Professor – Educação Infantil
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Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (1999-2003). Tem experiência na área de Educação. Professora concursada-efetiva pela Prefeitura Municipal de Sidrolândia/MS. Pós-Graduada Especialista em Educação pela UFMS/MEC/UNDIME//UEMS. Pós Graduada Especialista em Coordenação Pedagógica. Neuropsicopedagoga Institucional e Clínica.
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