Balança caixão
Como brincar: Uma criança é o rei e senta-se em um banco qualquer,
chamado de trono. Outra é o servo e apoia o rosto no colo do rei. As demais
formam uma fila atrás do servo, apoiando-se umas nas costas das outras. A fila
balança para um lado e para o outro cantando. O último da fila dá um tapinha
nas costas de quem está na sua frente e se esconde. Isso ocorre sucessivamente,
até chegar a vez do servo, que procura os demais. "Ele precisa ter
paciência para procurar bem. Eu, por exemplo, fiquei bem escondidinho",
diz Nickolas Israilev Lobato, 5 anos.
Letra da
música
Balança caixão
Balança você
Dá um tapa nas costas
E vai se esconder
Balança caixão
Balança você
Dá um tapa nas costas
E vai se esconder
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Chocolate Inglês
Como brincar: Forma-se um círculo colocando uma mão sobre a outra, com as
palmas para cima. Todas cantam, batendo na mão de quem está do lado esquerdo.
Quando a música termina, quem teve a mão tocada por último pisa no pé de quem
está ao seu lado. Se não conseguir, pode piscar discretamente para outro participante
da roda. Este, por sua vez, terá que tentar pisar no pé de outra criança. Essa
tentativa se repete no máximo três vezes e quem leva a pisada sai da roda. A
brincadeira prossegue até restar uma criança.
Variações: Outras versões de chocolate inglês são brincadas pelo país,
com alterações nas regras. Em uma delas, a criança que teve a mão tocada fala o
nome de outra participante do jogo, que pode pisar no pé de quem está ao seu
lado. Em outra, todos dão três passos para trás quando a música termina. Quem
teve a palma da mão tocada dá mais três passos em direção ao colega mais
próximo. Se o alcançar, o colega sai da brincadeira. Há também sutis variações
nas letras das músicas. Em uma delas, ao fim, canta-se: "Dole um, dole
dois, dole três. Chapou, pisou".
Letra da música
Chocolate inglês
Tá na boca do freguês
De primeira qualidade
Chocolate inglês
Tá na boca do freguês
De primeira qualidade
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Cinco Marias
Como brincar: As
"marias" são saquinhos de pano cheios de areia ou pedrinhas colhidas
no próprio local. Há várias fases e ganha quem conseguir ir mais adiante nelas.
Na primeira etapa, as cinco marias são lançadas no chão. A pessoa escolhe uma
delas e a joga para o alto. Com a mesma mão, pega uma das outras quatro que
ficaram no solo e tenta recuperar a que está no ar sem deixá-la cair. Quem
conseguir pegar todas vai para a próxima etapa, na qual tem de pegar duas
marias antes de segurar a que está no alto. Essa sequência segue até a quarta
etapa, na qual o jogador deve recolher quatro peças. Na quinta, todas as marias
são colocadas de volta ao chão. Com uma das mãos, o jogador tem de fazer uma
ponte - com a mão esquerda apoiada no solo pelas pontas do polegar e do
indicador. Aí, joga para cima uma peça, enquanto passa uma de cada vez por
baixo da ponte. Recolhe-se, então, a que está no ar sozinha. Quem errar perde a
vez para o próximo e depois retoma de onde parou. "Minha avó e minha mãe
brincaram de cinco-marias. Eu vou ensinar meus filhos e passar a tradição de
geração em geração", diz Marcela Laís Andrade de Lima, 9 anos, enquanto se
prepara para um arremesso.
Variações: Cinco marias, jogo
das pedrinhas, nente, belisca, capitão, liso, jogo do osso, onente, chocos,
nécara, epotatá (que, em tupi, quer dizer "mão na pedra")... Os nomes
do jogo mudam regionalmente, assim como as regras e a ordem das etapas.
Histórico: Acredita-se que o jogo tem origem na Grécia Antiga. Quando
queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da
pata de carneiro e observavam como eles caíam. Cada lado dos ossinhos tinha um
nome e um valor - a resposta divina às perguntas humanas era interpretada com
base na soma desses números, segundo o livro Giramundo e Outros Brinquedos e
Brincadeiras dos Meninos do Brasil (208 págs., Ed. Terceiro Nome, tel. 11/
3816-0333, 66 reais). A autora, Renata Meirelles, comenta que, com o passar do
tempo, os ossinhos foram substituídos por pedrinhas, sementes e mais
recentemente por saquinhos de tecido recheados com areia ou grãos.
Receita das Cinco Marias
Material
Receita das Cinco Marias
Material
- Retângulos de tecido
- Agulha
- Linha
- Tesoura
- Arroz, areia, pedrinhas ou feijão
Modo de fazer
Recorte cinco retângulos de tecido, se possível de cores diferentes. Cada retângulo deve ter, mais ou menos, 3 centímetros de largura por 4 centímetros de altura. Dobre um dos retângulos no meio e costure as laterais, deixando uma entrada aberta. Pela abertura, preencha o saquinho com areia, arroz, feijão ou outro tipo de semente ou grão. Ele não deve ficar muito cheio. Costure a abertura. Repita a operação com os outros saquinhos.
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Corre Cutia
Como
brincar: Todos devem sentar
no chão, formando um círculo. Uma das crianças corre do lado de fora da roda
com um lenço ou bola na mão, ao ritmo da ciranda (veja letra abaixo). Ao fim da
cantoria, a meninada que está sentada abaixa a cabeça e tapa os olhos com as
mãos. Quem está correndo deixa cair o lenço ou bola atrás de um dos sentados.
Este deve pegar o lenço e correr atrás de quem o deixou. O lugar vazio da roda
é o pique. Quem perde, fica fora da roda e a brincadeira recomeça. Quem é pego
tem de pagar uma prenda, definida pelo grupo.
Letra da música
de noite e de dia
Comendo farinha
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no
chão
Moça (o) bonita (o) do meu coração
Criança: Posso jogar?
Roda: Pode!
Criança: Ninguém vai olhar?
Roda: Não!
É um, é dois e é três!
Moça (o) bonita (o) do meu coração
Criança: Posso jogar?
Roda: Pode!
Criança: Ninguém vai olhar?
Roda: Não!
É um, é dois e é três!
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Galinha, Pintinho e Raposa
Como
brincar: Uma criança é a
galinha e outra, a raposa. As demais são pintinhos e se posicionam a uma
distância de cerca de 4
metros da galinha. A raposa fica entre eles, faminta e
pronta para devorar os pintinhos. Eles, em coro, dizem: "piu, piu,
piu". A galinha chama: "venham cá, meus pintinhos!" Eles, então,
respondem: "tenho medo da raposa!" Ela, por sua vez, demonstra sua
fome com uivos e ruídos. A galinha chama sua ninhada três vezes. No quarto
chamado, os pintinhos correm em disparada, na direção de seus braços. Enquanto
isso, a raposa tenta pegar quantos pintinhos conseguir. Os que conseguirem
tocar a mãe são salvos e voltam a brincar. Quem é pego pela raposa fica em fila
atrás dela e não pode jogar. Ganha a brincadeira aquele que for o último a ser
"devorado" pela raposa. "Gosto de ser a galinha, para ganhar um
monte de abraços", diz Nataly de Pinho Moraes, 8 anos.
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Mãe da Rua
Como
brincar: Os participantes se dividem em dois
grupos. Cada time fica de um lado (se for em uma rua tranquila, fica um em cada
calçada). E quem for a mãe da rua permanece no espaço que há entre eles. Os
participantes têm de atravessar de uma calçada a outra, pulando em um pé só e
fugir da mãe da rua. Quem é pego pode correr com os dois pés e a ajudar a
capturar os demais. O primeiro a ser capturado será a próxima mãe da rua. A
brincadeira termina quando a turma toda for pega.
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Paredão
Como
brincar: Em uma parede ou meio-fio, deve-se construir uma casinha
para cada participante. Elas podem ser feitas com materiais diversos (um tijolo
ou um pedaço de madeira, por exemplo) e devem ser dispostas uma ao lado da
outra. Após a montagem, as crianças são numeradas (cada número se refere a uma
casinha). Com uma bola de material leve, um a um os participantes fazem
arremessos às casinhas tentando acertar qualquer uma. Quando uma casinha é
acertada, a criança com o número correspondente deve correr em direção a ela.
Os demais correm para o lado oposto. Quem está na casinha onde a bola entrou, a
pega e grita "paredão". Em seguida, tem direito a dar três passos e
arremessar em direção a outro participante. Quem for queimado vai para o paredão,
ou seja, se posiciona de costas para o grupo, que lança bolas em sua direção,
mirando as pernas e jogando de leve para não machucar. "Acertar as
casinhas é difícil, mas divertido", diz Yasmin Rodrigues da Silva, 11 anos.
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Rio Vermelho
Como
brincar: Um participante
é escolhido para ser o pegador. Ele permanece no meio da rua ou da quadra e os
demais ficam reunidos em um dos lados. O grupo diz: "Queremos atravessar o
rio vermelho!". E o pegador: "Só se tiverem a minha cor". O grupo,
então, pergunta: "Que cor?". O pegador escolhe um tom e aqueles que o
tiverem - em algum detalhe da roupa ou do sapato - podem atravessar. Os
restantes devem tentar passar para o outro lado também, mas precisarão correr
para escapar do pegador. A brincadeira acaba quando todos forem pegos ou
tiverem atravessado para o outro lado. O primeiro a ser pego é o próximo
pegador.
Referência
http://revistaescola.abril.com.br/brincadeiras-regionais/#Centro-Oeste
me ajudou muito obrigada
ResponderExcluir~lary~
Me ajudou muito em uma pesquisa.
ResponderExcluirVrdd me ajudou tmbn!!! ~ Gabi ~
ResponderExcluirAjudou bastante
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